RETA FINAL
Atenção! A artimanha de tratar a mentira como última cartada da campanha eleitoral é um ato quase que oficialmente repetido.
Como bem observou o ex-presidente Lula, vamos ver, nesta semana “quantas mentiras serão contadas na imprensa. Vocês não têm que acreditar".
A constatação dele ganha mais peso quando contabilizada a idade de um dos mais emblemáticos casos de armação da imprensa contra um candidato à Presidência da República.
É que já fazem 25 anos desde que a Rede Globo forjou provas contra Lula (PT), em 1989, no debate com o presidenciável Fernando Collor (PRN).
Boni, ex-diretor da emissora, assumiu, numa entrevista em 2011, que a tevê manipulou o debate.
Como via a briga entre um homem do povo e uma “autoridade” um ato desleal, Boni conta como deu um ar mais “povão” a Collor.
Além de tirar a gravata, ele usou uma "glicerinazinha" para simular suor, desleixo, no candidato.
Na ocasião, ainda foram colocadas pastas com supostas denúncias a Lula. Documentos estes inexistentes, pois as pastas estavam vazias, além de terem sido posicionadas pela produção.
"Todo candidato que tenta fazer coisas para o povo mais humilde é achincalhado pela elite brasileira", justificou, Lula, a manobra eleitoreira.