De que se defendem ainda, esses Gullar-cansados, Urariano, meu poeta?
Há algo, nessa militância antidemocrática e suicida dos DES-jornais brasileiros, que corrompe tudo, no campo da mídia brasileira, golpista, no Brasil, há 50 anos. Corrompe os DES-jornalistas, os DES-jornais e o DES-jornalismo.
Há algum enigma oculto do Brasil, que permanece oculto de todos, e que só os mais pobres intuem. Só o monstro-multidão intui, conhece, vê. E esse enigma oculto do Brasil é impenetrável para os letrados brasileiros. Todos eles, e não se safa um, ou, pelo menos, não se safa um dos que se deixem publicar nos DES-jornais brasileiros. E esse enigma é apenas parcialmente visível para alguns.
Na multidão -- e só na multidão -- vez ou outra, em 2007, ainda se ouvem falas de decifração desse enigma oculto do Brasil. E a luta, assim, pode continuar e continua. Assim o Brasil elegeu Lula: Lula é o enigma decifrado... mas o Brasil ainda não sabe falar sobre a decifração do enigma.
Enquanto não o decifrarmos completamente, esse enigma oculto do Brasil continuará a corromper todo o jornalismo, os jornalistas e os jornais, no Brasil, nessa militância suicida que se vê hoje, de tantos autoproclamados 'intelectuais' brasileiros, todos tão rapidamente seqüestrados para essa vergonhosa, escandalosa, obscena mídia de DES-jornalão que, no Brasil, é o segundo maior sorvedouro que há, da inteligência viva do Brasil; a mídia de DES-jornalão é o segundo maior sorvedouro da inteligência viva do Brasil, porque o primeiro sorvedouro-ataúde da inteligência viva do Brasil é a DES-universidade que há aqui.
Seja a DES-universidade sejam os DES-jornais, no Brasil-2007, essas vozes-do-enigma são as vozes dessa dita 'elite', mas que também é uma DES-elite. Não há elite cansada. Nunca houve. Não pode haver. Elite é potência, ou não é elite.
Os cansados-2007, que se fazem anunciar, que anunciam o próprio cansaço em anúncios de página inteira no Estadão -- e anúncios pagos pela OAB-SP (e dificilmente se imaginaria DES-elite mais totalmente pirada, tosca, violenta, burra, salafrária, golpista, idiota, simples, simplória, feia, velha-sem-sabedoria-ou-grandeza, no frigir dos ovos) são o avesso de qualquer elite. Vivem hoje escondidos, DES-mostrados... e são os primeiros a não ver o papel patético que fazem, primeiro, frente aos muitos pobres potentes, que estão mudando o Brasil. Mas ainda faltam, aos pobres potentes do Brasil todos os discursos. Temos a potência para transformar, mas ainda não alcançamos a palavra que transforma. Essa luta tem de prosseguir e prossegue. No pasarán!
Escrevi tudo isso, pq Ferreira Gullar já foi um bom poeta. Foi e é importante lembrar que foi. Porque, sem lembrarmos que Gullar já um bom poeta, sim, em 1975, no "Poema Sujo", ficamos sem meios para saber o quanto Gullar deixou de ser. Porque, depois, Gullar sujou-se, ele também, na imundície dos anos ditos 'neoliberais' no Brasil.
Além do mais, a poesia, a importância da poesia, a necessidade urgente, desesperada, absoluta de poesia, sempre, me obriga (ME OBRIGA!) a registrar aqui, O Ferreira Gullar de 1975 que ainda tinha perguntas importantes a fazer, primeiro, a ele mesmo. E que, depois, deixou-se matar, engolido, patético, triste, sem vida, morto, senil, nesse DES-jornalismo patético, triste, sem vida que é o DES-jornalismo, no Brasil-2007.
Há algo, nessa militância antidemocrática e suicida dos DES-jornais brasileiros, que corrompe tudo, no campo da mídia brasileira, golpista, no Brasil, há 50 anos. Corrompe os DES-jornalistas, os DES-jornais e o DES-jornalismo.
Há algum enigma oculto do Brasil, que permanece oculto de todos, e que só os mais pobres intuem. Só o monstro-multidão intui, conhece, vê. E esse enigma oculto do Brasil é impenetrável para os letrados brasileiros. Todos eles, e não se safa um, ou, pelo menos, não se safa um dos que se deixem publicar nos DES-jornais brasileiros. E esse enigma é apenas parcialmente visível para alguns.
Na multidão -- e só na multidão -- vez ou outra, em 2007, ainda se ouvem falas de decifração desse enigma oculto do Brasil. E a luta, assim, pode continuar e continua. Assim o Brasil elegeu Lula: Lula é o enigma decifrado... mas o Brasil ainda não sabe falar sobre a decifração do enigma.
Enquanto não o decifrarmos completamente, esse enigma oculto do Brasil continuará a corromper todo o jornalismo, os jornalistas e os jornais, no Brasil, nessa militância suicida que se vê hoje, de tantos autoproclamados 'intelectuais' brasileiros, todos tão rapidamente seqüestrados para essa vergonhosa, escandalosa, obscena mídia de DES-jornalão que, no Brasil, é o segundo maior sorvedouro que há, da inteligência viva do Brasil; a mídia de DES-jornalão é o segundo maior sorvedouro da inteligência viva do Brasil, porque o primeiro sorvedouro-ataúde da inteligência viva do Brasil é a DES-universidade que há aqui.
Seja a DES-universidade sejam os DES-jornais, no Brasil-2007, essas vozes-do-enigma são as vozes dessa dita 'elite', mas que também é uma DES-elite. Não há elite cansada. Nunca houve. Não pode haver. Elite é potência, ou não é elite.
Os cansados-2007, que se fazem anunciar, que anunciam o próprio cansaço em anúncios de página inteira no Estadão -- e anúncios pagos pela OAB-SP (e dificilmente se imaginaria DES-elite mais totalmente pirada, tosca, violenta, burra, salafrária, golpista, idiota, simples, simplória, feia, velha-sem-sabedoria-ou-grandeza, no frigir dos ovos) são o avesso de qualquer elite. Vivem hoje escondidos, DES-mostrados... e são os primeiros a não ver o papel patético que fazem, primeiro, frente aos muitos pobres potentes, que estão mudando o Brasil. Mas ainda faltam, aos pobres potentes do Brasil todos os discursos. Temos a potência para transformar, mas ainda não alcançamos a palavra que transforma. Essa luta tem de prosseguir e prossegue. No pasarán!
Escrevi tudo isso, pq Ferreira Gullar já foi um bom poeta. Foi e é importante lembrar que foi. Porque, sem lembrarmos que Gullar já um bom poeta, sim, em 1975, no "Poema Sujo", ficamos sem meios para saber o quanto Gullar deixou de ser. Porque, depois, Gullar sujou-se, ele também, na imundície dos anos ditos 'neoliberais' no Brasil.
Além do mais, a poesia, a importância da poesia, a necessidade urgente, desesperada, absoluta de poesia, sempre, me obriga (ME OBRIGA!) a registrar aqui, O Ferreira Gullar de 1975 que ainda tinha perguntas importantes a fazer, primeiro, a ele mesmo. E que, depois, deixou-se matar, engolido, patético, triste, sem vida, morto, senil, nesse DES-jornalismo patético, triste, sem vida que é o DES-jornalismo, no Brasil-2007.
Vejam aí:
"Como se não bastasse o pouco dinheiro, a lâmpada fraca,O perfume ordinário, o amor escasso, as goteiras no inverno.E as formigas brotando aos milhões negras como golfadas dedentro da parede (como se aquilo fosse a essência da casa)
E todos buscavam
num sorriso num gesto
nas conversas da esquina
no coito em pé na calçada escura do Quartel
no adultério
no roubo
a decifração do enigma
- Que faço entre coisas?
- De que me defendo?"
(fragmento de Ferreira Gullar, "Poema Sujo", 1975, em http://portalliteral.terra.com.br/ferreira_gullar/porelemesmo/poema_sujo.shtml?porelemesmo)
Caia Fittipaldi
///
escrito e enviado por Urariano Mota
Ferreira Gullar é o mais novo humorista da nossa risível imprensa. Mas tenho sérios motivos para crer que o seu humorismo é involuntário, porque ele desperta risos sem se dar conta. Em dúvida, leiam o primeiro parágrafo, a primeira frase, a grande abertura do seu artigo na Folha de São Paulo deste domingo:
"AO CONTRÁRIO do PT, que só avaliza pesquisa de opinião quando ela o favorece, acredito que Lula conta mesmo com o apoio da maioria da população".
Ferreira Gullar merece o Nobel por esse ridículo mais ridículo dos ridículos já perpretados por um escritor na decadência. Depois de duas eleições para a presidência, depois de todas as pesquisas de todos os institutos de pesquisa, de diferentes momentos, crises, depois de, ufa, enfim, ele se convenceu de que Lula "conta mesmo com o apoio da maioria da população"! Viva, Gullar ficou estúpido mas ainda não é cego. Ainda não bate o pino. Salvo melhor juízo.
Ferreira Gullar é o mais novo humorista da nossa risível imprensa. Mas tenho sérios motivos para crer que o seu humorismo é involuntário, porque ele desperta risos sem se dar conta. Em dúvida, leiam o primeiro parágrafo, a primeira frase, a grande abertura do seu artigo na Folha de São Paulo deste domingo:
"AO CONTRÁRIO do PT, que só avaliza pesquisa de opinião quando ela o favorece, acredito que Lula conta mesmo com o apoio da maioria da população".
Ferreira Gullar merece o Nobel por esse ridículo mais ridículo dos ridículos já perpretados por um escritor na decadência. Depois de duas eleições para a presidência, depois de todas as pesquisas de todos os institutos de pesquisa, de diferentes momentos, crises, depois de, ufa, enfim, ele se convenceu de que Lula "conta mesmo com o apoio da maioria da população"! Viva, Gullar ficou estúpido mas ainda não é cego. Ainda não bate o pino. Salvo melhor juízo.
///