segunda-feira, novembro 26, 2018

Caminho aberto para proscrever o PT - Quando um regime autoritário interdita as vias institucionais o que acontece? A história é uma professora malvada...

É prática de regimes de exceção atribuírem a inimigos a responsabilidade por crimes genéricos, sem provas, para condená-los, execrá-los e exterminá-los.
No vale-tudo do direito penal do inimigo, vale inclusive aplicar a Lei para surtir efeitos retroativos sobre fatos ocorridos antes mesmo da Lei existir, como fez o juiz Vallisney.
É gravíssimo alguém ser tornado réu em processo judicial sem sequer ter sido ouvido e exercido o elementar direito de defesa – como foi o caso, pelo menos, da Presidente Dilma.
O período abarcado pela ação, "desde meados de 2002 até 12 de maio de 2016", não foi eleito por acaso: abrange o período dos governos petistas e, por isso, é funcional à narrativa criminalizadora daquele que foi o maior período de conquistas civilizatórias, de direitos sociais e afirmação da soberania nacional como nunca antes o Brasil havia experimentado.
Como não conseguem combater o PT com as armas da política e da democracia, adotam expedientes baixos, sujos, por meio de práticas ilícitas e arbitrariedades de segmentos fascistizados do MP, do PF e do judiciário.

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brasil247.com
"A violência contra o PT afronta o Estado de Direito e representa um…

ELE SABE COMO ACABOU Mussolini?


FASCISTAS MOSTRAM AS GARRAS ANTES MESMO DE TOMAREM POSSE DE SEUS CARGOS
Lembram daquele homem que quebrou a placa de rua em homenagem à vereadora Marielle Franc
o? Pois é, ele é Daniel Silveira, eleito neste ano deputado federal pelo partido de Bolsonaro, o PSL.
Silveira nem tomou posse, mas que já fala e faz absurdos antidemocráticos como se tivesse a imunidade de um parlamentar.
Desta vez, ele entrou no Colégio Estadual Dom Pedro II, em Petrópolis (RJ), e depois gravou vídeo com ameaças contra a diretora da escola neste sábado (24).

Leia: https://www.sul21.com.br/…/antes-da-posse-deputado-que-qu…/…

[Silvio Almeida: racismo é também a omissão e a indiferença] O jurista e professor, Silvio Luiz de Almeida foi o convidado do programa Entre Vistas desta semana e falou sobre a falta de amparo que o negro tem da polícia e do judiciário.

sábado, novembro 24, 2018

Cinema Secreto: Cinegnose: Arte, Política e Guerra Antimídia em "Art of The P...

Cinema Secreto: Cinegnose: Arte, Política e Guerra Antimídia em "Art of The P...: “Jornalistas são perigosamente ingênuos... não se interessam pela verdade, mas apenas por uma boa história”, afirma Joey Skaggs no docume...

quarta-feira, novembro 21, 2018

Cinema Secreto: Cinegnose: Pequeno manual de guerrilha semiótica antimídia

Cinema Secreto: Cinegnose: Pequeno manual de guerrilha semiótica antimídia: É inacreditável que depois de quase um século de legado em instrumentos, estratégias e pesquisas na Ciência da Comunicação, a única repos...

Workshop “Guerra Híbrida e Guerra Semiótica - A importância dada às redes sociais nas campanhas de Trump e Bolsonaro não significa que as tradicionais mídias de massas perderam a importância. No cenário de Guerra Híbrida elas adquiriram um outro papel, não mais na criação de conteúdos para serem hipodermicamente impostos para a sociedade. Agora a grande mídia tem a função de criar um “frame set” – estratégia de agendamento ou criação de pauta por meio da sua consonância, acumulação e onipresença. Isso quer dizer que mesmo que os usuários das redes não assistam TV, as mídias tradicionais são ainda assim capazes de criar um “horizonte de eventos”, dentro da qual será realizado o “debate” e serão criados os acontecimentos políticos.

Cinema Secreto: Cinegnose: Cinegnose e Coletivo Resistência discutem guerra s...

Cinema Secreto: Cinegnose: Cinegnose e Coletivo Resistência discutem guerra s...: A convite do Coletivo Resistência, este editor do “Cinegnose” discutiu o tema “Guerra Híbrida e Guerra Semiótica” nessa última quarta-fe...



Uma esquerda politicamente incorreta?

Ao
final, os debates se concentraram na discussão das alternativas de um
trabalho de contra-comunicação. De um lado, a necessidade do retorno às
bases para buscar líderes de opinião e modular o discurso político para
cada público-alvo. Criar bases de dados mas, principalmente, a
informatização da propaganda política: buscar hackers progressistas, ir
mais além da condição de usuários de interfaces – dominar a sintaxe dos
códigos e algoritmos. E, por que não, criar aplicativos políticos e
resgatar a aura antissistema da esquerda, também hackeada pela
propaganda política da direita.  Leia tudo no link acima...

Cinema Secreto: Cinegnose: Walter Benjamin e o "Caveirão" de Brinquedo

Cinema Secreto: Cinegnose: Walter Benjamin e o "Caveirão" de Brinquedo: O brinquedo Roma Tático Blindado (réplica perfeita dos “caveirões” do BOPE no Rio de Janeiro) escandaliza educadores e psicólogos que o acus...

Cinema Secreto: Cinegnose: A Transparência do Mal em "Saló ou os 120 Dias de ...

Cinema Secreto: Cinegnose: A Transparência do Mal em "Saló ou os 120 Dias de ...: Assistir ao filme “Saló ou os 120 Dias de Sodoma” ( Salò o Le 120 Giornate di Sodoma, 1975) de Pasolini é uma experiência no mínimo in...

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Cinema Secreto: Cinegnose: Black Friday expõe a lógica do Papai Noel e o mini...: Ao lado do Halloween, o Black Friday é mais um desses mega eventos importados que, repentinamente, se transformaram em pauta da agenda m...

Cinema Secreto: Cinegnose: Cultura, prostituição e barbárie no filme "Bibliot...

Cinema Secreto: Cinegnose: Cultura, prostituição e barbárie no filme "Bibliot...: Uma mulher desesperada em recuperar a guarda da sua filha. Uma mãe que foi vítima de uma rede europeia de prostituição de mulheres e cr...

segunda-feira, novembro 19, 2018

Enron - Os Mais Espertos da Sala DUBLADO E COMPLETO



Confirmação de Roberto Castello Branco como futuro presidente da Petrobrás atesta que Paulo Guedes entregará o comando da economia brasileira para seu grupo de "Chicago boys", cujas ideias neoliberais resultaram em recessão e desemprego em diversos países; experiência mais marcante dos "Chicago boys" na região até agora havia sido na ditadura de Augusto Pinochet, no Chile; Castello Branco defende abertamente a privatização das estatais, desde a própria Petrobrás até o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, e deverá preparar a companhia para ser vendida no futuro; leia artigo e assista a um vídeo com as ideias ultraliberais do futuro presidente da Petrobrás -

https://www.brasil247.com/pt/247/economia/375446/Futuro-presidente-da-Petrobr%C3%A1s-%C3%A9-um-Chicago-boy-e-prega-a-venda-de-tudo.htm?fbclid=IwAR1l6Gfn-hrVCTOXi5bxH4Yn-E9wybq20NQ2wjaNlCU_2EazTClV25iywqU

Veja também - 

A Doutrina do Choque aí do lado >>

sábado, novembro 17, 2018

O Brasil em meio a dois projetos



Quem compõe o minúsculo grupo – 0,01% da população – que criou as condições para a vitória de Bolsonaro. Por que esta gente rompeu com a democracia. Como formular saídas

Por Samuel Pinheiro Guimarães | Imagem: Pawel Kuczynski

1. Dois projetos para o Brasil se confrontam desde 1930, alternaram-se no poder desde então, confrontaram-se no dia 28 de outubro de 2018 e continuarão a se confrontar durante todo o governo de Jair Bolsonaro.

2. O primeiro é o projeto do Mercado. É o projeto dos muito ricos, dos megainvestidores, das empresas estrangeiras, dos rentistas, dos grandes ruralistas, dos proprietários dos meios de comunicação de massa, dos grandes empresários, dos grandes banqueiros, e de seus representantes na política, na mídia e na academia. É o projeto de uma ínfima minoria do povo brasileiro.

3. Cerca de 30 milhões de brasileiros apresentam declaração de renda anual onde revelam ter rendimento superior a dois salários mínimos, cerca de 250 dólares por mês. Portanto, dos 150 milhões de brasileiros eleitores, 120 ganham menos de dois salários mínimos por mês.

4. De outro lado, seis mil brasileiros [0,003% da população] têm rendimentos superiores a mais de 320 salários mensais. Acima de 40 salários são cerca de 300 mil brasileiros [0,15%], que podem participar do mercado como investidores ou especuladores. Todavia, seria possível dizer que os que controlam o Mercado são os que declaram mais de 160 salários mínimos por mês — cerca de 20 mil indivíduos [0,01%].

https://outraspalavras.net/brasil/o-brasil-em-meio-a-dois-projetos/

sexta-feira, novembro 16, 2018

Documentário Notícias de uma Guerra Particular Rio de Janeiro 1993 à 1998.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE JURISTAS PELA DEMOCRACIA – ABJD/NÚCLEO MARANHÃO - CONVIDA JURISTAS DEMOCRATAS E PÚBLICO EM GERAL PARA DEBATER O MOMENTO ATUAL NO BRASIL SOB A PERSPECTIVA DA POLÍTICA E DO SISTEMA DE JUSTIÇA


PARTICIPAÇÕES:
HELENA BARROS HELUY, Advogada.  Ex-Procuradora de Justiça. Ex- Professora Departamento de Direito UFMA. Ex- Deputada Estadual
SAULO PINTO. Professor Departamento de Economia UFMA
FRANCISCO GONÇALVES. Secretário Estadual de Direitos Humanos e Participação Popular. Professor do Departamento de Comunicação da UFMA
EGBERTO MAGNO. Advogado
ALZERINA CARNEIRO. Direção Nacional do MST

DIA 19/11. Segunda-feira. 18:30
SINDICATO DOS BANCÁRIOS, Rua do Sol, 413/417. Centro. São Luís/MA


APROVEITE PARA VER:

Rafael Braga Vieira - Coisas Que Você Precisa Saber #33


 

quinta-feira, novembro 15, 2018

Moro e a lettre - de - cachet - A primeira greve da história da França que pode assim ser caracterizada foi a dos relojoeiros, em 1724. Os patrões relojoeiros reagiram a ela localizando os que eles consideravam líderes e em seguida escreveram ao rei solicitando uma lettre - de - cachet que foi logo enviada. Algum tempo depois o ministro do rei quis anular a lettre - de - cachet e libertar os operários grevistas. Foi a própria corporação dos relojoeiros que então solicitou ao rei que não libertasse os operários e fosse mantida a lettre - de - cachet. Vemos, portanto, como os controles sociais, relativos aqui não mais à moralidade ou à religião mas a problemas de trabalho, se exercem por baixo e por intermédio do sistema de lettre - de - cachet sobre a população operária que está surgindo. No caso da lettre - de - cachet ser punitiva, ela tinha como resultado a prisão do indivíduo. É interessante notar que a prisão não era uma pena do direito, no sistema penal dos séculos XVII e XVIII. Os legistas são perfeitamente claros a este respeito. Eles afirmam que, quando a lei pune alguém, a punição será a condenação à morte, a ser queimado, a ser esquartejado, a ser marcado, a ser banido, a pagar uma multa, etc. A prisão não é uma punição. A prisão, que vai se tornar a grande punição do século XIX, tem sua origem precisamente nesta prática para - judiciária da lettre - de - cachet, utilização do poder real pelo controle espontâneo dos grupos. Quando uma lettre - de - cac het era enviada contra alguém, esse alguém não era enforcado, nem marcado, nem tinha de pagar uma multa. Era colocado na prisão e nela devia permanecer por um tempo não fixado previamente. Raramente a lettre - de - cachet dizia que alguém deveria ficar preso por seis meses ou um ano, por exemplo. Em geral ele determinava que alguém deveria ficar retido até nova ordem, e a nova ordem só intervinha quando a pessoa que requisitara a lettre - de - cachet afirmasse que o indivíduo aprisionado tinha se corrigido. Esta ideia de aprisionar para corrigir, de conservar a pessoa presa até que se corrija, essa idéia paradoxal, bizarra, sem fundamento ou justificação alguma ao nível do comportamento humano tem origem precisamente nesta prática.

Ver em Michel FOUCAULT, A VERDADE E  AS FORMAS  JURÍDICAS - página 97
http://files.philoethos.webnode.pt/200000028-67bb66814c/FOUCAULT%20-%20A%20verdade%20e%20as%20formas%20juridicas.pdf

sexta-feira, novembro 09, 2018

Sabem do que são feitos os direitos, meus jovens?


Sentem o seu cheiro?
Os direitos são feitos de suor, de sangue, de carne humana apodrecida nos campos de batalha, queimada em fogueiras!
Quando abro a Constituição no artigo quinto, além dos signos, dos enunciados vertidos em linguagem jurídica, sinto cheiro de sangue velho!
Vejo cabeças rolando de guilhotinas, jovens mutilados, mulheres ardendo nas chamas das fogueiras! Ouço o grito enlouquecido dos empalados.
Deparo-me com crianças famintas, enrijecidas por invernos rigorosos, falecidas às portas das fábricas com os estômagos vazios!
Sufoco-me nas chaminés dos Campos de concentração, expelindo cinzas humanas!
Vejo africanos convulsionando nos porões dos navios negreiros.
Ouço o gemido das mulheres indígenas violentadas.
Os direitos são feitos de fluido vital!
Pra se fazer o direito mais elementar, a liberdade,
gastou-se séculos e milhares de vidas foram tragadas, foram moídas na máquina de se fazer direitos, a revolução!
Tu achavas que os direitos foram feitos pelos janotas que têm assento nos parlamentos e tribunais?
Engana-te! O direito é feito com a carne do povo!
Quando se revoga um direito, desperdiça-se milhares de vidas ...
Os governantes que usurpam direitos, como abutres, alimentam-se dos restos mortais de todos aqueles que morreram para se converterem em direitos!
Quando se concretiza um direito, meus jovens, eterniza-se essas milhares vidas!
Quando concretizamos direitos, damos um sentido à tragédia humana e à nossa própria existência!
O direito e a arte são as únicas evidências de que a odisseia terrena teve algum significado!"

Texto da Juíza Federal Raquel Domingues do Amaral


[MST pede para Conselho Nacional de Justiça analisar decisão de despejar mais de 400 famílias em Minas Gerais] O MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) quer que o Conselho Nacional de Justiça analise a decisão do juiz Walter Esbaille Júnior, que concedeu liminar para despejar mais de 400 famílias. Os agricultores vivem há 20 anos no município de Campo do Meio, no sul de Minas Gerais. O terreno ocupado pertencia a uma usina que faliu e gera trabalho e renda para 2 mil pessoas na região e produz até um café para exportação.