Debate Globo:
“Candidato, não tem Ministério do
Desenvolvimento Econômico. Sempre que se financia uma empresa, as cláusulas de
financiamento dizem respeito a essa empresa. As garantias são elas quem dão,
não é Cuba. O governo FHC fez o mesmo empréstimo. Eu queria também que o senhor
tivesse tanto zelo pela liberdade de informação nas suas empresas em Minas
Gerais”, afirmou a presidenta.
“Essa revista faz uma calúnia e uma difamação
contra mim. Ela tentou dar um golpe eleitoral. O povo não é bobo, sabe que está
sendo manipulada essa informação, pois não foi apresentada nenhuma prova”.
Meu banho, minha vida
Aécio quis saber sobre reforma política e foi pego na contramão.
“Candidato, eu acho que o senhor não tem interesse na reforma política”,
desafiou Dilma, que emendou: “Com o fim do financiamento empresarial,
acabaremos com a vergonha que é o sistema eleitoral brasileiro”.
Em seguida, Dilma afirmou que Aécio é
incoerente, pois seu partido foi quem instituiu a reeleição no país, e agora o
tucano quer retirá-la. O presidenciável do PSDB não explicou a contradição.
Dilma perguntou a Aécio
sobre planejamento, com enfoque na crise de água enfrentada por São Paulo, e
afirmou que o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) instaurou no estado o “meu
banho, minha vida”. Aécio afirmou que a seca é um problema federal e não
explicou a crise hídrica em São Paulo.
Os eleitores indecisos voltaram a perguntar no
quarto bloco. Saneamento foi o primeiro tema. Aécio afirmou “que não vai
terceirizar responsabilidades e é que é fundamental parceria com os
municípios”. Dilma corrigiu o tucano, afirmando à eleitora que o presidente não
pode agir diretamente nos estados e municípios, pois “é inconstitucional”.
Quando Dilma perguntou, quis saber do tucano
sobre uma recente declaração de Armínio Fraga, anunciado por Aécio como seu
ministro da Fazenda, caso este ganhe, de que o salário mínimo seria alto. O
presidenciável do PSDB tergiversou e não respondeu a questão.
E no final, adivinhem quem os
indecisos escolheram? A RAINHA, CLARO!