quinta-feira, abril 24, 2014

Demita o candidato da Globo antes que ele demita você


















O programa de eventual governo Aécio, segundo o ‘ministro’ Armínio Fraga

Já nomeado ministro da Fazenda pelo jornal O Estado de S.Paulo, o ex-presidente do Banco Central (BC) e hoje banqueiro Armínio Fraga nos revela numa longuíssima entrevista recente dada ao jornalão paulista seu diagnóstico do país e suas receitas para o candidato tucano a presidente da República este ano, senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Por este diagnóstico do Fraga, o Brasil vai mal. Tem baixo crescimento, inflação em alta, déficit de conta corrente, taxa de investimentos estagnada, a de crescimento público idem, principalmente via BNDES que, segundo ele, são créditos dados sem levar em conta a qualidade das decisões e do risco.
Pela ótica de Fraga, o país vai mal também em energia. A Petrobras está asfixiada em seu fluxo de caixa sem o aumento do preço da gasolina, fora a “intervenção” do governo impondo uma política industrial que, segundo ele, não deu resultado. Segundo Fraga, pior é a situação do etanol, prejudicado pela contenção dos preços da gasolina.
Jornal levanta a bola para Fraga chutar no gol
Nossa infraestrutura, para Fraga, virou (sic) um gargalo seríssimo. Mas para ele o pecado mortal mesmo é a perda da credibilidade da política fiscal e a fragilidade do tripé juros-câmbio-superávit. Há ainda a crise do estado da saúde, educação e segurança. No setor de energia elétrica, diz ele, faltou planejamento. A Petrobras foi descapitalizada; as termelétricas pressionaram os custos e as tarifas; a perda de confiança paralisa os investimentos; e o BNDES insiste em emprestar a juros subsidiados. O modelo se esgotou, é preciso mudar, sentencia o ‘ministro da Fazenda’ do Estadão e de Aécio.
O jornal paulista, como faz nessas entrevistas, levanta a bola para Fraga  chutar no gol… – e o jornalão traz uma por semana, aos domingos, de uma ou mais páginas, com ex-dirigentes da economia no tucanato de FHC, com preferência para ex-presidentes do BC. O que fazer já em 2015? Fraga diz. Sem entrar no mérito do seu diagnóstico catastrófico, típico do discurso dominante da mídia. Armínio não se faz de rogado, só esconde o que pensa ou o que contém esse programa deles quando perguntado sobre medidas impopulares, arrocho salarial, corte de gastos, reforma trabalhista, preços congelados, mudanças das regras do cálculo do aumento do salário mínimo e dos benefícios da Previdência.
Vamos às suas propostas:
- restabelecer o tripé juros-câmbio-superávit com metas plurianuais;
- aumento dos juros e do superávit;
- racionalizar a atuação de bancos públicos (sic) para reduzir o prêmio de riscos que o Brasil paga;
- privatizar a infraestrutura via concessão, parcerias público-privadas (PPPs), regulação e execução;
- reforma tributária com simplificação de gastos abaixo ou igual ao crescimento do PIB;
Fraga se recusa a dar um número para o saldo primário. Fala de populismo, diz que só presta assessoria ao senador Aécio, mas que não tem procuração dele e que as medidas impopulares podem ter um custo menor que não tomá-las. Defende o Bolsa Família dizendo que é mentira que vão acabar com ela, mas que no país há, também,  o Bolsa Empresário (não usa o termo, disfarça…), que é preciso discutir para onde vai o dinheiro…
O crescimento, segundo Fraga, vem do investimento em capital e educação, com mais e maior produtividade. Não basta a demanda e sim mais produção, emprego, mais investimento. Ele “acha que estamos bem, é só arrumar a casa”. O que, muitas linhas abaixo na entrevista, contradiz exatamente seu diagnóstico aterrador, pelo visto,  eleitoreiro.
Quando perguntado sobre privatizações em geral, divaga. Prefere falar em concessões na infraestrutura e que precisamos dar qualidade aos investimentos, em saúde, educação e segurança. Perguntado sobre o salário mínimo, diz que “cresceu muito ao longo dos anos”. Não só o salário mínimo, “mas os salários em geral”, observa. Dizendo, no entanto, que não tem uma receita pronta nem para o salário mínimo e muito menos para a reforma tributária, as desonerações e os preços congelados, tenta justificar que não vai incursionar por aí porque este é o “terreno da política” onde ele não se sente “à vontade”.
Não se conformam, eles querem acabar com o MERCOSUL
Depois desanca a política externa dos governos Lula e Dilma Rousseff. Defende a necessidade de acordos bilaterais, o fim das relações com “Cuba e outros exóticos”, e prioridade a Europa, Estado Unidos e China. Nesse ponto retoma o discurso tucano para acabar com o MERCOSUL, dizendo ser preciso repensar o Bloco, trocando a união aduaneira por um tratado de livre comércio. De resto, propostas já antecipadas pelo candidato  Aécio, ainda na semana semana, em conferência em Porto Alegre.
Apesar da manifesta simpatia pela Organização Mundial do Comércio (OMC), por seu diretor-geral, o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo, e por acordos multilaterais, diz que a tarefa é difícil e critica os Estados Unidos sobre a agenda agrícola e antidoping. Depois faz a tradicional defesa da autonomia do BC, por lei, com o mandado fixo – a chamada autonomia operacional – já que as metas sao decididas pelo governo, via Conselho Monetário Nacional (CMN). Aliás, essa autonomia também foi defendida, ontem, pelo presidenciável do PSB, Eduardo Campos.
Várias vezes na entrevista, Fraga volta a carga contra o BNDES, contra os subsídios, contra o que falta de transparência do banco e diz que seu papel “será menor” e que a “maioria das atividades não precisa de subsídios”, mas de “ambiente bom para trabalhar”. Para ele “subsídio aumenta o juro para o não favorecido”.
Quando chega ao tema de indústria, desconversa e não diz nada. Apenas que precisa atacar problemas de “infraestrutura, tributários e a integração com as cadeias globais”, dizendo ser “natural” o crescimento do setor de serviços. Afirma que não tem medo dessa área – industrial -, mas vê muitas dificuldades. No final se coloca à disposição de Aécio Neves.
Nada sobre o povo. Governo Aécio não teria povo
Relendo as propostas de Armínio e deixando de lado o fato que ele desconsidera todos os avanços e transformações dos últimos 12 anos, constatamos que não se trata de um programa de governo, e sim da velha, tradicional e já fracassada política ortodoxa de ajuste econômico. Não é um programa para uma nação em desenvolvimento e para o Brasil do século 21. Não há uma palavra sobre a reforma política ou do Estado, sobre a distribuição de renda e inclusão social, condições para o nosso desenvolvimento e crescimento. Nada sobre o povo. Tudo indica que este não existiria, nem contaria num governo Aécio.
Quando fala desse tema é para classificar a distribuição de renda e a inclusão social como “ainda muito ruim” e que o atual modelo falha no crescimento e na distribuição de renda. Mas não se esquece de propor salários e gastos sociais menores e um tarifaço. E propõe aumento dos juros e do superávit, aquela velha receita que já conhecemos e sabemos que leva a recessão e ao desemprego.
Sobre a reforma agrária, sobre o seu caráter regressivo, social e regional, nenhuma palavra. Nada, também, sobre como melhorar a saúde e a educação, onde avançamos, e muito, na última década. Sobre a infraestrutura, nenhuma proposta que não esteja na agenda do atual governo. E na política externa propõe um retrocesso – a volta à área de influência e hegemonia dos Estados Unidos, aos tratados de livre comércio (TLCs)  e ao fim da integração regional.

Sobre o câmbio e protecionismo, nada; sobre a política industrial, nada; sobre como aumentar a poupança e os investimentos, nada. Em síntese, seu programa – que é, na verdade o do Aécio, de um eventual governo tucano se voltasse – toda a longa entrevista é permeada por uma questão: a confiança dos mercados. Só. A mesma que levou ao Brasil do FHC em 2002 – falido, sem crédito externo, com altas de taxas de inflação, desemprego, um país sem autoestima e sem rumo. No fundo, bem tucano. O Brasil daquele 2002 e o Brasil que Fraga desenha para um eventual governo Aécio. No qual, pela ótica dele, tudo se resolverá com austeridade e choque de gestão.

http://www.zedirceu.com.br/o-programa-de-eventual-governo-aecio-segundo-arminio-fraga/

sábado, abril 19, 2014

Sobre a prisão do tukano da greve da PM na Bahia

Atenção presidenta Dilma Rousseff e demais lideranças políticas e institucionais do Estado Brasileiro.
Existem sinais claros de que algumas forças que no passado também já atuaram contra a Democracia Brasileira continuam ativos e cinicamente agindo contra o Brasil.
Ministros do STF que não cumprem a lei.
Policiais afrontando a lei, a ordem e a disciplina.
Promotoras querendo quebrar ilegalmente o sigilo telefônico da sede do governo.
Ações claras de sabotagem contra a Copa do Mundo e a segurança do povo brasileiro.
Um TCU irresponsável sabotando obras e empresas importantes para o país.
Minorias parlamentares querendo tumultuar o Congresso e as eleições com CPI de fachada.
Um partido irresponsável como o PSDB que atua além dos limites institucionais da democracia.
E principalmente, meia dúzia de famílias ricas que controlam a mídia e que agem cinicamente e descaradamente fazendo campanha para criar um clima de confusão e desestabilização geral do Estado, das instituições, da sociedade e da economia do Brasil.
Presidenta continue firme e não vacile de usar todo o poder legítimo que nosso voto lhe garante.
O povo brasileiro está com a senhora e não aceita mais que bandidos continuem sabotando o Brasil e a nossa Democracia.



Pra lembrar pq Prisco foi preso hoje. Foi por 2012 e Não por esta semana...


sexta-feira, abril 18, 2014

“VAMO PRA CIMA DESSES JORNAIS, SÔ!”]



Atenção, Walter Xeu:

O Instituto Lula não tem nada q 'editar' coisa alguma. Só tem de fazer o que fez: DISTRIBUIR O DOCUMENTO INTEGRAL e por escrito. Afinal, apareceu.

O jeito certo de fazer isso é TAQUIGRAFAR a fala inteirinha e em seguida -- rapidamente, transcrever. É o que se faz em todo o mundo, há séculos. É muito difícil 'tirar falas', de ouvido, para transcrever.

Daqui em diante, é conosco. E MUITO CUIDADO para, no processo, não dar mais destaque aos blogueiros do que ao que o presidente Lula realmente disse.

O trabalho, daqui em diante é trabalho DE PROPAGANDA DE DEMOCRATIZAÇÃO.

A internet NÃO É JORNALÍSTICA. E o bloguismo, se continuar jornalístico, só nos atrasa a vida.

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LULA: “VAMO PRA CIMA DESSES ‘JORNAIS’, SÔ!”
Trecho da entrevista de 8/4/2014, a jornalistas blogueiros.
(Em
http://goo.gl/y0aKVc vídeos e texto integral transcrito)


LULA: Eu acho que, não é que falta humor na política, porque senão a gente elegeria um humorista qualquer e tava resolvido o problema [brilhante resposta, a pergunta tola, metida a besta]. O problema é que nós estamos sendo conduzidos por uma massa feroz de informações deformadas que vai criando, sabe, o imaginário e vai formando a cabeça das pessoas.

Eu, sábado passado, faz 15 dias eu fui almoçar, fui jantar na casa de um companheiro. E na casa desse companheiro tinha um menino de 20 anos de idade e tinha um menino de 17 anos de idade, filho e sobrinho. E eu tava na mesa conversando com eles e eu comecei a me dar conta do seguinte: há 11 anos atrás, quando eu fui eleito, esse menino de 20 tinha só nove anos. O de 17 tinha só seis anos de idade. Quando eu deixei a Presidência, em 2010, o de 20 tinha 16 e o de 17 tinha 13.

Eu me dei conta que essa meninada não tem obrigação de saber o que eu fiz e, se ele for ver o que nós fizemos, pela imprensa ele tá totalmente desinformado. Porque há uma… Há uma… Eu fico pensando que, se a imprensa, nos seus editoriais, sabe, batesse no governo, discordasse, seria ótimo, é a opinião, tá lá, a opinião da diretoria. Devia de colocar logo a cara do diretor, pra gente ver que é o diretor. Ele nunca tem coragem de colocar também a cara do diretor que faz o editorial, pra gente ver quem é que tá fazendo o editorial. E na cobertura normal, que fosse um pouco mais sério, um pouco… Eu diria… Mais neutro, sabe, na cobertura.

Então, eu, tem dia que eu fico pensando que o país acabou, sabe, porque é uma quantidade de notícias equivocadas, de notícias… Eu tenho falado com alguns companheiros ministros que eles têm que ir pra cima. Todo dia tem que ver, tem que ligar, tem que pedir pra dar entrevista. Não dá… Que fique grupo de pessoas pra acompanhar, pra poder pedir direito de resposta, pra dizer pelo menos a verdade.

Não precisa concordar. Então, eu me dei conta de que esse mau humor é uma quantidade… Eu recebo hoje mais gente do que eu recebia quando era presidente. Sabe, recebo mais gente do movimento social, do movimento sindical, mais empresário, converso com muita gente, muito mais solto do que antigamente, ou seja, e existe esse mau humor. É inacreditável. O Delfim escreve muito sobre isso. Ou seja, a percepção negativa é pior do que o mundo real e todo mundo sério percebe isso. E, eu lembro que, numa conversa que eu tive com a companheira Dilma e com… Com a presidenta Dilma e com alguns companheiros eu falei:

“Gente, vocês têm que dar uma olhada, não é na pesquisa de opinião pública. É na percepção da sociedade, o que que tá acontecendo, porque tem alguma coisa que nós temos que fazer, pra fazer a sociedade entender.”

E eu me dei conta que, se a gente não for agressivo numa política de comunicação, pra dizer o que que tá acontecendo, daí eu acho que nós perdemos um tempo precioso em não fazer a discussão sobre o marco regulatório da comunicação nesse país. Perdemos um tempo precioso, ou seja, eu espero que em algum momento a gente retome essa discussão. O da internet nós vencemos a primeira parte. O Marco Civil nós vencemos a primeira parte. Precisa tomar cuidado com o Senado, mas já foi um avanço, sabe, a neutralidade.

Pois bem, eu me dei conta… As pessoas reclamavam: “O Lula tá sempre em palanque, o Lula fala toda hora, o Lula fala oito vezes por dia, o Lula fala…”. Ô, meu filho, mas seu eu não falar, quem vai falar, os meus opositores? Eu tenho que falar dez vezes por dia, 15 vezes por dia. A Dilma tem que falar, os ministros têm que falar. Nós temos que disputar espaço, porque a tentativa de vender coisas que não são verdadeiras é fantástica. A de tentar vender coisas negativas é… Eu, sinceramente, fico assustado. Eu duvido que tenha um jornalista nesse país que diga que um dia o Lula pediu pra que ele não falasse tal coisa. Nunca! Não faz parte da minha cultura política. Pra mim, pra mim, sabe, o leitor é o censor, é o censurador desse país. Ele que vai censurar o que ele quiser, ele que vai… Não é o governo e muito menos um ministro.

As passeatas de 2002, ou seja, eu fiquei pensando que informação política tinha na cabeça daqueles jovens, sabe? Eu tenho neta, sabe, com 18 anos de idade, eu tenho neta, eu vejo o que eles falavam pra mim. E eu fico pensando: que informação eles têm? Nenhuma informação, gente. Não tem debate nas universidades mais. Não tem programa, sabe, que ele possa ter alguma informação correta. O noticiário que ele pode ter correto é via internet, mesmo assim, uma quantidade de coisas na internet é coisa que não politiza, é coisa despolitizante, ou seja, então, se a gente não tiver uma preocupação de conversar com essa gente mais vezes, toda hora, e repetir e conversar… [fim do fragmento “VAMO PRA CIMA DESSES JORNAIS, SÔ!”]

quinta-feira, abril 17, 2014

Aneel foi à TV desmascarar mentiras da Cemig-PSDB



Ufa! Finalmente alguém largou o controle remoto. Aneel foi à TV desmascarar mentiras da Cemig-PSDB

17 de abril de 2014 | 06:55 Autor: Fernando Brito
aneel
Ontem, a gente publicou aqui o vídeo mentiroso – vamos parar de ter medo da palavra, não é?- veiculado pela Cemig nas emissoras de TV de Minas Gerais, apontando a Aneel e o Governo Federal pelo reajuste que ela própria pediu nas tarifas de luz dos mineiros.
Hoje, publica a resposta, imediata e dura, que a Aneel deu a esta farsa, com um comercial esclarecendo quem pediu aumento, de quanto, o quanto foi autorizado e a explicação de que, desejando, o governo de Minas não precisa sequer aplicar este valor.
É que a Aneel só deu autorização para menos a metade dos brutais 29,74% solicitado pela empresa do Governo de Minas, aquela que tem dinheiro em caixa para se candidatar a comprar usinas na Colômbia.
De quebra, o anúncio da Aneel mostra que o Governo mineiro é o que mais encarece a conta de luz, com a maior alíquota de ICMS sobre energia do país.
É isso aí.
Finalmente alguém compreendeu que tem hora que é preciso largar o controle remoto e passar a mão numa boa e velha borduna.
Lá no final, coloco, para quem não viu, o criminoso “comercial” da Cemig.
Mas, antes, porque parece ser a primeira reação à altura tomada por um órgão deste Governo, desde a aposentadoria do blog da Petrobras,  contra a campanha de manipulação com que procuram engabelar o povo brasileiro
O vídeo e a transcrição de seu texto, enquanto aplaudo de pé que ainda exista alguém com brios na propaganda oficial: 

http://tijolaco.com.br/blog/?p=16796

“É falsa a afirmação da CEMIG de que o reajuste na conta de luz dos mineiros é decidido pelo Governo Federal. Na verdade, a CEMIG pediu à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) um reajuste de 29,74%nas contas de luz dos consumidores mineiros. A Aneel autorizou 14,24%.
“Ressalte-se que este é o índice máximo. O reajuste nas contas de luz pode ser menor por decisão da CEMIG e do governo mineiro. Hoje grande parte dos consumidores mineiros paga uma alíquota de até 30% de ICMS na sua tarifa de energia, o maior índice do país.
“Foi a ação do Governo Federal que fez com que, no ano passado, os consumidores de todo o país tivessem uma redução média de 20,2% no valor da conta de luz.”.
E aqui, o vídeo sem-vergonha veiculado pelo Governo mineiro, “empurrando” o reajuste que pediu para o colo do Governo Federal.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=16796
Em tempo: leio no Painel que ao governo  vai partir “para cima do governo de Minas e da Cemig pela propaganda em que a estatal de energia mineira responsabiliza o governo federal pela alta de 14% na tarifa elétrica. A AGU vai acionar o Estado governado pelo PSDB na Justiça Eleitoral por uso da máquina pública e no Conar por propaganda enganosa”. É isso: ninguém se põe de pé sem buscar seus sentimentos de honra e dignidade.

sábado, abril 12, 2014

A MFR (Mídia das Famílias Ricas) está conseguindo levar o Brasil para a barbárie

Quem vai impedir?
Onde estão os órgãos que deveriam garantir a Democracia?
Onde estão os partidos, o Congresso, o Poder Judiciário, o Ministério das Comunicações, a OAB, a ABI, os Sindicatos de Jornalistas???
Por que todo esse medo da MFR?
O que pretende um jornalista que fica mostrando um assassinato na TV como se fosse o replay de um gol no futebol???
A sociedade precisa se organizar e acabar com essa loucura.
A TV não pode matar o Brasil.

>>>

Jovem negro é espancado e morto por populares no Espírito Santo http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/jovem-negro-e-espancado-e-morto-por-populares-no-espirito-santo/

>>>
Ontem parei numa lanchonete e a TV estava ligada no tal Datena.
O degenerado mostrou um rapaz sendo assassinado mais de 20 vezes.
A TV está matando o Brasil.




O que quer Gerdau, digo, "O que querem os Irmãos Koch*?"

12/4/2014, Bernie Sanders, Senador [Independente] pelo estado de Vermont, EUA
 http://www.sanders.senate.gov/koch-brothers


Entreouvido na Vila Vudu:

Gerdau convoca rebelião. “Tem de se rebelar, gente!”

22º. ‘Fórum da Liberdade’, de empresários, em Porto Alegre, 3ª-feira, 7/7.
No Estado de S.Paulo, em http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,jorge-gerdau-sugere-que-populacao-se-rebele,181491,0.htm.

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Como resultado da desastrosa decisão “Cidadãos Unidos” da Suprema Corte, bilionários e grandes empresa podem agora gastar quantidades ilimitadas de dinheiro para influenciar o processo político.

Talvez os maiores vencedores no caso “Cidadão Unidos” sejam Charles e David Koch, proprietários da segunda maior empresa privada dos EUA, as Indústrias Koch.

Dentre outras coisas, os irmãos Koch são proprietários de refinarias de petróleo no Texas, Alaska e Minnesota e controlam 4 mil milhas de oleodutos.

Segundo a revista Forbes, os irmãos Koch valem hoje 80 bilhões de dólares; só no último ano, a fortuna deles cresceu 12 bilhões.

Para os irmãos, a fortuna de 80 bilhões de dólares, ao que parece, ainda é pouco. Serem donos da segunda maior empresa privada dos EUA ainda é pouco. Ao que se está vendo, só se darão por satisfeitos quando controlarem completamente todo o processo político.

É fato bem conhecido que os irmãos Koch são a principal fonte de dinheiro para o Tea Party e estão contra o “Affordable Care Act”.

O que mais querem os irmãos Koch?

Em 1980, David Koch concorreu à vice-presidência, candidato pelo Partido Libertarista-EUA [orig. Libertarian Party].[1]

Examinemos a plataforma do Partido Libertarista-EUA, em 1980.

Aqui, apenas alguns itens da plataforma do Partido Libertarista-EUA, que David Koch defendia em 1980:

– “Somos contra o financiamento público de campanhas eleitorais e pela imediata extinção da despótica Comissão Eleitoral Federal.”

– “Somos a favor da abolição de toda a assistência pública à saúde [orig. programs Medicare and Medicaid].”

– “Somos contra qualquer seguro de saúde apoiado por impostos para dar assistência gratuita à saúde, inclusive os que mantêm serviços públicos de aborto.”

– “Somos a favor da total desregulação de toda a indústria privada de serviços de saúde.”

– “Somos contra o sistema Público de Assistência à Saúde, que é fraudulento, está virtualmente falido e é cada dia mais autoritário e opressor. A adesão à Assistência Social tem de ser voluntária.”

– “Propomos a extinção do Serviço Público de Correios. O atual sistema, além de ineficiente, facilita a vigilância, pelo Estado, da correspondência privada. Exigimos o fim do sistema de monopólio, e que todo o sistema postal seja aberto à iniciativa privada.”

– “Somos contra todos os impostos, pessoais e empresarias, inclusive todos os impostos sobre ganhos de capital.”

– “Apoiamos a rejeição a todos os impostos, de todos os tipos.”

– “Como medida a ser tomada imediatamente, todas as sanções civis e criminais contra a sonegação de impostos devem ser abolidas.”

– “Apoiamos a rejeição de todas as leis que impedem as pessoas de conseguirem emprego, como as leis o salário mínimo.”

– “Defendemos a completa separação entre educação e Estado. Escolas coordenadas e comandadas pelo Estado são agentes de doutrinação das crianças e interferem com o direito ao livre arbítrio dos indivíduos. Devem ser imediatamente extintas toda e qualquer propriedade estatal, a operação, a regulação e todos os subsídios a escolas e universidades.”

– “Todas as leis sobre educação compulsória devem ser imediatamente abolidas.”

– “Apoiamos a luta contra todos os impostos aplicados a escolas e universidades privadas, sejam orientadas ao lucro, ou não.”

– “A Agência de Proteção Ambiental deve ser abolida.”

– “O Ministério da Energia deve ser extinto.”

– “Devem ser extintas todas as agências governamentais ligadas ao transporte, inclusive o Ministério dos Transportes.”

– “Exigimos que o sistema ferroviário dos EUA seja devolvido à propriedade privada. Todas as estradas, ferroviárias e rodoviárias, devem ser privatizadas.”

– “Rejeitamos e nos opomos a todas as leis que tornam obrigatório o uso do chamado “equipamento de autoproteção”, como cintos de segurança, air bags, ou capacetes.”

– “Defendemos a abolição da Agência de Aviação Civil.”

– “Defendemos a abolição da Agência Reguladora de Alimentos e Medicamentos.”

– “Apoiamos o fim de todos os subsídios à criação de filhos que há em nossas leis atuais, inclusive os serviços de bem-estar e outros orientados para crianças e mantidos com impostos.”

– “Nos opomos a todos os serviços oficiais de bem-estar, projetos de apoio e a todos os programas de ‘ajuda aos mais pobres’. Todos esses programas são paternalistas, atentam contra a privacidade das pessoas e não funcionam. A fonte correta de ajuda aos necessitados são os esforços voluntáros de grupos privados e de indivíduos que se dediquem à caridade.”

– “Exigimos a privatização de todos os mananciais de água e rios, e de todos os sistemas de distribuição que levam água a indústrias, à agricultura e aos lares.”

– “Exigimos a rejeição da proposta de lei “Segurança do Trabalho e Assistência à Saúde do Trabalhador” [orig. Occupational Safety and Health Act].”

– “Exigimos a abolição da Comissão de Proteção ao Consumidor”.

– “Exigimos o fim de todas as leis de usura que privilegiam o Estado.”

Quer dizer: a agenda dos irmãos Kock não visa apenas a extinguir o Obamacare, por lhe retirar todas as fontes de financiamento. A agenda dos irmãos Koch visa a pôr fim a todas as leis votadas e aprovadas ao longo de 80 anos nos EUA, para proteger a classe média, os idosos, as crianças, os doentes e os cidadãos mais vulneráveis dos EUA.

É claro que os irmãos Koch e outros bilionários de direita estão no controle do Partido Republicano.

E por causa da desastrosa decisão da Suprema Corte, que autoriza as grandes empresas a dar quantidades ilimitadas de dinheiro para campanhas eleitorais, eles agora podem gastar o quanto queiram para comprar a Câmara de Deputados, o Senado e o próximo presidente dos EUA.

Se forem deixados à solta para sequestrar o processo político nos EUA e cortar todas as vias de dinheiro que mantêm o Obamacare, em seguida voltarão, querendo mais.

Amanhã será a Seguridade Social, o fim da assistência pública à saúde como a conhecemos, o fim do salário mínimo. Minha impressão é que os irmãos Koch não pararão, até conseguir tudo o que acham que merecem.

Nossa grande nação não pode ser sequestrada por bilionários de direita como os irmãos Koch.

Em nome de nossos filhos e netos, em nome de nossa economia, temos de fazer prevalecer a democracia. *****


* Ver também:

– 3/9/2010, “Os irmãos bilionários que comandam a guerra contra Obama”, em http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2010/09/os-irmaos-bilionarios-que-comandam.html 

– 9/12/2011, John Nichols, The Nation, “Irmãos Koch e ALEC: assalto selvagem contra a democracia”, em http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2011/12/irmaos-koch-e-alec-assalto-selvagem.html ;

– 15/3/2013, Esther Zuckerman, Atlantic Wire, “Acontece nos EUA: Os irmãos Koch disputarão com a Grande Grana da ‘left-EUA’ o controle do mercado de mídia”, em http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2013/04/acontece-nos-eua-os-irmaos-koch.html [NTs]

[1] Atenção: Traduzimos a expressão libertarian, por “libertarista-EUA”, para tentar fugir da confusão com “libertário”, expressão que, em português, sempre esteve associada ao anarquismo comunista. Os libertaristas-EUA são a extrema direita. No Brasil, os ‘black-bloc’ fascistas são libertaristas, mas não são libertários.

Nos EUA, se o cara não for um diabão da falange do Pastor (Malafaia) Maldito e/ou da falange da Blogueira Cubana Nefanda, ele já é apresentado como progressista. E se, dentre os progressistas, ele não for um Obama acuado pelo Complexo Industrial-Militar e rendido ao dinheiro dos sionistas, pronto: já é apresentado como se fosse “Left” [“esquerda”] (podendo, num ou noutro caso ser apresentado – e logo apagado do mundo que a grande imprensa-empresa conservadora inventa – como um “radical”).

É quase impossível traduzir essas designações genéricas, porque quando, nos EUA, se diz liberal, fala-se exclusivamente de liberais progressistas (e o conceito muitas vezes aproxima-se de uma quase-esquerda burguesa, democrática, metida a “ética”; às vezes, até, aproxima-se de alguma esquerda revolucionária). Se o sujeito estiver um centímetro à esquerda do Khaganato dos Nulands, pá! Já é dito “liberal”, nos EUA.

Quando se diz libertarian nos EUA, fala-se dos malucos do Tea Party, ditos “libertários” porque querem total liberdade pra fazer o que lhes dê nas telhas individualistas, sempre resistindo contra o Estado. Tá cheio de libertarians, nos EUA, que batalham a favor de cada cidadão ter seu canhão privado, em casa, pra poder atirar no coletor de impostos que chegue à sua porta, e em qualquer preto que lhe pareça ameaçador (para os libertarian à americana, todos os pretos são ameaçadores). (Nota redigida para 15/3/2013, Esther Zuckerman, Atlantic Wire, “Acontece nos EUA: Os irmãos Koch disputarão com a Grande Grana da ‘left-EUA’ o controle do mercado de mídia”, em http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2013/04/acontece-nos-eua-os-irmaos-koch.html, aqui reaproveitada [NTs])

sexta-feira, abril 11, 2014

O copo cheio do Aécio é a pauta da Mídia Rica

Quando jornalista diz que é neutro e não tem lado, fique esperto, esse cara joga pela direita.
A Direita não pode dizer que tem lado porque o lado da Direita é o lado dos ricos.
O copo cheio do Aécio é a pauta da Mídia Rica.
O comitê da campanha do Aécio é a redação da Mídia Rica.
Aécio é o candidato da Globo e dos Barões da Mídia.


quarta-feira, abril 09, 2014

PLIM, PLIM... A DOUTRINA DO CHOQUE

Não é só a Globo. Mas a Globo é o principal navio de guerra da elite brasileira.
A audiência do Jornal Nacional caiu para 24%, a menor da história.
Além da campanha diária contra o Governo Federal e o PT, a mídia e principalmente a Globo, faz uma campanha contra o povo brasileiro.
É a Doutrina do Choque na TV, nas rádios, na internet e onde tiver mídia da elite.
É um ataque diário para confundir, manipular, dividir e quebrar a vontade do povo.
A fórmula já é conhecida: tocar o medo, a incerteza e a desconfiança na democracia.
Tocar a satanização dos políticos e de tudo que é público.
Espetacularizar os erros dos adversários e esconder os erros dos aliados.
Manter você sempre preocupado com a sua saúde. O mundo das doenças é uma ameaça constante. A morte pode chegar a qualquer momento.
Fazer você acreditar que o bem estar seu e da sua família é um problema particular, individual.
Fazer você esquecer que o bem estar de todas as pessoas é um dever coletivo que só pode ser resolvido com o aprimoramento da Democracia através da justiça social, política e econômica.
Fazer você esquecer que os donos da mídia são ricos e representam menos de 1% da sociedade.
Fazer você esquecer que os donos da mídia não são donos apenas das TVs, das rádios...
Fazer você esquecer que eles são donos de grandes fortunas, que toda vez que os juros sobem eles ganham milhões parasitando o Brasil.
Eles querem brochar o Brasil e colocar um boneco tukano na presidência.
Não vote no candidato da Globo!
Não aceite a Doutrina do Choque!

segunda-feira, abril 07, 2014

CPI DA GLOBO JÁ

TÁ NA HORA DO CONGRESSO INVESTIGAR A GLOBO.
CONCESSÃO PÚBLICA É COISA SÉRIA.
CONCESSÃO PÚBLICA NÃO PODE SER USADA PARA ESPECULAÇÃO.
CONCESSÃO PÚBLICA NÃO PODE SER USADA PARA CAMPANHA ELEITORAL.
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sexta-feira, abril 04, 2014

O papel central da imprensa de paralisar as forças legalistas e democráticas

O pensamento vivo de Wanderley Guilherme

Enviado por  on 03/04/2014 – 12:44 pm
Esse material é obrigatório para os leitores do blog. Até porque ainda iremos discuti-lo muito por aqui. Wanderley não fala apenas da ditadura. Ele analisa também a conjuntura política presente. Na questão de 64, ele destaca o papel central da imprensa de paralisar as forças legalistas e democráticas.
Hoje, ele acha que o risco do governo é ficar aquém das próprias conquistas que desencadeou. Alertou para o hiato que tende a ser crescente entre a expectativa de novas mudanças e o tempo necessário para implementá-las. Eu acrescentaria que o espaço aberto por esse hiato será, necessariamente, o das demandas, das pressões, contrapressões, e resultados concretos positivos dependerão da existência de um pacto entre as diferentes partes para que as soluções jamais ultrapassem o marco democrático.
Wanderley sugere que a grande lição que o governo de hoje pode tirar das crises políticas que resultaram no golpe de 64 é não esquecer a necessidade de construir também uma coalização social para dar suporte às mudanças. Não basta apenas uma coalização parlamentar. Não basta uma organização partidária. Tem que formar uma nova coalização social, que possa entender o novo país que o próprio governo ajudou a produzir.
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