quarta-feira, março 31, 2010

BEBEL NÃO TEM MEDO DE TUCANO



"Se Serra é PSDB, por que não posso ser PT?"


Presidenta da Apeoesp, Maria Isabel Azevedo Noronha, 
é alvo de ação do PSDB
"O governador é filiado ao PSDB, assim como o seu secretário da Educação [Paulo Renato Souza]. Se ele pode ser do PSDB, por que eu não posso ser do PT?", questionou ontem a presidente da Apeoesp (sindicato dos professores), Maria Izabel Noronha, conhecida como Bebel.
Maria Izabel declarou ontem que não será "intimidada" e ainda ironizou a iniciativa dos tucanos. "Se há tanta preocupação [da Secretaria de Educação] em dizer que não há greve, por que ela usa tantos instrumentos para coibir?"
Será que aí só tem petista?


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Caminhão de som da Apeoesp: 


“PM intimida motorista com 17 multas”

por Conceição Lemes
Os professores da rede pública estadual de ensino estão agora reunidos no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, para discutir a greve da categoria, que já dura quase um mês.
O caminhão de som, utilizado pelo Sindicato  dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), foi impedido de ficar no local. Hoje, por volta de 10h, o tenente Esteves, cumprindo ordens do coronel Emílio, da Polícia Militar (PM) do governo do Estado de São obrigou o motorista a retirá-lo das imediações do Masp.  O caminhão estava estacionado de forma regular. Ele seria usado também no Ato Público Unificado do Funcionalismo, marcado para o meio dia.
“O tenente Esteves apreendeu os documentos do veículo, do motorista e do pai que o acompanhava. Disse-lhes que, se permanecessem, teriam 17 autuações e, após a manifestação, o veículo seria apreendido, já que não seria possível guinchá-lo”, denuncia o advogado César Pimentel, da Apeoesp. “Porém se colaborassem com a PM, o caminhão sairia dali escoltado até a sua garagem e não teria nenhuma multa.”
“Argumentei com o tenente que o carro de som é fundamental. Sem ele, há risco de a assembleia virar uma balbúrdia, pois são milhares de pessoas. Foi inflexível. Disse estar cumprindo ordens do comando da PM”, prossegue o advogado. “Intimidados pela polícia, pai e filho aceitaram o acordo proposto pela polícia e foram embora.”
“É uma atitude irresponsável, pois o caminhão de som é que nos permite manter sob controle, de forma pacífica, em ordem, a massa”, afirma César Pimentel. “É uma atitude também traiçoeira. Ontem, nos reunimos com a PM para discutir a assembleia de hoje e assegurar que a convivência seja a mais tranqüila possível. O assunto não foi ventilado. O governo realmente não quer a Apeoesp converse com os professores.”
Viomundo contatou a assessoria de imprensa da PM para saber por que da proibição e da intimidação. Por e-mail, ela deu a seguinte resposta:
A Polícia Militar esclarece que hoje, por voltas das 07h, um caminhão que estava estacionado na rua Carlos Comenali, foi autuado por um agente da CET por estar sem o cartão da zona azul. Devido ao fato de o veículo estar ali, sem o devido cartão por mais de 2 horas, o seu condutor foi orientado a remover o veículo, porém, o próprio condutor solicitou o auxílio da Polícia Militar para remover o veículo, uma vez que o caminhão não poderia circular na região, em face de lei municipal que estabelece a proibição de caminhão circular na Zona Máxima de Restrição de Caminhão.
Foi então oferecida escolta para que dali saísse com direção ao local por ele mesmo indicado – rua Vanderlei nº 1700. Sendo assim feito.
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EDITORIAL RECONHECE A FRAGILIDADE DO ESTADÃO

Posted: 30 Mar 2010 01:43 PM PDT
Na sexta-feira passada (26/03) o Estadão publicou editorial reclamando do presidente Lula por se queixar da má-fé de setores da imprensa. Até parece que o jornal estava se defendendo antecipadamente. Vejam como o Estadão muda o contexto de uma declaração do presidente em reportagem assinada pelos repórteres Tânia Monteiro e Renato Andrade na edição desta terça-feira (30/3) e tirem suas conclusões.
O título da matéria é “Ao lado de 18 governadores, Lula lança PAC 2 para impulsionar Dilma”. No quarto parágrafo, os repórteres, que deveriam reportar os fatos com fidelidade, dizem o seguinte:
No mesmo discurso, o presidente anunciou que havia desistido de viajar hoje a Pernambuco para inaugurar uma parte da Ferrovia Transnordestina, por problemas com a obra. “Eu não estou contente com o que nós fizemos até agora”, disse Lula, reconhecendo fragilidades do PAC 1.
Em primeiro lugar, o Presidente não reconheceu fragilidades do PAC 1, como afirmaram os repórteres do Estadão. A reconhecida insatisfação com o que foi feito até agora foi dita em um contexto diferente do apontado no texto. Ele se referia ao conjunto de realizações do governo. Inclusive, o exemplo citado foi o do Bolsa Família, que não está no PAC.
Vejam o trecho a seguir para tirar suas conclusões e ver se o presidente não tem razão de criticar -- para ler a transcrição da íntegra do discurso, clique aqui:



Então, eu quero terminar, companheiros, dizendo para vocês apenas duas coisas. Eu não estou contente com o que nós fizemos até agora, e acho que nenhum de vocês está contente, porque nós temos a obrigação de fazer mais, temos competência de fazer mais. O povo pobre deste país precisa que a gente faça mais, e a economia precisa que isso aconteça.
Eu fico imaginando se nós, naquele momento de crise, tivemos que fazer um investimento de quase R$ 12 bilhões no Bolsa Família, o próximo governo não pode se contentar com [R$] 12 [bilhões], vai ter que fazer mais. Ou vai ter que gerar tanto emprego, que um dia não vai precisar mais ninguém ter o Bolsa Família. Porque quando a gente começou a fazer o programa Bolsa Família, qual era a crítica que a gente recebia? “Cadê a porta da saída? A porta da saída? A porta da saída?”. Os coitados não tinham nem entrado. Eu não sei porque pobre incomoda tanta gente neste país! Não, porque a verdade é essa, é que incomoda.
Em segundo lugar, o presidente não disse que havia desistido de viajar a Pernambuco para inaugurar parte da Ferrovia Transnordestina e nem que a obra estava com problemas. Até porque não estava prevista nenhuma inauguração de trecho da ferrovia. O que se cogitou foi inaugurar uma fábrica de dormentes e uma fábrica de britas, que não ficaram prontas. Isso foi dito à repórter Tânia Monteiro por mais de um assessor de imprensa da Presidência, mas foi ignorado. Confiram o que o presidente disse, e julguem a qualidade da reportagem:



Veja, eu estou dizendo isso de público porque eu ia amanhã para a Transnordestina, para inaugurar a fábrica de dormentes, a maior do mundo, e a fábrica de brita que, sozinha a usina de brita, vai produzir mais brita que as quarenta que tem em São Paulo. E não vamos porque não está pronta. Esse compromisso foi feito comigo em janeiro, em janeiro. Não está pronta.

Blog do Planalto 31.03.2010

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terça-feira, março 30, 2010

JORNALISMO DE ENCOMENDA: SÃO PAULO TOMADA PELO FASCISMO


Blog do Rovai
Serra e os perfis de Bebel da Apeoesp no Estado e na Folha
(Terça-Feira, 30 de Março de 2010 às 16:14hs)

É impressionante a “coincidência” de pautas, da Folha e do Estado de S. Paulo que “por acaso” decidiram fazer um perfil hoje da presidente do Sindicato dos Professores (APEOESP), Maria Izabel Noronha. Em ambos os casos a linha fina que destaca a matéria é “perfil”. Quanto aos títulos, dizem praticamente a mesma coisa. No Estado: “Trajetória entrelaça partido e sindicato. Na versão Folha: “Presidente do Sindicato é filiada ao PT”.
 Na Venezuela este processo de pauta ajustada ou orquestrada ficou conhecido por Una Sola Voz. Trato disso no livro Midiático Poder que o leitor tanto pode baixar pela página da Fórum como pode comprar pelo site da editora.
 No país vizinho a coisa se tornou tão absurda que num dado momento os editores enviavam a matéria de um jornal para o outro para ver se não havia contradição entre o que publicariam no dia seguinte. Nas TVs, as coberturas de manifestações e atos passaram a ser conjuntas.
 No caso do perfil de Bebel, tanto Folha como Estado tem o mesmo objetivo, mostrar aos seus leitores que a greve dos professores é política e que quem está por trás dela é o PT.
 Dá pra dizer que a Folha fez o serviço mais completo, porque na sua “reportagem” um diretor da Apeoesp, do grupo minoritário, dá credibilidade à “denúncia” de que a entidade seria um “braço do PT”. Aliás, é muito curioso ver lideranças que se dizem radicais, no meio de uma greve difícil, utilizando a chamada “mídia burguesa” para fazer disputa político-sindical. É curioso e triste.
 Mas se a Folha conseguiu fazer com que um aliado da greve abonasse sua tese, o Estado foi mais eficiente para mostrar “as provas” dos vínculos entre o PT, Bebel e a Apeoesp. Veja como a reportagem investigativa é fantástica. Diz o jornal: “A seguir três exemplos disso. 1) A entidade que ela dirige é filiada a Central Única dos Trabalhadores (CUT), braço forte do PT no sindicalismo nacional. 2) Em 2006, no governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva ela passou a integrar a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional da Educação.” Uma interrupção, leitor, porque agora vem a denúncia mais terrível: “3) Na semana passada, ela foi uma das convidadas de honra na abertura do 2º
 Congresso da Mulher Metalúrgica, organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ao lado de Lula e da pré-candidata Dilma Roussef, do PT.”
 Por coincidência os dois perfis, tanto o da Folha quanto o do Estado, não são assinados. Talvez porque o autor da pauta e das matérias seja aquele tuiteiro que vez em quando dá plantão no Palácio dos Bandeirantes.

http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/Blog/texto_blog.asp?id_artigo=8176



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DNA privatista

Petroleiros denunciam programa privatista do pré-sal dos tucanos



Serra batendo o martelo na venda lesiva da Vale do Rio Doce.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) alerta que “caso vença as eleições presidenciais de outubro, o PSDB, deve rever a legislação que tramita no Congresso referente ao pré-sal. Os tucanos pretendem retomar as regras do marco regulatório do petróleo elaboradas no governo Fernando Henrique Cardoso em 1997, que estabeleceu o sistema de concessão”.
A denúncia dos petroleiros é baseada nas declarações do deputado Luis Paulo Vellozo (PSDB-ES), cotado para coordenar o programa de governo de José Serra para a presidência da República, publicadas pelo jornal Valor Econômico da edição do dia 22 de março. “Falando em nome do candidato tucano, Vellozo foi categórico ao declarar que o PSDB restabelecerá os leilões de concessão para as áreas do pré-sal, caso Serra seja eleito presidente”, destaca a FUP.
O deputado tucano ressaltou ainda que o PSDB é terminantemente contra o fortalecimento da Petrobrás e que Serra, se eleito, irá impedir a emissão de Títulos do Tesouro para a operação de capitalização da empresa.

DNA privatista
Os petroleiros destacam ainda que “José Serra já provou que seu DNA, assim como o de FHC, é privatista. Vide a entrega da CESP, maior companhia de energia elétrica do país, o desmonte do banco Nossa Caixa (que foi adquirido pelo Banco do Brasil) e a tentativa de privatização da SABESP (companhia estadual de saneamento básico)”, citando os exemplos ocorridos em São Paulo, sob a administração tucana nos últimos 15 anos.
“O patrimônio público foi dilapidado durante os oito anos do governo FHC, quando tucanos e demos promoveram a maior privataria da história do Brasil. Nosso petróleo foi entregue às multinacionais, a Petrobrás foi sucateada e só não foi privatizada porque os trabalhadores e a sociedade reagiram”, lembra a direção da FUP.
Para os petroleiros, uma possível eleição de Serra representa a entrega das reservas bilionárias do pré-sal às multinacionais. “Basta acompanhar a disputa pelo petróleo que está em curso no Congresso Nacional e ver de que lado estão os tucanos e demos”, alertam. Eles também citaram dados publicados na coluna “Mercado Aberto” do jornal O Globo, no dia 13 de fevereiro, dando conta de que a multinacional Shell foi uma das que mais lucrou com os leilões de petróleo no Brasil e já é operadora de cinco blocos nas bacias de Campos, Espírito Santo e Santos, onde detém 100% do BM-S-54.
“Graças ao entreguismo do PSDB/DEM, a Shell tem também participação de até 40% em cinco blocos operados pela Petrobrás, além de ser operadora única em outros cinco blocos de campos de produção terrestre, na Bacia de São Francisco. Tudo isso, graças à privataria dos tucanos e demos, também conhecida como Lei 9478/97, que criou o regime de concessão do petróleo e gás brasileiros. Esse é o modelo defendido por Serra para dar continuidade à entrega dos nossos recursos às empresas privadas”, finalizam. 

Com informações da FUP

POLÍCIA TUCANA ESCONDE NOME DO PM INFILTRADO

PM não vai revelar nome do policial à paisana: 
“Ele estava no local, não disse o que estava fazendo”
por Conceição Lemes
 
Desde sexta-feira, essa foto de Clayton de Souza, da Agência Estado, está dando o que falar. A agência  identificou o homem carregando a policial ferida como um manifestante. PM embarcou em Osasco no ônibus dos professores
 
 
No sábado, a Polícia Militar do governo do Estado de São Paulo informou que a soldado chama-se Erika Cristina Moraes de Souza Canavezi. E o professor era, na verdade, um policial militar à paisana.
 
O Viomundo enviou então e-mail à assessoria de imprensa da PM, perguntando o nome do policial e o ele estava fazendo na manifestação dos professores da rede estadual de ensino.
 
A assessoria de imprensa  informou, por telefone, que a PM ainda não sabia o nome dele nem o que fazia na manifestação. Mas que havia sido identificado como sendo da corporação.
 
Diante da nossa  insistência em ter o nome do policial e saber o que fazia no protesto dos professores, a assessoria de imprensa da PM prometeu para hoje as respostas, que foi esta: “Por solicitação do policial, que pediu para ter o seu nome preservado, a PM não irá divulgar o nome dele”.
 
E o que ele fazia lá?  “Ele estava no local, não disse o que estava fazendo”, respondeu a assessoria de imprensa.
 
“Se ele não estava fazendo nada escuso, por que não revelar o nome do policial?”, estranha Maria Isabel Azevedo Noronha, presidente do Sindicato  dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, a Apoesp. “Não divulgar o nome torna a presença dele na assembleia ainda mais suspeita. Agente infiltrado a troco de quê? Isso é coisa da época da ditadura.”
 
PM embarcou em Osasco no ônibus dos professores
 
por Conceição Lemes
 
Isabel Azevedo Noronha, presidente do Sindicato  dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) recebeu nesta segunda-feira, logo cedo, uma ligação de um colega da subsede de Osasco: “Aquele rapaz que socorreu a policial é um professor daqui da cidade. Nós vamos encontrá-lo, para esclarecer tudo isso”.
 
Diretores de subsede da Apeoesp de Osasco passaram a manhã e a tarde investigando. Tinham lembrança de tê-lo visto. Conferiram listas dos que vieram para a assembleia da sexta-feira, no Palácio dos Bandeirantes. Conversaram com muitos colegas e descobriram: o suposto professor é um policial militar do serviço reservado (ou secreto) da Polícia Militar paulista. É um P2.
 
A caráter (barbudo, jeans, mochila nas costas), o policial infiltrado embarcou no ônibus dos professores de Osasco, como se fosse um deles. Daí o pessoal da subsede de Osasco ter achado inicialmente ele que era um colega.
 
Isso derruba as versões da PM de o policial militar à paisana “estava no local” (como foi dito para o Viomundo) ou “passando” pela manifestação (como foi dito ao Terra Magazine). Isso explica ele ser barbudo. Justamente para se fazer passar por profesor. Falta saber qual era a missão dele lá. Levantar informações sobre o andamento do movimento? Fazer provocação? Ou o quê?
 
 “A partir dessa noite uma das hipóteses que passamos a considerar é a de armação para sensibilizar a sociedade e jogá-la contra os professores”, lamenta a presidente da Apeoesp. “A figura da policial feminina, frágil, indefesa atacada por nós, professores, uns bárbaros. Curiosamente o capacete dela está direitinho. A roupa alinhada. Para quem levou uma paulada, como disse a PM,  é estranho. Os dois muito arrumadinhos, ajeitadinhos…Esquisito demais. ”
 
 “O fato é que seremos mais rigorosos na fiscalização de quem entra nos nossos ônibus ”, cogita Isabel Noronha. “Talvez passemos a exigir o holerit, para ter certeza de que aquela pessoa é professora mesmo e essa história não se repita.”
 
PT questiona ação de PM infiltrado
 
 A informação da Polícia Militar de que o cidadão que socorreu a policial ferida durante a manifestação dos professores, na sexta- feira (26/3), trata-se de um policial militar à paisana, provocou indignação na Bancada dos deputados do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo.
 
Em nota à imprensa,  ela afirma que a política de infiltração foi um expediente recorrente do período da ditadura militar. “Esse é um método próprio de fascismo, do regime autoritário que usava de milicianos infiltrados em movimentos de resistência que lutavam pela democracia”, protestou o líder do PT, deputado Antonio Mentor.
 

SOBRE O DATASERRA

O Dataserra já fez isso outras vezes, tentam criar o efeito manada, se colar colou.
Quando não cola vão aproximando os números até o dia da eleição pra tirar a bronca.
Nada de novo, Lula não tem 76% esse número serve apenas para tentar colocar alguma credibilidade no resto da pesquisa.
Para a Folha e o resto do PIG não faz diferença que Lula bata recordes de popularidade, estão focados agora em eleger um governo tucano amigo.
O resto é o velho coronelismo bandeirante de longas datas... 

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DataFolha pode só ter “antecipado” uma tendência

(Segunda-Feira, 29 de Março de 2010 às 19:54hs)

Há dois fatos que tornam estranha a pesquisa Datafolha que amplia no último mês a vantagem de Serra de cinco para nove pontos em relação à candidatura Dilma. O primeiro é o de a aprovação a Lula ter aumentado para 76% neste período e mesmo assim o principal adversário do governo ter crescido em intenção de votos. O segundo, e o mais estranho, é o crescimento de 10% da candidatura Serra no Sul do país. 
 O eleitor do Sul não é do Sudeste nem vive em São Paulo. Por isso não tem o que celebrar com o fim das enchentes no estado governado pelo presidenciável tucano. Ou seja, essa que é uma das explicações utilizadas pelo Instituto para a melhora do índice do tucano não cola.
 Se essa pesquisa vier a se confirmar com o crescimento de Serra no Sul a única consideração plausível é a de que teria havido no último mês uma recuperação fantástica da popularidade da governadora gaúcha Yeda Cruscius. Tão fantástica que contaminou em em período tão curto toda a região e resultou nesse impulso fenomenal ao projeto de Serra.
 
 No entanto, se nada disso vier a se confirmar e em outras pesquisas a diferença entre a petista e o tucano for menor só haverá uma possibilidade plausível. A de que a empresa Folha da Manhã, através do seu instituto de pesquisa e do seu principal jornal diário, buscou dar uma forcinha ao governador no momento do lançamento de sua candidatura presidenciável.
 Na malandragem das pesquisas isso se chama de antecipação de tendência. Como a Folha imagina que a festa de lançamento da candidatura Serra vai levá-lo a crescer alguns pontos, dá um jeito (e há vários) de antecipar o movimento. Criando o fato novo que o tucano precisava para tornar seu lançamento mais uma festa do que um velório.
 Os próximos resultados dirão se o DataFolha aceitou jogar o que tem de credibilidade no lixo para salvar o tucano ou se de fato o inusitado futebol clube entrou em campo. Mas não vale fazer pesquisa dois dias depois do lançamento de Serra e chegar aos números do atual levantamento. Se isso acontecer, vai dar para perceber o começo, o meio e o fim da malandragem.
 
 A ser verdadeira essa pesquisa, Serra que tem 9 pontos de frente hoje terá de abrir de 13 a 15 pontos quando sua festa de lançamento for transmitida por todo o Brasil com as honras e pompas que mídia comercial lhe reserva.
 Porque senão o Datafolha e o jornal que lhe empresta o nome terão  “antecipado” a verdadeira tendência: a de que vão fazer o que for necessário para eleger o tucano.
 
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segunda-feira, março 29, 2010

SERRA & PIG: ARMAÇÕES ILIMITADAS

Altamiro Borges


domingo, 28 de março de 2010

Record desmascara conluio Serra/Globo

Levado ao ar hoje à noite, o programa Domingo Espetacular, da TV Record, traz uma denúncia bombástica sobre as promíscuas relações entre o governador José Serra, o presidenciável demo-tucano, e a poderosa Rede Globo de Televisão.

Meses atrás, a emissora mostrou que a famíglia Marinho invadiu um terreno pertencente ao governo de São Paulo. Devido à repercussão das denúncias, a Rede Globo anunciou recentemente a construção de uma escola técnica no terreno – avaliado em mais de R$ 11 milhões –, em parceria com o governo paulista, “na tentativa de mascarar o ato ilegal e a omissão do Estado”, segundo afirma o Portal R-7.

A reportagem sobre bastidores da negociata traz entrevistas com vários especialistas – entre eles, o professor Laurindo Lalo Leal Filho – e mostra a irritação do governador José Serra quando perguntado sobre a maracutaia. Vale à pena conferir o vídeo, que já está disponível no endereço http://www.r7.com  - no primeiro botão ao lado direito da página.



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O baba-ovo profissional Gilberto Dimenstein, o Gibinha, membro do Conselho Editorial da organização mafiomidiática Folha de S. Paulo, é também o dono de uma certa Associação Cidade Escola Aprendiz, empreendimento supostamente dedicado a "criar e articular oportunidades que fortaleçam a educação integral de crianças e jovens por meio da utilização de tecnologias sociais inovadoras".
Em operação desde 1997, o negócio de Gibinha só deslanchou mesmo a partir de 2006, quando o tucano Zé Chirico elegeu-se governador de São Paulo e o demo Kassab herdou a prefeitura da capital paulista. Curiosamente, foi a partir daquele momento que os artigos e comentários de Dimenstein na Folha e na CBN (do Sistema Globo) adquiriram a tonalidade castanha que os distinguem até hoje.
A lembrança daquele repórter audaz da Era Collor esmaeceu-se definitivamente quando Gibinha passou a assinar toletes com os títulos "Parabéns, Serra" e "Professores dão aula de baderna", como exemplo. A coleira de Gilberto Dimenstein, no entanto, não foi comprada numa pet shop qualquer, não. Segundo o rastreamento feito pelo blog NaMaria News, publicado ontem, Gibinha recebeu, de 2006 até o momento, nada menos que R$ 3.725.222,74 em bondades da prefeitura de Kassab e do governo estadual tucano.
Tudo informado pelo nosso jornal favorito, o Diário Oficial, queNaMaria News exibe aqui.
POSTADO POR CLOACA NEWS ÀS 15:26:00 http://www.blogger.com/img/icon18_email.gif

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Lançamento do PAC 2: hoje é dia de grandes mentiras das Organizações Serra

Lula lançará hoje o PAC 2 e as Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros) continuarão mentindo sobre o PAC. Hoje e amanhã, especialmente, serão dias de grandes mentiras sobre o PAC.

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Mentira 1 – Nem 50% das obras do PAC estão construídas


Estamos em março de 2010, a maioria das obras estão previstas para conclusão até dezembro de 2010 e as Organizações Serra exigem que elas estejam concluídas hoje. É burrice ou má-fé?

A maioria das intervenções são de compartilhamento do Governo Federal com governos estaduais e Prefeituras.

Habitação e Saneamento são atribuições desses entes e cabe ao Governo Federal apenas viabilizar recursos. O Governo Federal não tem governabilidade sobre a ineficiência do Serra, do Kassab ou do Aécio para utilizar os recursos federais disponíveis.

Repito: em nenhum momento o PAC informou que todas as obras teriam que estar concluídas até março de 2010.


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Mentira 2 – As Organizações Serra se baseiam em levantamentos do Contas Abertas e da jornalista do Globo, Regina Alvarez, que dizem que a obra não foi feita porque não foi paga (ainda).


O Contas Abertas é do deputado Augusto Carvalho do PPS, envolvido no caso Arruda, já que era Secretário de Saúde.O PPS é aliado estratégico do PSDB e do DEM. O Contas Abertas, portanto, é um instrumento de campanha permanente desse Eixo do Mal.


O Contas Abertas apresenta números de três governos: Governo Federal, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Porque será que eles não mexem com São Paulo?


Vamos ver o que diz o Contas Abertas sobre a metodologia para o Rio de Janeiro e para a União.


Rio de JaneiroNesta versão você encontrará Relatórios com as colunas, Dotação Autorizada (Orçamento aprovado pela Câmara Legislativa e sancionado pelo Governador do Distrito Federal acrescido ou subtraído por eventuais créditos adicionais e/ou remanejamentos), Empenho Liquidado (Verba já compromissada, no estágio de liquidação, ou seja, encontra-se pronto para o pagamento) e um percentual do valor empenhado sobre o valor autorizado.


Atenção para os destaques: o Contas Abertas, em relação ao Orçamento do Rio de Janeiro só mostra a Dotação Autorizada e o Empenho Liquidado. Não mostra o fluxo de Valores Pagos!

União - Nesta versão você encontrará Relatórios com as colunas, Dotação Autorizada (Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente da República acrescido ou subtraído por eventuais créditos adicionais e/ou remanejamentos), Valor Empenhado (Verba já compromissada, ou registrada no orçamento ainda não paga) e Valor Pago (Desembolso já efetuado)


Aí está o “pulo do gato” que dará suporte a todas as grandes mentiras das Organizações Serra sobre o PAC.

O fluxo de Valores Pagos é o que permite mentir descaradamente sobre o andamento de uma obra. Porque?

Porque em qualquer obra, incluindo a reforma da sua casa ou do seu apartamento, há um período de tempo entre a conclusão de parte ou do todo da obra e o respectivo pagamento. Na administração pública – seja o governo Lula, Serra ou Aécio – esse tempo é maior do que quando fazemos uma obrinha na casa ou no apartamento.

Normalmente, pela tramitação exigida por legislação específica para a administração pública, há um intervalo de dois a três meses entre a conclusão de parte da obra e o seu pagamento.

Para o usuário ou beneficiário da obra, o que interessa é a obra ou parte dela concluída. Ele não quer saber se já foi paga ou não!

No entanto, para as Organizações Serra, interessa se já foi pago. Não interessa se parte ou o todo da obra já está pronto.

Pelo simples motivo de que SEMPRE haverá pagamentos ainda não realizados de obras concluídas.

O que permitirá às Organizações Serra dizer que “mais de metade das obras não estão concluídas“. Sacou a jogada?

Reparem que eles não utilizam esse critério para falar das obras do Serra ou do Aécio. Lá o que interessa é a execução física da obra.

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E ainda tenho que ler a serrista Míriam Leitão criticando o Lula porque este critica a imprensa.


 
Augusto da Fonseca

http://festivaldebesteirasnaimprensa.wordpress.com/



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PM de barba? Entre grevistas?

PM de barba? Entre grevistas?

Muito ainda se falará dessa foto de Clayton de Souza, da Agência Estado, por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra. A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor. Este professor  POLICIAL MILITAR  BARBADO A PAISANA INFILTRADO ENTRE OS MANIFESTANTES que carrega o PM ferido  a PM ferida é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital. É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória. Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Rousseff.

Inesquecível, Serra, inesquecível.

Em tempo: agora que a PM de São Paulo afirma que o homem da foto é um policial militar, é de se esperar que seu nome e função dentro da corporação sejam também revelados. Senão, a emenda terá saído muito, mas muito pior que o soneto.

http://brasiliaeuvi.wordpress.com/2010/03/27/o-mundo-bizarro-de-jose-serra-2-a-gestapo/

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sábado, março 27, 2010

Inesquecível, Serra, inesquecível


Por Leandro Fortes – Brasília, Eu vi 

”Muito ainda se falará dessa foto de Clayton de Souza, da Agência Estado, por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra. A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor. Este professor que carrega o PM ferido é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital. É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória. Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Rousseff.
Inesquecível, Serra, inesquecível.”
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sexta-feira, março 26, 2010

PRECISAMOS DE UM CONGRESSO MELHOR

Apenas 1% das fazendas cumprem Lei Trabalhista & PEC do Trabalho Escravo pode continuar "esquecida" na Câmara -

De: MVM<==>News
 
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26 de Março de 2010
 
APENAS 1% DAS FAZENDAS CUMPREM LEI TRABALHISTA


     
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) fez um estudo que revela a realidade dos trabalhadores rurais brasileiros: uma investigação feita em 1.020 fazendas, coordenada por professores da Universidade Federal de Minas Gerais e da Faculdade Getúlio Vargas (SP), revela que menos de 1% dos estabelecimentos rurais visitados por profissionais da entidade cumprem as leis trabalhistas no campo. A CNA enviou técnicos e professores universitários para as fazendas para fazer vistorias como se fossem fiscais do governo. Entre as falhas encontradas, estão trabalhadores sem carteira assinada, alojamentos inadequados e empregados que costumam almoçar no campo, e não em refeitórios apropriados, o que é considerado "degradante" pelo Ministério do Trabalho. As visitas foram feitas em sete estados (Alagoas, Tocantins, Maranhão, Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pará). Os técnicos da CNA orientaram os fazendeiros e retornaram aos estabelecimentos rurais depois de quase dois meses. Em 18% dos casos, os proprietários tomaram providências para melhorar a situação -o que, na opinião da entidade, mostra que, quando informados, os ruralistas procuram se adequar. Só no Maranhão as coisas continuaram praticamente iguais. Informa coluna da Folha de S. Paulo.
A investigação feita "in loco" em 1.020 fazendas revela que menos de 1% (um por cento) dos estabelecimentos rurais visitados por profissionais da entidade cumprem as leis trabalhistas no campo. O relatório, assinado por professores da Universidade Federal de Minas Gerais e da FGV-SP, será divulgado na próxima semana.


Foram enviados técnicos e professores universitários para as fazendas e, entre as falhas encontradas, estão trabalhadores sem carteira assinada, alojamentos inadequados e empregados que costumam almoçar no campo, e não em refeitórios apropriados, o que é considerado "degradante" pelo Ministério do Trabalho.


As visitas foram feitas em sete estados -Alagoas, Tocantins, Maranhão, Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pará. Técnicos da CNA orientaram os fazendeiros e retornaram aos estabelecimentos rurais depois de quase dois meses. Apenas em 18% dos casos, os proprietários tomaram providências para melhorar a situação. No Maranhão as coisas continuaram praticamente iguais.
 
De:

 
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De: Rede Castorphoto 
sexta-feira, 26 de março de 2010
 
São Paulo, 23 de março de 2010

PEC do Trabalho Escravo pode continuar "esquecida" na Câmara
 
 
  

 
À espera de votação no Plenário há quase 6 anos (após aprovação em 1º turno em 2004), a emenda que prevê o confisco de terras de escravagistas corre sério risco de "perecer" engavetada por mais uma legislatura

  
25 de Março de 2010 -
Portal Vermelho
Fonte: Agência DIAP

PEC do Trabalho Escravo pode continuar "esquecida" na Câmara
 
 



A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a expropriação da terra em que ficar comprovada a exploração de trabalho escravo e tem apoio de um abaixo-assinado com mais de 168 mil adesões, se tornou quase um sinônimo do combate à escravidão contemporânea.


À espera de votação no plenário da Câmara dos Deputados há quase seis anos (após aprovação em primeiro turno em agosto de 2004), a PEC do Trabalho Escravo corre sério risco de ficar engavetada por mais uma legislatura caso não seja escolhida pelas lideranças da Casa até 5 de abril, quando termina o prazo acordado pelo Colégio de Líderes para a escolha de matérias que ainda podem ser votadas em 2010.


No ano passado, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), chegou a anunciar planos para colocar a PEC do Trabalho Escravo em votação. Desta vez, ele declarou, por meio de sua assessoria de imprensa, que decidiu não se manifestar porque essa decisão deverá ser tomada pelo Colégio de Líderes e que, por esse motivo, não emitirá opinião sobre o mérito de PEC antes que isso ocorra.


Líder do Governo, Cândido Vacarezza (PT-SP) se posiciona contra a votação de PECs em ano eleitoral. Mas disse que o governo tende a apoiar a apreciação da PEC do Trabalho Escravo, uma vez que ela já foi votada em primeiro turno.


Já o discurso de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), líder do bloco PMDB/PTC, dá a medida do real interesse pelo tema na maior bancada (91 deputados). A assessoria do parlamentar informou que a PEC não está na pauta de discussão no momento.


A matéria só fará parte do rol de pedidos do PMDB junto ao Colégio de Líderes, continua a assessoria, caso a maioria dos membros da bancada decida votar a favor da matéria. Essa súbita preferência, quando matérias mais "populares" seguem pendentes, dificilmente deve se concretizar.


"A PEC do Trabalho Escravo é um compromisso da bancada do PT. Mas, pragmaticamente, acho bem difícil que a proposta seja votada ainda este ano", afirma Fernando Ferro (PT-PE), atual líder da bancada petista (77 integrantes). De acordo com ele, a última vez que a possibilidade de votação da proposta em plenário foi aventada no Colégio de Líderes se deu em meados de 2009. "Mais recentemente, sequer foi discutida", complementa. Ferro atribui a estagnação da PEC à resistência "muito forte" da bancada ruralista.


Daniel Almeida (PCdoB-BA), que lidera o bloco PSB/PCdoB/PMN/PRB (50 deputados) no Congresso Nacional, também aponta como prioridade a medida que intensifica a punição contra quem explora trabalho escravo, “pois mexer no patrimônio é sempre eficiente no Brasil". Para o parlamentar, os ruralistas "relutam em admitir que existem práticas incompatíveis com a legislação nas fazendas brasileiras".


Sem conhecimento


A resposta mais surpreendente encaminhada à Repórter Brasil foi a de João Almeida (PSDB-BA), líder dos tucanos (57 parlamentares). Ele admitiu que "desconhece" a proposta, até porque, conforme a sua assessoria, a emenda não foi colocada em debate nas reuniões de lideranças das quais participou.


Eleito pela quinta vez seguida como deputado federal, João Almeida é geólogo e ocupa uma das cadeiras da Casa desde 1991. O desconhecimento acerca da PEC surpreende por dois motivos. Nos últimos anos, fiscalizações têm recorrentemente libertado trabalhadores em fazendas na Bahia, que também assiste à migração e ao aliciamento de muita mão de obra para outras regiões. E em 2004, o líder do PSDB fez parte, como suplente, da comissão especial que tratou justamente da PEC do Trabalho Escravo.


A assessoria de Paulo Bornhausen (DEM-SC), que lidera 55 deputados do partido, afirma que o tema ainda não foi avaliado, pois a PEC do Trabalho Escravo ainda não entrou em pauta de votação. Somente quando isso acontecer, a proposta deve passar por análise técnica da liderança do partido. Ainda segundo a assessoria, o DEM - que abriga contingente significativo de ruralistas - costuma priorizar as pautas de autoria de sua bancada.


“Segunda Lei Áurea”


Há na oposição, entretanto, quem veja pessoalmente a PEC com bons olhos. Gustavo Fruet (PSDB-PR), que assumiu a liderança da minoria na semana passada, declarou apoiar a matéria, como parlamentar. Na condição de líder, ele ainda averiguará o andamento das negociações acerca da escolha do que poderá ou não ser submetido à votação no Plenário, mas tem frisado que prefere as propostas direcionadas ao interesse geral da sociedade.


Gustavo Fruet faz parte da Frente Parlamentar Mista pela Erradicação do Trabalho Escravo, que foi registrada oficialmente no último dia 10 de março e tem atualmente 195 membros da Câmara dos Deputados e 55 integrantes do Senado Federal. Um dos principais objetivos da articulação consiste na aprovação da PEC do Trabalho Escravo - classificada pelo senador José Nery (PSol-PA), presidente da Frente Parlamentar, como "segunda Lei Áurea".


A aprovação da PEC aparece como uma das metas de curto prazo do 1o Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, lançado em 2003, e consta novamente como meta de curto prazo do 2o Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, de 2008.


A matéria já passou pelo Senado em 2003. Se for aprovada em segundo turno pela Câmara, a emenda retornará ao Senado por causa das modificações promovidas pelos deputados. A primeira proposição de confisco de terras dos escravagistas é de autoria do deputado Paulo Rocha (PT-PA) e foi apresentada originalmente em 1995, há 15 anos.

De: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=1&id_noticia=126549

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quinta-feira, março 25, 2010

A cegueira e os 'tablóides'

Trecho do discurso do presidente Lula no 2º Salão Nacional dos Territórios Rurais. Territórios da Cidadania em Foco, realizado nesta quarta-feira (24/3) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, ...



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quarta-feira, março 24, 2010

POR QUE O JORNAL NACIONAL NÃO FAZ O BALANÇO DO GOVERNO SERRA?

1 quilômetro de metrô por ano de governo. 
O balanço de Serra é medíocre
[mas como ele receitou, "não há atraso, pq meta não é promessa"]
Ao cabo de 3 anos e 3 meses como governador, Serra estará entregando 3,6 Km novos de metrô para São Paulo. Igual a maioria dos seus predecessores no cargo, a gestão Serra pouco fez pelo transporte público e o ritmo de expansão do metrô continua a passo de tartaruga.
Apesar da gravidade da situação do transporte público e do seu correlato no aumento vertiginoso do transporte individual, os tucanos persistem no descaso para com as necessidades da cidade e de seus habitantes.
Basta alguns exemplos para entender a dimensão da morosidade na expansão do metrô.
Em 16 anos de governos tucanos o metrô ganhou 15,6 Km novos e a sua rede -começada em 1964- conta com 65,6 Km de extensão.
Madrid, na Espanha, investiu na expansão do metrô e, entre 1995 e 2003, foram feitos 40 quilômetros – 20 deles entre 1995 e 1999.
Os espanhóis construíram bem mais e bem mais barato que os tucanos.
Segundo o Estadão, do qual estes dados foram extraídos, “Para ampliar as linhas locais, esse metrô espanhol desembolsou, em média, US$ 42 milhões (R$ 71,4 milhões) por quilômetro, incluindo a compra dos trens – custo duas vezes e meia menor do que em São Paulo. ‘Os fatores que contribuem para o êxito de Madri são políticos, econômicos, de gestão e técnicos’, explicou o diretor da companhia madrilenha Aurelio Garrido. O projeto de expansão 2003-2007 ainda está em andamento. Estão previstos 81,3 km de novas linhas, ao custo de R$ 11,3 bilhões – R$ 139,1 milhões por quilômetro. O valor se refere à construção de 80 estações e à compra de dez equipamentos para escavar os túneis, os “tatuzões”. (OESP 8/09/2009 -Se continuar do jeito que vai…).
Porque o custo é duas vezes e média menor que em São Paulo? Porque Madrid pode construir 81,3 Km em 5 anos e São Paulo não?
O exemplo de Madrid não é o único. Em Xangai foi assim, em Pequim e na cidade de México também.
O metrô da cidade de México começou a ser construído em 1964, a mesma data que aqui. Hoje eles contam com mais de 250 Km de metrô e São Paulo um pouco mais de 65 Km.
E olha que os tucanos governam o Estado de São Paulo sem descontinuidade à 16 anos, durante os quais governaram o Brasil 8 anos.
Que balanço medíocre!

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