Sobre NEY FIGUEIREDO, “Por que Lula continua competitivo?”, TENDÊNCIAS/DEBATES, 1/5/2006, Folha de S.Paulo, na edição impressa, p. 3, e na Internet, em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0105200610.htm
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Sr. Ombudsman da Folha de S.PauloC/Co para vários destinatários
Há algum tipo de loucura, espantosíssima, ativa na Folha de S.Paulo, em 2006. OK, isso todo mundo já percebeu.
Mas a coisa está TOTALMENTE demais de espantosa, muito mais espantosa, desavergonhadamente espantosa, do que sabem os que sabem apenas o que estejam lendo HOJE, na Folha de S.Paulo. Vejamos.
(1) Ney Figueiredo, em julho de 2005, na Folha de S.Paulo
No domingo, 31/7/2005, não faz nem um ano, a Folha de S.Paulo informava, com todas as letras, que Ney Figueiredo atuara como pau mandado de FHC, no achacamento de empresas para fazer um caixa-2, para a campanha de 2002.
Dizia, há alguns meses, a Folha de S.Paulo, sobre Ney Figueiredo:
“Preocupado em manter no Congresso um grupo parlamentar que lhe fosse fiel, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ajudou a angariar fundos eleitorias para 24 políticos, durante a campanha de 2002 (parte foi declarada, parte foi caixa-2). Valendo-se da intermediação de um ex-consultor da CNI (Confederação Nacional da Indústrai), recorreu a 9 empreesas. Foram amealhados cerca de R$ 7 milhões.
A reportagem da Folha soube do empenho do presidente na obtenção de fundos eleitorais em diálogo com um deputado que integrou a base congressual da administração tucana. Foi, ele próprio, beneficiário da operação. Ouvido na última segunda-feira, em São Paulo, o executivo de uma das empresas que contribuíram para a caixinha forneceu ao jornal a lista dos nomes preferidos de FHC; 14 concorreram ao Senado; 10 à Câmara. Apenas 4, desse grupo, não se elegeram. (Elegeram-se, aliás, acrescento eu, os de sempre: os virgílios e coisa e tal.)
O executivo informou:
(1) a lista foi encaminhada a 9 empresas. O portador se chama Ney Figueiredo, um consultor político e empresarial especializado em leitura de pesquisas de opinião. Figueiredo aproximou-se de FHC no início do ano de 2000. Assessorava à época a CNI; [...] compartilhava com o presidente números de pesquisas patrocinadas pela CNI, da qual se desligou no ano passado. Em julho de 2000, Ney Figueiredo coordenou manifesto de empresários em apoio a FHC.” (A matéria estava assinada por Josias de Souza, apresentado como diretor da sucursal de Brasília, da Folha de S.Paulo, em 2005.)
Tudo isso e MUITO mais, sobre Ney Figueiredo, publicado na Folha de S.Paulo, pode ser lido nos arquivos da Folha de S.Paulo em http://fws.uol.com.br/folio.pgi/fsp2005.nfo/query=ney+figueiredo/doc/{32320,0,0,0}/hit_headings/words=4/hits_only? (só para assinantes) e também em http://lecarva.blogger.com.br/2005_07_01_archive.html, num ótimo Blog de um “Unamuno”, que deve saber os poderes que enfrenta, pq é totalmente incopiável e nem Deus descobre o nome do dono do blog; mas nesse blog lê-se, sem restrições, a mesma matéria.
(2) Ney Figueiredo, em setembro de 2005, na Folha de S.Paulo
Essa matéria deve ser lida, na íntegra, em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1109200522.htm. É uma matéria também assinada por Josias de Souza, mas já apresentado, então, como “colunista da Folha de S.Paulo”. Corto-colo aqui, só o que diz respeito, diretamente, ao mesmo Ney Figueiredo:
“Em 2004, o banqueiro Daniel Dantas cogitou abrir o bico. Sondou jornalistas dispostos a ouvi-lo. Na última hora, recuou. Viu-se assediado por prioridades mais urgentes. A bisbilhotagem encomendada à Kroll acomodara a Polícia Federal nos seus calcanhares.
O Brasil foi privado de revelações só franqueadas a pessoas que privam da intimidade dos corredores do Opportunity. Gente como Ney Figueiredo, ex-consultor da Febraban, da Fiesp e da CNI, contratado no ano passado para polir a imagem de Dantas. (...)
(3) Ney Figueiredo, dia 1º de maio de 2006... na Folha de S.Paulo. Como assim?! O cara virou professô-dotô da Unicamp?! De repente?! Sem mais nem menos?! Da Unicamp?!
De julho de 2005 a maio de 2006, passaram-se apenas 10 meses.
Pois e não é que o mesmo Ney Figueiredo, “valério-de-FHC” (em maio de 2005) e “gente que priva da intimidade dos corredores do Banco Opportunity” (em setembro de 2005), conforme se leu nas páginas da Folha de S.Paulo, virou, hoje, na mesma Folha de S.Paulo... “Ney Figueiredo, consultor político e membro do Centro de Estudos de Opinião Pública da Unicamp”?!
Virou professô-dotô da Unicamp... o tal de Ney Figueiredo?!
Em menos de um ano?! Dos imundésimos porões dos valeriodutos tucanos (e deu na Folha! [risos muitos]), passando pelas mega-salafrarices do orelhudo (grande Carta Capital!)... à sabedoria TOTAL, incontrastável, muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito respeitável, de um tal de Centro de Estudos de Opinião Pública... da Unicamp?! Mas... como assim?! Que negócio é esse, sô?!
É quando, afinal, já ninguém pode duvidar do que está aí, à vista de todos: alguém está TOTALMENTE DOIDO, nessa Folha de S.Paulo.
Quem, contudo, ainda duvide da loucura ampla-geral-e-irrestrita que assola a Folha de S.Paulo, que leia hoje, 1/5/2006, o que escreve o tal de neo-professô-dotô tucano da Unicamp, recém-inventado como tal pela Folha de S.Paulo: um Valério-Boy da tucanaria, um Banco Opportunity Boy, e, hoje, total propagandista CONTRA O MEU VOTO DEMOCRÁTICO... mas dono de meia página da página 3 da Folha de S.Paulo. Mas... Mêo! Só rindo! [risos muitos muitos]
A coisa está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0105200610.htm e é pura PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA E ILEGAL, na Folha de S.Paulo, mais uma vez.
A coisa assinada pelo mesmíssimo Ney Figueiredo, promovido hoje a professô-dotô da Unicamp [risos muitos], recebeu o título de “Por que Lula continua competitivo?”
Não há, lá, sequer uma linha de informação confiável. Pior: o neo-professô-dotô da Unicamp até inventa uma “teoria da boa corrupção” (terá aprendido na Unicamp? Ou nas 'sociologias' de FHC-Bornhausen-Serra? Ou nas 'antropologias'-contra-as-cotas-para-negros-nas-universidades-privadas, de D. Eunice Durham?!) Cita Bobbio, o Ney Figueiredo. Faz propaganda pró Alckmin-Serra. Ameaça o presidente Lula.
A Folha de S.Paulo é a vergonha do jornalismo universal. Ney Figueiredo, pelo visto, disputa hoje, pescoço a pescoço, com o tal de Prof. Romano, de ‘ética’ [risos muitos muitos], o vergonhoso título de vergonha universal da Unicamp. OK.
Mas... a Unicamp não tem NAAAAAAAAAAAAAAAAAADA a declarar sobre isso tudo?!
Piraram-total todos? Pirou a USP-PSDB-PFL, pirou a Folha de S.Paulo, agora, de vez?! E pirou, também, total, a Unicamp todinha?!
E, por falar nisso... o que terá o Josias de Souza a dizer, hoje, sobre tudo isso? [risos muitos]
[assinam] Os campanhistas da CAMPANHA NENHUM BRASILEIRO SEM RESPOSTA-NA-PONTA-DA-LÍNGUA, pra responder à Folha de S.Paulo [nomes e endereços omitidos nessa msg]
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REZA FORTE DA HORA: "Nós vamos ter um enfrentamento grave. Vocês se preparem." (Presidente Lula da Silva, do Brasil, maio de 2006).
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União repassou R$ 60 mi a entidades pró-Lula
MARTA SALOMON /ROGÉRIO PAGNAN
da Folha de S.Paulo, em Brasília e em São Paulo
Mobilizadas para reagir a um eventual pedido de impeachment de Luiz Inácio Lula da Silva, entidades de trabalhadores, sem-terra e estudantes receberam mais de R$ 60 milhões dos cofres públicos nos primeiros três anos de mandato do presidente. O maior volume de dinheiro foi destinado ao MST e à CUT, investigados pelo Tribunal de Contas da União por desvio de verbas federais...
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Carta enviada para o Ombudsman da Folha...
Claro que todo mundo tá careca de saber qual é a da Folha com esse tipo de matéria. Só que não cola mais, vocês perderam a condição de interlocução com uma grande parte da sociedade brasileira, vocês como imprensa não existem mais. Mesmo que esses números que vocês apresentam sejam verdadeiros, o que os faz pensar que quando votei em Lula não estava autorizando esse tipo de repasse para essas entidades??? Aliás, a Folha bem que poderia abrir a sua contabilidade como exemplo de transparência que tanto cobra dos outros, não é mesmo???
Editorialmente nós fazemos isso todo dia, monitorando o que vocês escondem e o que amplificam, distorcem e inventam. Mas os números relativos à circulação, contratos de publicidade, dividas, ... Fica mais complicado.
Sds.
Adauto Melo
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