Bastos prega parceria contra crime organizado
Os episódios de violência ocorridos em São Paulo nos últimos dias mostram que o Brasil vive o “fim de um ciclo institucional” e exigem que a questão seja tratada como problema de estado, de nação, e longe das disputas político-eleitorais. A afirmação é do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
“O país precisa reconstruir as suas instituições republicanas todas, e, no caso específico, as de segurança pública”, disse ele, na abertura do 18º Fórum Nacional Reis Velloso, na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.
Segundo Bastos, o combate ao crime organizado passa necessariamente pela integração dos organismos investigativos e repressivos, lembrando que a principal meta do governo federal, na área, é a elaboração de um sistema único de segurança pública.
“Temos de afastar a idéia de protagonismo ou de disputa, e destacar a parceria e a cooperação”, frisou.
O ministro aproveitou para fazer um relato de algumas ações bem-sucedidas do Gabinete de Gestão Integrada – mecanismo criado pelo governo para atuar nos Estados em situações de crise. O gabinete é formado por integrantes da Polícia Federal, policias estaduais, judiciário, ministério público, Ongs e outras organizações da sociedade.
Ele citou o assassinato da missionária Dorothy Stang, no Pará, como exemplo da eficiência da investigação integrada. “O caso foi desvendado e decifrado em tempo recorde para uma crise deste porte. Em menos de um ano, os executores, articuladores e mandantes estavam todos identificados, julgados, condenados e presos”, relatou.
Criticando a “mania” dos que pensam que tudo se resolve por lei, Bastos disse que a verdadeira solução passa por ações práticas como a do gabinete integrado.
O ministro também destacou a criação da Força Nacional de Segurança Pública, que já conta com mais de 7 mil policiais em condições de atuar nos Estados em situações de crise. Lembrou ainda das “quase 300” grandes operações da Polícia Federal, durante o governo Lula, no combate ao crime organizado. “E isso sem matar ninguém, sem disparar um tiro”.
Para Bastos, a causa final do crime organizado é a lavagem de dinheiro, motivo pelo qual, segundo ele, é preciso estabelecer uma cultura de combate a esse tipo de procedimento. O ministro informou quem, além de criar a Divisão de Recuperação de Ativos (que busca repatriar dinheiro remetido ilegalmente ao exterior), o governo já assinou tratados com mais de 50 países.
Por fim, ressaltou o projeto de construção de cinco presídios federais pelo atual governo, que deveram criar mil vagas “qualitativas” para isolar os criminosos mais perigosos do país e os chefes de quadrilhas. O primeiro destes presídios, de acordo com Bastos, será inaugural no mês que vem.
João Paulo Soares, do Portal do PT
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Aos poucos, o Brasil vai se livrando da estupidez e da arrogância, e vai aderindo à sensatez e à inteligência.
Essa vai ser a herança do Governo LULA... am
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Eu acho que é UMA SORTE o Lembo não ter querido ajuda do governo federal. NÃO IA ADIANTAR NADA e depois, no primeiro morto, a culpa seria NOSSA, não deles.
8-) Caia