domingo, novembro 06, 2011

A TV Globo se protege

Que tipo de jornalismo é esse que, num país democrático, precisa de segurança para se fazer? Não seria isso um sintoma claro de que algo está podre no reino da platinada? Perguntas que qualquer profissional sério se faria. Mas, qual! A primeira resposta da Globo foi, pasmem, demitir os trabalhadores que faziam a segurança da equipe. E a segunda atitude foi anunciar que agora os repórteres que entrarem ao vivo serão cercados por um aparato de proteção contra vândalos. Interessante isso! Mais uma trincheira impedindo a verdade de entrar.

Eu, aqui da periferia da periferia, no sul do sul, não tenho dúvidas. Esse povo aí não está agredindo as pessoas, nem o jornalismo. Estão protestando contra a mentira, a manipulação e ao descaso com a vida real. E quer saber? Gosto disso!

Os novos carros do jornalismo da Globo

Agora é o jornalismo com segurança embarcada...

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Globo pode registrar novamente a pior audiência da história
As previsões para outubro em relação à audiência da Globo não são animadoras. A emissora deve repetir os piores números da história, segundo a coluna de Keila Jimenez. Nos 30 dias do mês (sem incluir o dia 31) foi registrada uma média de 15,5 pontos das 7h à meia-noite, a mesma de abril, que foi a pior do canal até hoje.
Já no mês de setembro a média foi de 16,6 pontos, quase 7% a menos do que outubro. Cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande São Paulo.
O horário nobre foi o que mais perdeu; teve queda de 10% do público. Em setembro das 18h à meia-noite foi registrada uma média de 28 pontos. Em outubro foram 25,3 pontos na mesma faixa e a queda tem a ver o Pan de Guadalajara, exclusivo da Record
"A Vida da Gente" e "Aquele Beijo", ainda não engrenaram e a emissora também perdeu audiência neste horário.
A Record esperava crescer mais, porém marcou 7,3 pontos em outubro e 7,1 pontos em setembro. O SBT foi o que mais cresceu. Subiu 7%, de 5,8 pontos (setembro) para 6,2 pontos.
Em outubro, o número de aparelhos ligados foi o mesmo de setembro; cerca de 42%.
Com informações de Keila Jimenez para a Folha de São Paulo