terça-feira, novembro 01, 2011

Jornalista RICO quer privatizar o SUS.
Jornalista agente do governo americano quer privatizar o SUS.
Jornalista RICO não precisa do SUS. 
O Jornal Nacional não precisa do SUS.
O William Bonner e o William Waack não precisam do SUS.
Depois eles acham deselegante quando apanham na rua.


                                  Esses caras não precisam do SUS
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O câncer do ódio e um imposto sobre fortunas para financiar a saúde

Já li alguns bons artigos acerca da babaquice desse grupo de urubus e desclassificados que estão infestando a rede com pregações de ódio e desejos de morte à Lula. Entre os argumentos estapafúrdios, um desponta como principal, o de que Lula deveria se tratar num hospital do SUS, onde certamente morreria nas filas. Evidente que esse tipo de argumentação tem classe social. É de gente que não quer pagar um centavo de imposto para que o Sistema Único de Saúde melhore e que se indigna contra o “absurrrrrdo do Bolsa Família”.
Essa gente estúpida veio aos borbotões a este blogue neste últimos dias postar frases nojentas contra Lula. Enviei sem dó esses comentários para a lixeira. E faria o mesmo se o alvo fosse FHC ou José Serra. Em outros blogues tão nojentos quanto esse povo, esse argumentos pululam.
A assessoria do Ministério da Saúde me enviou alguns dados sobre o tratamento de oncologia no SUS, que aliás, é quem costuma tratar de todas as doenças de alta complexidade, coisa que essa gente preconceituosa desconhece. Mesmo quando eles pagam caríssimos planos privados, quando a doença é complicada e cara, quem banca o tratamento é o tal do SUS. Da mesma forma que são equipes de emergência do SUS que vão ao socorro deles e dos seus filinhos mimados quando em rachas de automóveis ou embriagados cometem acidentes horrorosos e criminosos.
Mais como qualquer debate não deve ser feito apenas no gogó, seguem alguns dados acerca de tratamentos de cancêr pelo SUS.
Nos últimos 12 anos, os gastos federais com assistência oncológica no país triplicaram, passando de R$ 470,5 milhões (em 1999) para cerca de R$ 1,8 bilhão (em 2010). Em 2011 o investimento ai ser de R$ 2,2 bilhões para o setor. Este aumento de recursos serviu para ampliar e melhorar a assistência aos pacientes atendidos nos hospitais públicos e privados que compõe o SUS, sobretudo para os tipos de câncer mais frequentes, como fígado, mama, linfoma e leucemia aguda.
Em relação a quantidade de frequências de procedimentos oncológicos oferecidos aos pacientes do SUS, isso aumentou em 41% desde que Lula assumiu o governo. Eram 19,7 milhões, em 2003 neste ano a previsão de procedimentos é de 27,8 milhões.
Nas cirurgias oncológicas o aumento foi de 40%, passando de 67 mil (2003) para 94 mil (estimativa 2011). Neste período, o número de procedimentos quimioterápicos dobrou – passou de 1,2 milhão (2003) para 2,4 milhões (2011/estimativa).
Há muitos outros números que serão esmiuçados numa matéria da edição de dezembro da Revista Fórum sobre o SUS. É evidente que ele pode melhorar. Mas se o SUS não está melhor a responsabilidade é da elite brasileira que fez uma campanha mentirosa para acabar com a CPMF de 0,25% para saúde, alegando que isso era danoso para a economia.
Este é o momento certo para dar uma resposta de alto nível a essa gente sem nível que quer a morte de Lula. Em sua homenagem os movimentos sociais e populares deveriam se lançar numa campanha pela criação de um imposto para a grandes fortunas com um único objetivo, financiar a sáude. Segundo o presidente da CUT, Arthur Henriques, em recente artigo, cobrando 1,5% de alíquota média anual sobre patrimônios que ultrapassassem 8.000 salários mínimos o país teria 30 bilhões de reais por ano para a saúde. Dinheiro considerado suficiente para darmos um salto de qualidade na área.
Por que não se lançar agora numa campanha para aprovar uma lei com esse caráter agora?
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A Força do SUS

outubro 31st, 2011 by mariafro

Após o vexame tosco que a pequenez humana deu com a notícia de que o ex-presidente Lula tem câncer na laringe com ataques ao presidente e ao SUS, vamos às informações. Vamos transformar esse show de horrores em esclarecimento sobre o SUS para que os brasileiros conheçam seus direitos e lute por uma saúde pública de qualidade. O SUS é de todos nós.
Veja mais dados sobre o SUS em: A Força do SUS
Os dados abaixo são do Ministério da Saúde.
INVESTIMENTOS EM ONCOLOGIA
· Os avanços na área da Oncologia (tratamento de câncer) para pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS) são importantes: nos últimos 12 anos, os gastos federais com assistência oncológica no país triplicaram, passando de R$ 470,5 milhões (em 1999) para cerca de R$ 1,8 bilhão (em 2010).
· O Ministério da Saúde vai fechar o ano de 2011 com investimento de R$ 2,2 bilhões para o setor. Este aumento de recursos serviu para ampliar e melhorar a assistência aos pacientes atendidos nos hospitais públicos e privados que compõe o SUS, sobretudo para os tipos de câncer mais frequentes, como fígado, mama, linfoma e leucemia aguda.
· A quantidade de frequências/procedimentos oncológicos oferecidos aos pacientes do SUS aumentou em 41%: foram 19,7 milhões, em 2003, e a projeção para este ano é de 27,8 milhões de procedimentos.
· Houve aumento de 40% no número de cirurgias oncológicas, que passou de 67 mil (2003) para 94 mil (estimativa 2011). Neste período, o número de procedimentos quimioterápicos dobrou – passou de 1,2 milhão (2003) para 2,4 milhões (2011/estimativa).
Entre 2010 e 2011, houve o aumento de valor para 66 procedimentos de radioterapia e de quimioterapia – entre os 155 existentes.
· Com isso, garantimos maior acesso aos serviços oncológicos para 300 mil pacientes que são atendidos no SUS.
REDUÇÃO DE PREÇOS DE MEDICAMENTOS
· Nos últimos anos, o governo federal – por meio do Ministério da Saúde – tomou uma importante decisão: tornar o país, gradualmente, independente do mercado internacional de medicamentos e outros produtos para a saúde.
· O Ministério da Saúde vem adotando a política de “comprar melhor” – medida diretamente relacionada à melhoria da gestão.
· Isso significa comprar mais pelo menor preço para, a partir da economia obtida, atender a uma maior quantidade de pessoas e com a melhor assistência possível.
· Portarias do Ministério da Saúde publicadas este ano dão cumprimento a acordos estabelecidos entre o governo e o (único) laboratório que fornece o Glivec e também o (único) laboratório que produz o Rituximabe, utilizados em tratamentos contra o câncer.
Glivec: redução de 51% – economia de R$ 386,7 milhões ao longo do período do acordo (de 2010 até 2012)
Rituximabe: redução estimada de 40% a partir de setembro de 2010. O acordo prevê queda ainda maior até o fim de 2012 – economia de R$ 100 milhões ao longo do período do acordo (de 2010 a 2012)
· Alguns fatores respaldam a decisão do Ministério da Saúde em trabalhar pela constante redução do preço das compras governamentais:
a) o ganho de escala no SUS;
b) a desvalorização do dólar, que é a moeda referencial na definição dos preços internacionais;
c) a introdução dos genéricos; e
d) o licenciamento compulsório ou o fim de patentes.
CENÁRIO ATUAL
· Câncer é a segunda causa de mortalidade no mundo, atrás das doenças cardiovasculares.
· O Sistema Único de Saúde hoje garante assistência especializada e gratuita aos pacientes – de consultas e exames a procedimentos cirúrgicos, radioterapia, quimioterapia e iodoterapia – e hoje conta com 276 serviços especializados no tratamento oncológico.
· Todos os 26 estados e o Distrito Federal têm pelo menos um hospital habilitado em Oncologia.
· A estimativa do Ministério é de que, em 2010, no Brasil tenha ocorrido cerca de 490 mil novos casos de câncer, sobretudo câncer de pele não melanoma, próstata e mama.
DADOS GERAIS
São 276 serviços especializados no SUS.
Estima-se que tenham ocorrido 490 mil novos casos de câncer em 2010.
Brasil avançou na detecção precoce da doença: 44% dos tumores diagnosticados estavam na fase inicial.
Câncer é a segunda causa de mortalidade no mundo, atrás das doenças cardiovasculares.
CÂNCER DE LARINGE
· O câncer de laringe ocorre predominantemente em homens e é um dos mais comuns entre os que atingem a região da cabeça e pescoço.
· Representa cerca de 25% dos tumores malignos que acometem essa área e 2% de todas as doenças malignas.
· Aproximadamente 2/3 dos tumores surgem na corda vocal, localizada na glote, e 1/3 acomete a laringe supraglótica (acima das cordas vocais).
O Inca estima o surgimento de novos casos: 9.320 por ano (dado de 2010)
·
Número de mortes: 3.594, sendo 3.142 homens e 452 mulheres (dado de 2008)
· Fatores de risco – álcool e o tabaco são os maiores inimigos da laringe. Fumantes têm 10 vezes mais chances de desenvolver câncer de laringe. Em pessoas que associam o fumo a bebidas alcoólicas, esse número sobe para 43.
Detecção precoce
· O sintoma mais comum é a rouquidão persistente e sem causa aparente. Ela é diferente da rouquidão relacionada ao esforço vocal ou à laringite ligada a processos gripais, pois não vem acompanhada de febre ou dor, é progressiva e persiste.
· Se não houver tratamento na fase inicial do câncer, a rouquidão pode evoluir para dor durante a deglutição (ato de engolir) e falta de ar. Na fase mais avançada, podem aparecer nódulos no pescoço. Caso tenha rouquidão, sem motivo aparente por mais de duas semanas, procure um médico
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
· O SUS garante assistência integral e gratuita aos pacientes com câncer de laringe. De acordo com a localização e a extensão do câncer, o paciente pode ser tratado com cirurgia e/ou radioterapia e com quimioterapia associada à radioterapia.
· A assistência pode ocorrer em qualquer um dos 276 estabelecimentos especializados e habilitados para o tratamento da doença.
· Somente em 2010, foram realizadas no SUS 9,3 mil internações de pacientes com câncer de laringe. O Ministério da Saúde investiu R$ 11,9 milhões com a internação destes pacientes. Até agosto de 2011, foram 6.200 internações por este tipo de câncer e o Ministério investiu R$ 7,7 milhões.
· Os hospitais têm autonomia para realizar a compra de medicamentos, conforme a necessidade e a indicação terapêutica de cada paciente. Os recursos são repassados pelo Ministério para assegurar o tratamento.
· O diagnóstico do câncer da laringe é histopatológico (exame de tecido/biópsia). A biópsia é obrigatória antes de qualquer planejamento terapêutico.
· Quanto mais precocemente for feito o diagnóstico, maior a possibilidade do tratamento evitar deformidades físicas e problemas psicossociais, já que a terapêutica dos cânceres da cabeça e do pescoço pode causar problemas nos dentes, fala e deglutição.
INCA e Câncer de Laringe
Hoje, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, é considerado referência no tratamento do câncer de laringe em toda a América Latina. A experiência do instituto se equipara às experiências dos Estados Unidos e da Europa.
DADOS DO TABAGISMO NO BRASIL
· Estima-se que o tabagismo mata 200 mil pessoas a cada ano no país. No entanto, o Brasil tem se destacado como o país que vem reduzindo progressivamente a prevalência de tabagismo nas Américas.
· Em 1989, a prevalência de fumantes era de 34,8% (Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição – PNSN);
VIGITEL BRASIL:
. 15,1% dos brasileiros adultos são fumantes.
. 4,5% deles consomem um maço ou mais por dia.
· Taxa de mortalidade e internações: Redução de 38% da taxa de mortalidade por doenças respiratórias crônicas de 1996 a 2007 no Brasil.
· Estudo específico sobre custos de doenças tabaco-relacionadas mostrou que, em 2005, o SUS gastou cerca de R$ 338.692.516,02 somente com hospitalização para as frações de casos de câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias atribuíveis ao tabagismo. Esse montante correspondeu a quase 30% dos custos hospitalares totais do SUS para o tratamento dessas doenças.
· O SUS gasta cerca de R$ 19 milhões por ano com diagnóstico e tratamento de doenças causadas pelo tabagismo passivo;
· Entre 2005 e 2010 foram gastos R$ 86,2 milhões com a compra de medicamentos para fumantes. Em 2011, a previsão de gasto é de R$ 46,7 milhões, 62% a mais do que 2010 (R$ 28 milhões).
PLANO DCNT: O Ministério da Saúde incluiu o tabagismo no Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, 2012-2022, que é elaborado há cinco meses com diversos parceiros.
· META: Reduzir a prevalência de tabagismo para 9% em dez anos. Atualmente, a prevalência é de 15%.
· O Plano inclui ações regulatórias, como a proibição da propaganda, advertências nos maços e a adesão à Convenção Quadro do Controle do Tabaco. Destacam-se também, as seguintes ações de promoção:
. Adequar a legislação nacional que regula o ato de fumar em recintos coletivos.
. Fortalecer a implementação da política de preços e de aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco, com o objetivo de reduzir o consumo.
. Fortalecer, no Programa Saúde na Escola (PSE), ações educativas voltadas para a prevenção e para a redução do uso de tabaco.
. Ampliar as ações de prevenção e de cessação do tabagismo em toda a população, com atenção especial aos grupos mais vulneráveis (jovens, mulheres, população de menor renda e escolaridade, indígenas, quilombolas).
CÂMARA APROVA MEDIDAS PARA REDUZIR TABAGISMO
· A Câmara dos Deputados aprovou, semana passada, o Projeto de Lei de Conversão (PLC), originário da Medida Provisória 540/2011, que prevê aumento na carga tributária dos cigarros, além de fixar preço mínimo de venda do produto no varejo.
· A MP estabelece em 300% a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) ao cigarro.
· O PLC aprovado não determina a proibição de aditivos (que amenizam o gosto do cigarro), questão que deverá ser regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
· O aumento no preço do cigarro está previsto para o início de 2012. Com o reajuste do índice do IPI e o estabelecimento de um valor mínimo, o preço do produto subirá cerca de 20% no próximo ano, chegando a 55% em 2015. Para o Ministério da Saúde, a aprovação do PLC representa um avanço, pois deve desestimular o consumo de cigarros no país.
· A combinação do aumento do IPI com uma regra de valor mínimo ataca as duas frentes para a redução do consumo do produto: por um lado, o preço mais elevado desestimulará a compra do cigarro e, por outro lado, a elevação do imposto combaterá a pirataria. Medidas como essas reforçam a liderança do Brasil no enfrentamento a doenças crônicas não-transmissíveis, uma vez que o tabagismo é um dos principais fatores de risco para estas patologias.
· FUMÓDROMOS – O PLC aprovado também exclui a possibilidade de instalação de fumódromos em quaisquer ambientes coletivos fechados, sejam eles privados ou públicos. Também se torna obrigatória a intensificação de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão aparecer, partir de 1º de janeiro de 2016, em 30% da área frontal dos maços de cigarro.
· A proibição da propaganda de cigarros nos pontos de venda também foi contemplada na matéria. Como houve mudanças em relação ao texto original enviado pelo Executivo, o Projeto de Lei de Conversão segue para apreciação no Senado.
REFORÇO AO CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA
Em março de 2011, o governo federal lançou o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama.
O Programa prevê ações de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e do câncer de colo de útero, que receberão investimentos de R$ 4,5 bilhões até 2014.
Os investimentos do governo federal serão feitos da seguinte forma:
Ampliação e fortalecimento da rede oncológica
R$ 3,2 bilhões
Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama
R$ 867,3 milhões
Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo de Útero
R$ 382,4 milhões
Informação à população
R$ 24 milhões
TOTAL
R$ 4,5 BILHÕES
Metas para 2014
Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo do Útero:
· Mais de 75% das mulheres de 25 a 59 anos realizando exames de rastreamento.
· Reduzir para menos de 5% os exames insatisfatórios (foco no Norte e Nordeste).
· Iniciar o tratamento de mulheres com diagnóstico de lesões em até 90 dias.
Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama:
· Ampliar a cobertura de mamografia em mulheres de 50 a 69 anos.
· Aumentar o percentual de mamografia de qualidade
· Aumentar a proporção de mulheres com diagnóstico de câncer que iniciam tratamento em até 60 dias – reduzindo a mortalidade.
Principais ações
Para Câncer de Colo do Útero:
· Criar 20 Centros Qualificadores de Ginecologistas.
· Aumentar o controle de qualidade dos exames de câncer de colo do útero.
· Criar linhas de financiamento para estruturar laboratórios dos exames
· Capacitar profissionais em rastreamento e coleta de material para exames
· Aperfeiçoar investigação da doença e acompanhamento das terapias.
Para Câncer de Mama:
· Monitorar o pleno funcionamento dos mamógrafos (força-tarefa envolvendo Ministério da Saúde, estados e municípios).
· Serão implantados 50 centros para atendimento de Mastologia e Ginecologia, começando pelos estados de menor acesso.
· Implantação do Programa Nacional de Qualidade da Mamografia, que definirá parâmetros e critérios para manutenção da qualidade da mamografia no país.
· Mudar o modelo de financiamento dos exames de mamografia.
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