quinta-feira, novembro 03, 2011

Mensagem para D. Eliane Cantanhede

Amigos,

Tomamos a liberdade de enviar para D. Eliane Cantanhede a msg abaixo, distribuída na blogosfera [leia, adiante]. Assim, pelo menos, damos a ela a chance de ler melhor jornalismo -- que D. Eliane não faz porque não quer ou porque não sabe, o que não nos interessa nem preocupa, porque esse é o problema da D. Eliane.

O nosso problema é que os leitores consumidores PAGANTES da Folha de S.Paulo e telespectadores PAGANTES da Globo News TEMOS DIREITO a melhor jornalismo que o 'jornalismo' que essas empresas nos impingem. E não teremos melhor jornalismo, enquanto aquelas empresas nos impingirem os 'jornalistas' que nos impingem.

Enganados, sempre, por jornalistas empregados e empresas jornalísticas, no Brasil, somos nós, os consumidores PAGANTES ADIMPLENTES. Até quando, IDEC?!

D. Eliane Cantanhede já foi vista às gargalhadas, no 'sofá da Hebe', exibindo uma cueca estampada com uma estrela vermelha. Às gargalhadas. Nenhum pejo, nenhuma decência, nenhuma elegância.

D. Eliane já deu incontáveis demonstrações de que não tem nem vestígio de qualquer consciência civilizada "das fatalidades humanas, dos erros" -- na expressão correta de Aldo Rebelo, deputado comunista, ontem, ao tomar posse no ministério dos Esportes.

Jornalismo e jornalistas que não tenham NEM alguma consciência civilizada "das fatalidades humanas, dos erros", quer dizer, que não tenham NEM ISSO, e vivam de pregar uma 'ética' de 'faça justiça com as próprias mãos', 'ética' de assassinar reputações, 'ética' de condenar e degolar e impedir qualquer julgamento civilizado... Meu Deus! Acordem!

Se esse jornalismo de esgoto e esses jornalistas de esgoto nos fossem dados DE GRAÇA, já dariam prejuízo ao público exposto a esse tragicômico 'jornalismo' brasileiro! Até quando, IDEC, pelo amor de Deus!

O fato de D. Eliane ainda escrever na página 2 da Folha de S.Paulo, mesmo depois daquela cena horrenda, no sofá de D. Hebe, diz muito sobre o que é o 'jornalismo' da Folha de S.Paulo, jornalismo e empresa que já estão em extinção, como todos sabem. Quando o 'jornalismo' da Folha de S.Paulo estiver completamente extinto, o Brasil terá, afinal, preenchido uma lacuna. Chegaremos lá!


D. Eliane tentou carreira como 'âncora' num telejornal que Ana Maria Padrão iniciava, faz tempo. Ali, D. Eliane não durou nem uma semana. Provavelmente, Ana Maria Padrão viu, imediatamente, o que o público veria com certeza. É provável que não tenha querido comprometer o próprio prestígio, aliando-se àquele fracasso. Fato é que Ana Maria Padrão descartou D. Eliane, ainda na fase de testes para o novo telejornal.

Na Folha de S.Paulo, D. Eliane dedicou-se também ao crime de absolver, por conta própria os pilotos do avião Legacy que colidiu com um grande avião de carreira, provocando a morte de 154 passageiros. Os pilotos depois foram condenados em tribunal regular. D. Eliane, evidentemente, não 'noticiou' nem 'colunou' a condenação dos pilotos norte-americanos que ela absolvera 'preventivamente'.

Depois, sempre na Folha de S.Paulo, D. Eliane dedicou-se ao crime de 'ensinar' pessoas a tomarem várias doses de vacinas contra a febre amarela. Nesse caso, D. Eliane, delirante, entendeu que bastaria uma epidemia de febre amarela que ela inventasse e disseminasse, para conseguir derrubar governo democrático, eleito em eleições democráticas, cujo principal defeito, pela avaliação de D. Eliane e de seus capi, era não ser o governo que aqueles capi mafiosos tucano-midiáticos e do marketing-empresa apoiavam, contra a maioria dos eleitores no Brasil.

Da campanha alucinada a favor da febre amarela que D. Eliane comandou, resultaram vários mortos, pessoas que, mal informadas e com medo, tomaram várias vacinas contra a febre amarela, quando os médicos insistentemente recomendavam que se tomasse só uma dose.
Nesses dois casos de 'jornalismo' assassino, D. Eliane mostrou-se 'isenta' à moda da bandidagem. Como aqueles bandidos que, entrevistados, declaram, sem sinal de vergonha ou remorso e às vezes até sorrindo: "amarrei ele e apaguei ele". D. Eliane faz mal ao Brasil. É como uma peste, uma praga. É a neo-saúva (e faz tempo).
Ontem, D. Eliane Cantanhede atacou novamente.

Ontem -- no canal Globo News, do sempre mesmo Grupo GAFE (Globo-Abril-Folha-Estadão) -- D. Eliane dedicou-se a 'explicar' aos brasileiros, falando da doença do presidente Lula, que "é claro que os médicos apresentam ao paciente uma versão edulcorada das doenças".

Já começa, pois, D.Eliane, a disseminar sua neopeste recém-inventada. Depois de ter matado gente a golpes de vacina contra a febre amarela, D. Eliane já obra, agora, para matar mais gente, de câncer ou de medo.

O Brasil espera que as organizações médicas do Brasil desmintam imediatamente aquele 'jornalismo' nauseabundo de D. Eliane Cantanhede. Mas mesmo que não respondam, todos os que já tivemos ou temos casos de câncer na família, sabemos que bons médicos NÃO apresentam aos pacientes "versões edulcoradas das doenças".

D. Eliane, mais uma vez, mentiu. Mentiu a essa entidade abstrata, chamada "o telespectador". Mas mentiu também a uma entidade nada abstrata, muito real, e que são OS CONSUMIDORES de JORNAIS, REVISTAS E TELEVISÃO, que pagam para obter informação confiável e, no Brasil, são condenados a só receber, como se fosse informação fatual, aproveitável, as imbecilidades opinativas, metidas a 'jornalísticas' de D. Eliane Cantanhede, agora também pela Globo News, e agora também... sobre câncer.

O problema dos brasileiros consumidores pagantes do 'jornalismo' que há é problema sobre o qual poucos falam. E é preciso falar MUITO sobre isso. Essa é uma importante frente de luta contra o jornalismo-empresa -- que desgraça o mundo, túmulo de todas as democracias, em todo o planeta. E é uma frente de luta que nos afasta do lodaçal liberal ideológico e fala, diretamente -- e fala grosso! -- a linguagem dos interesses econômico de empresas jornalísticas e seus anunciantes.

Os consumidores brasileiros já sabem até procurar pela data de validade dos produtos postos à venda nos supermercados. Esses saberes foram conquistas a duras penas, contra as empresas interessadas em vender remédio vencido e, até, remédio falsificado. São conquistas do público, contra, muitas vezes, também os interesses privados das empresas jornalísticas. É é luta que os progressistas vencemos.

Mas esses mesmos consumidores que PAGAM para obter informação, ainda não sabem que 'jornalismo' como o que D. Eliane Cantanhede lhes impinge é risco muito mais mortal que comprar peixe podre, oferecido pelas empresas-imprensa que o produzem como se fosse peixe bom para a saúde.

O que tenha a ver com o engodo propriamente 'jornalístico', muitos já aprenderam a ver e veem. Os que já viram o engodo 'jornalístico', no Brasil, felizmente, já são milhões. Basta ver que, por maior e incansável que tenha sido o trabalho de D. Eliane Cantanhede para conseguir eleger os candidatos de sua falange político-marketada travestida de 'informação' e 'jornalismo', ela fracassou. O Brasil elegeu e relegeu já em três eleições presidenciais, candidatos que NUNCA foram os que pagam para que D. Eliane trabalhe por eles, mas pelos quais, verdade seja dita, ela trabalharia também de graça: essa é a definição perfeita do "fascista sincero".

Pode-se dizer que o problema jornalístico é pequeno -- e tem muito mais a ver como futuro do jornalismo-empresa que se faz no Brasil e o futuro dos empregos para jornalistas, do que, propriamente, com o futuro do Brasil e os brasileiros. Diga e deseje D. Eliane o que for, os brasileiros já aprendemos a não crer em suas tolices marketosas fundamentalistas.

A impressão que se tem é que só alguns petistas simplórios (viciados em se-lamentação, que adoram declarar-se perseguidos) e alguns fascistas do PSDB e DEM (quanto menos votos têm, mais aparecem na 'midia'! [risos, risos]. Quem se lembra do 'aguerrido' senador
Arthur Virgílio?! [risos, risos]) ainda leem e citam a Folha de S.Paulo e a revista (NÃO)Veja. Tudo isso acabou. Ou acabará completamente, em breve.

Mas o problema dos consumidores brasileiros PAGANTES desse jornalismo podre, esse problema, verdade seja dita, é como se não existisse! Como se não bastasse o problema ser absolutamente invisível no Brasil, não faltam 'jornalistas' e empresas jornalísticas que fazem muito dinheiro, ainda e sempre, hoje, vivendo de 'ensinar' aos consumidores do mesmo jornalismo podre que produzem, que jornalismo podre faz muito bem à saúde e à democracia e deve, sim, ser consumido em altas doses. A essa campanha a favor de jornalismo podre, patrões e empregados jornalistas, no Brasil, chamam "defender a liberdade de expressão"... do peixe podre.

É como se o Brasil já tivesse derrotado o PIG (Partido da Imprensa Golpista) -- que derrotamos nas eleições, só até agora, três vezes!. Mas ainda não derrotamos o Grupo GAFE (Globo-Abril-Folha-Estadão), que continua ativo.

A parte boa é que é preciso ser muito mais e melhor propagandista fascista e divulgador de opiniões de fascistização da opinião pública, para convencer alguém de que opiniões de D. Eliane sobre "médicos" e sobre "câncer" contenham uma vírgula, que seja, de opinião que interessa ao bem de alguém. Nem o mais 'verde' ongueiro de salão burguês acreditaria que o peixe podre também é gente e tem direitos. Isso, essa autoevidência que a maioria já viu e entende, aparece nas eleições.
Amigo nosso, norte-americano, que assistiu ao programa do Canal Globo News, ontem, no qual D. Eliane Cantanhede disse o que disse, e que jamais ouvira falar de D. Eliane Cantanhede -- o felizardo! -- assistiu àquilo, pelo Canal Globo News, e disse: "Sarah Palin is a better human being. This journalist is a sordid person." Está dito, pois, até em inglês! Jornalismo sórdido. Empresa sórdida. Profissional sórdida. Pessoa sórdida.
Avisem lá aos anunciantes do canal Globo News. Isso, que aqui vai, é a opinião do consumidor PAGANTE: D. Eliane Cantanhede, a Folha de S.Paulo e o canal Globo News, por aqui, NUNCA MAIS! 

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Os que preferem morrer sufocados em seus tumores sociais

A medicação que alimenta as esperanças de Lula: o reconhecimento de seu povo
A veiculação nacional da descoberta de um câncer na laringe de Lula, tornou possível descortinar um ódio de classe que alguns mantinham adormecido, aguardando o momento para liberar todo o sentimento desprezível de desejar o mal a outrem.

Lúcia Hipólito, da CBN, só não disse o aquilo que pensava em seu comentário nefasto e irônico sobre a doença de Lula: "bem feito".
Outros menos conhecidos comemoraram pelas redes sociais e vlogues que desejavam que o presidente piorasse e morresse.

A doença desses grupos é  um mal muito mais difícil de cura que o de Lula, que os médicos trataram de analisar com chances superiores a 80% de êxito no tratamento.  O que assola estas pessoas é o câncer do desrespeito, do menosprezo e do preconceito.

Mas de onde vem tanto rancor e fel contra o ex-metalúrgico?

Em 2002 quando venceu as eleições presidenciais, em sua quarta tentativa, Lula ascendeu ao governo central em uma missão das mais difíceis. Encontrou um país quebrado, com o patrimônio público dilapidado, desemprego em níveis assustadores, desconfiança global da capacidade do país honrar suas dívidas e uma inflação crescente.
Quando as urnas ecoaram a voz do povo, acreditavam aqueles que não votaram no petista que Lula fracassaria e, consequentemente, tal derrota no exercício de seu mandato significaria uma dura lição da elite pensante deste país sobre as pessoas comuns, que, bem aplicada, não permitiria, em muitas décadas, que um homem ou uma mulher vindo do povo e comprometidos com suas aspirações sociais, não conseguiriam ascender ao poder.

A certeza de FHC seria a redenção da elite quatro anos depois
Durante a campanha de 2002 comentava-se nos bastidores da política que FHC já não acreditava na vitória de seu candidato, Serra, devido a desaprovação de seu governo pela grande maioria da população, mas este sentimento vinha acompanhado de uma certeza, absoluta, de que a vitória de Lula significaria a sua redenção quatro anos mais tarde.  Um mal necessário.
Simples: Lula fracassaria e FHC retornaria para o colocar o país novamente nos trilhos, ou seja, a vitória de Lula não seria um derrota, tanto para FHC, quanto para a elite deste país, seria um razoável processo de espera para o retorno definitivo e consagrador nas urnas.
Ou em termos mais reais, a grande lição sobre "os atrevidos", gente como Lula, que, vindos de baixo, ousaram governar quem estava acostumado a mandar nesta terra.

A elite, política e econômica deste país, aguardou este momento.  Que não se confirmou.
Lula venceu, o medo, a desconfiança e promoveu o Brasil para todos que o mundo inteiro reconhece e respeita.

Ódio surgido do sucesso inesperado
O ódio como resultado do sucesso de quem não poderia ser bem sucedido.
O ódio contra quem deveria obedecer ordens e não ousar subverter as "velhas prioridades" de estado.
O ódio rancoroso e despeitado de quem foi desmascarado em sua histórica incapacidade de governar para quem mais precisava do estado brasileiro.  Assim como Getúlio e Juscelino, bem antes de Lula, também provaram ser possível ao presidente da república governar para a maioria.   Baseado nas escolhas políticas, por decisões de governo e apoio nas bases sociais.

A elite e sua certeza em 2002 simbolizam a frustração de quem achou que Lula fosse incapaz de contornar todas as adversidades deixadas para seu governo, que o seu naufrágio seria inevitável e que o povo clamaria pela volta daqueles que, travestidos de salvadores da pátria, condenaram o país ao retrocesso durante várias décadas.

O sucesso de Lula, acompanhado de reconhecimento interno e externo, fizeram crescer uma radical campanha midiática contra seu governo, muitas vezes ultrapassando os limites do respeito e da civilidade.
Não foi pouco comum observar manifestações preconceituosas contra o ex-presidente na mídia.
Os leitores deste tipo de imprensa se alimentaram de tais provocações e retroalimentaram seus articulistas preferidos com a identificação recíproca da ode ao desrespeito e ao preconceito contra tudo que Lula simbolizava: os mais pobres, os nordestinos, excluídos.

O que se tem lido estes dias, em comentários de leitores nestes espaços conservadores ou mesmo na tinta carregada de desprezo ao povo brasileiro de alguns colunistas e comentaristas políticos, é uma reação, cada vez mais doentia, contra o progresso de um Brasil que avança na direção que entendem errada e que, sob qualquer pretexto e oportunidade, como na descoberta do câncer de Lula, precisa ser atacada, desmerecida, ironizada, alterada o quanto antes, a qualquer custo, sem obedecer qualquer princípio ético ou regra de sociabilidade.

O sucesso do governo de Lula fez surgir um tumor, em uma pequena parcela da sociedade brasileira, cada vez mais resistente e agressivo.
Um pequeno grupo condenado as trevas do desgosto social e da descrença de um país que se mostra menos injusto e mais promissor, prefere morrer sufocado em seus tumores sociais.