Fontana rebate críticas tucanas comparando gestões

O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS) rebateu, nesta quinta-feira, da tribuna, as críticas feitas pelo líder tucano, Alberto Goldmann (SP), sobre a dívida pública mobiliária brasileira. Fontana apresentou dados demonstrando que a dívida pública mobiliária na posse do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso era de R$ 61,8 bilhões de reais e que, passados os oito anos do governo tucano-pefelista, essa dívida chegou ao número de R$ 623, 2 bilhões, o que significa um crescimento de 35,1% ao ano. No governo Lula, salientou o líder Henrique Fontana, o Brasil começou a melhorar. "Passo a passo, estamos conseguindo dados positivos e um deles é que a dívida cresceu apenas 13,5% ao ano, o que significa que está numa curva descendente", disse .
Fontana lembrou que o governo de Fernando Henrique Cardoso também vendeu 75% do patrimônio "que todas as gerações de brasileiros construíram ao longo da história do país". O líder petista afirmou que os tucanos ainda seguem defendendo as privatizações. "O que eu indago e que se eles voltassem ao poder, o que acho que não acontecerá, eles estariam dispostos a privatizar mais o quê: o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal?", indagou.
"Um estudo feito pela assessoria da bancada demonstra que, se os tucanos e pefelistas continuassem no governo, com a mesma política incompetente do ponto de vista econômico e gerencial que vinha sendo adotada, a dívida pública brasileira já teria chegado a R$ 1, 695 trilhão", afirmou o líder petista. "O governo de FHC registrou resultado negativo na balança comercial em todos os oito anos que estiveram no poder", lembrou. "Eles geraram um déficit de US$ 8,5 bilhões na balança comercial brasileira com a gestão econômica adotada", ressaltou Fontana.
O líder petista salientou ainda que o governo Lula, com uma política responsável, gerou US$ 103 bilhões de saldo positivo na balança comercial e com isso conseguiu pagar antecipadamente a dívida de US$ 15 bilhões ao Fundo Monetário Internacional (FMI). "Essa dívida foi feita pelos tucanos e pefelistas, que quebraram o país por duas vezes", disse.
Henrique Fontana elogiou a atual diretoria da Caixa Econômica Federal, que rompeu os contratos com a empresa Gtech, contratada durante a gestão tucana e pefelista. "A Gtech é uma empresa multinacional corruptora, que atua em todo o mundo e que no governo FHC conseguiu contratos superfaturados com a Caixa Econômica Federal".
O líder finalizou citando que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também conseguiu reduzir em 20% o valor dos contratos feitos pela CEF e "levando tecnologia para a instituição". Fontana salientou que até junho de 2006 toda a rede lotérica da CEF estará operando com a solução tecnológica internalizada pela Caixa.