quarta-feira, janeiro 04, 2006
Luz para Todos beneficiou 1 milhão no Nordeste
Em 2005, o programa Luz Para Todos atendeu 2,15 milhões de pessoas — 47% delas na Região Nordeste, onde mais de um milhão teve o acesso à energia ampliado. De acordo com o diretor nacional do programa, José Ribamar Santana, ao todo foram instalados 700 mil postes, o equivalente a duas voltas em torno da Terra em cabos de energia. A operação gerou mais de 80 mil empregos diretos.
"Quem não tem energia é como se ainda estivesse no século 19", avaliou. "Estamos incluindo essas pessoas a todos os benefícios que a energia traz, seja no setor produtivo, no conforto e na questão de saúde, para ter postos de saúde com as vacinas que precisam de resfriamento", acrescentou.
Ele destacou que, no início do programa, em 2004, existiam mais de 10 milhões de pessoas sem energia no país. A expectativa, até o final do programa, em 2008, é zerar esse índice. Para isso, o número de ligações mensais feitas aumentou: nos três primeiros meses de 2005 eram 20 mil, hoje, são 50 mil.
Neste ano, o programa Luz Para Todos levará energia para mais 3 milhões de pessoas. A região Norte receberá atenção especial. Ele destacou que, por conta das dificuldades de acesso, de distribuição da população e de questões climáticas, o Luz Para Todos demorou um pouco mais para chegar à região Norte. "Mas criamos todas as condições, todos os contratos estão praticamente feitos e acreditamos que 2006 será um ano bastante proveitoso para a região amazônica", explicou.
De acordo com Santana, o programa, que tem previsão de término em 2008, deve levar energia a todas as pessoas que ainda não têm. "Acredito que um programa com essa importância e com todas as condições que foram criadas terá o seu término no momento em que cada brasileiro tenha energia posta em sua casa", disse.
Santana destacou que, para ter acesso ao programa, o cidadão não precisa pagar nada. Além disso, uma parte do custo é subsidiada pelo governo. "Você só vai pagar na medida em que consumir. Mesmo assim, na maioria das vezes esse programa ainda tem um subsídio do governo, ou seja, o governo paga uma parcela para você", destacou.
As informações são da Agência Brasil.
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