Posted: 05 Feb 2010 04:44 PM PST
Elisa Rosa tentou. Enviou currículo quando estava na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, num curso de pós-doutorado em Física. Talvez pela distância ou pela pouca percepção do resgate dos “cérebros” brasileiros no exterior, a oportunidade só apareceu quando já havia retornado ao Brasil. Naquela época, o marido Cristiano Krug decidira retornar ao Rio Grande do Sul para prestar concurso público numa universidade gaúcha.
Nesta sexta-feira (5/2), no Centro Nacional em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), na capital gaúcha, Elisa contou ao Blog do Planalto a importância da indústria estatal voltada para tecnologia de ponta. A empresa também atraiu especialistas estrangeiros. Todos encontram espeço no mercado de trabalho local.
Agora, ela espera que a geração do filho Artur tenha condições de seguir em cursos acadêmicos -- se essa for a escolha do menino -- e buscar o aproveitamento e espaço no território brasileiro.
Posted: 05 Feb 2010 04:14 PM PST
Para o presidente, é preciso alavancar a produção do centro gaúcho para que outras fábricas sejam construídas no Brasil. Lula afirmou que “acabou o tempo em que uma empresa pública tinha de ser deficitária”. Com excessão do setor de saúde, as estatais devem perseguir o lucro em seus respectivos negócios. “É assim que os comunistas do século 21 estão pensando”, argumentou.
Não foi nenhum cidadão de esquerda, nenhum comunista que descobriu o papel do Estado. Foi o fracasso do sistema financeiro internacional, há um ano e meio atrás, que fez ressurgir o Estado como o único capaz de salvar a economia naquele momento.Lula incentivou o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, a ampliar o programa de investimentos em TI para ser incluído no PAC 2, a ser lançado no próximo mês. O presidente disse também que os recursos de R$ 41 bilhões disponíveis para o segmento no PAC da Ciência e Tecnologia precisam ser utilizados pelos empresários do setor.
O Ceitec tem como objetivo a realização de projetos e a fabricação e o desenvolvimento de circuitos integrados (chips). O governo federal investiu no empreendimento cerca de R$ 450 milhões. O Ceitec -- única empresa comercial no Brasil e na América Latina a realizar o processamento e a fundição de lâminas de silício visando à produção de chips -- foi instalado num complexo de 14,6 metros quadrados, localizado numa área com cerca de 5,6 hectares. A meta é implantar um ecossistema microeletrônico, com o propósito de capacitar o País para o desenvolvimento e a produção de circuitos integrados. A empresa possui duas unidades principais, uma unidade fabril e um centro de pesquisa e desenvolvimento.