Lucro líquido do Banco do Brasil até setembro é de R$ 3,4 bilhões
19:26 Érica SantanaRepórter da Agência Brasil
Brasília - O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido de R$ 3,4 bilhões nos nove primeiros meses do ano – um crescimento de 51,6% em relação ao mesmo período de 2004. Esse aumento é resultado de um retorno de 30,5% sobre o patrimônio líquido médio anualizado, segundo o presidente da instituição, Rossano Maranhão. Os números foram divulgados hoje (14) e o resultado recorde "demonstra como um banco público tem plenas condições de ser um banco competitivo e cumprir seu papel na sociedade". Maranhão destacou que tão importante quanto esse resultado histórico foi o aumento do índice de eficiência, de 47% contra 52% no ano passado. "Quanto menor esse índice, melhor, porque ele reflete a razão entre as despesas administrativas e as receitas operacionais. Então, significa que as minhas receitas operacionais são maiores, para cobrir as minhas despesas administrativas", explicou o presidente do BB.No terceiro trimestre, o banco lucrou R$ 1,438 bilhão, o que representa um aumento de 72,7% em relação ao ganho de R$ 833 milhões em igual período do ano passado. Cada ação do BB passou a render R$ 1,80, contra R$ 1,14 no ano passado. Segundo Rossano Maranhão, o bom resultado do trimestre se deve às operações da carteira de crédito, que aumentaram 16,2% nos últimos 12 meses; ao comércio exterior, que até setembro registrou financiamento de US$ 9,1 bilhões; e à ampliação da base de clientes, para 1,240 milhão de pessoas. No final do período, o crédito para Pessoa Física apresentou saldo de R$ 18,5 bilhões, com crescimento de 15% em um ano e o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) atingiu R$ 11,9 bilhões, com 8,5 milhões de contratos. Já o Crédito Consignado cresceu de 174% para 191% em um ano, alcançando R$ 3,3 bilhões em 1,4 milhão de contratos. Somente no terceiro trimestre, as contratações ultrapassaram R$ 1,1 bilhão. O presidente do Banco do Brasil disse ainda que projeção para os 45 dias restantes do ano "é bem otimista" e que a expectativa é a de que a carteira de crédito se amplie em 30%.
14/11/2005------GM
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