Folha
Depois de muito hesitar, a direção do PSDB decidiu incluir Fernando Henrique Cardoso na lista de oradores do megaevento programado para sábado (10).
Concluiu-se o obvio: o silêncio a FHC viraria notícia instantânea. Iria às manchetes como algo mais relevante que o próprio discurso de Serra.
Pior: calado, FHC se converteria em munição para Lula, o PT e a rival Dilma Rousseff.
A cerimônia de sábado será o ato inaugural da campanha presidencial de Serra. Coisa concebida para aclamar o candidato.
Além da tribo tucana, convidaram-se lideranças do DEM e do PPS, os dois partidos que já se juntaram à caravana de Serra.
Inicialmente, previra-se que apenas quatro pessoas levariam os lábios ao microfone.
Além de Serra, só os presidentes das três legendas: Sérgio Guerra (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) e Roberto Freire (PPS).
Provocado por repórter, há duas semanas, FHC dera-se por conformado. Dissera que, em eventos do gênero, o essencial é ouvir o discurso do candidato.
Nos subterrâneos, porém, o ex-presidente ruminava seus rancores. Dizia que o partido hesitava em defender um legado do qual se orgulha.
Depois de muito hesitar, a direção do PSDB decidiu incluir Fernando Henrique Cardoso na lista de oradores do megaevento programado para sábado (10).
Concluiu-se o obvio: o silêncio a FHC viraria notícia instantânea. Iria às manchetes como algo mais relevante que o próprio discurso de Serra.
Pior: calado, FHC se converteria em munição para Lula, o PT e a rival Dilma Rousseff.
A cerimônia de sábado será o ato inaugural da campanha presidencial de Serra. Coisa concebida para aclamar o candidato.
Além da tribo tucana, convidaram-se lideranças do DEM e do PPS, os dois partidos que já se juntaram à caravana de Serra.
Inicialmente, previra-se que apenas quatro pessoas levariam os lábios ao microfone.
Além de Serra, só os presidentes das três legendas: Sérgio Guerra (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) e Roberto Freire (PPS).
Provocado por repórter, há duas semanas, FHC dera-se por conformado. Dissera que, em eventos do gênero, o essencial é ouvir o discurso do candidato.
Nos subterrâneos, porém, o ex-presidente ruminava seus rancores. Dizia que o partido hesitava em defender um legado do qual se orgulha.
O PSDB poderia convidar o Arruda, se ele não estivesse preso. Afinal ele seria vice do Serra, Serra até disse "vote em um careca e leve dois". Ou pode convidara o Roriz que teve encontro com FHC para gentilmente oferecer palanque para o Serra. O Eduardo Azeredo réu no mensalão de MG não vai ser convidado, não vai falar nada? E a Yeda Crusius quase cassada no RS também estará presente, vai falar? Assistir FHC ao lado do Serra defendo as privatizações escusas, o caos econômico e social, o apagão, o desemprego recorde de seu trágico governo não tem preço.
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