UMA SEMANA PARA NÃO ESQUECER
O jornalismo praticado pelo dispositivo conservador tem cada vez mais o prazo de validade de um pote de iogurte, vencido. A 'grave denúncia' da noite azeda no contato com o oxigênio da manhã. A manchete garrafal e assertiva da hora desaba ao primeiro sopro dos fatos.Como um frango desossado da Sadia, não se sustenta sem os ganchos de uma desconcertante indiferença à realidade. No futuro, quando o historiador autopsiar esse açougue onde cortes especiais redesenham o país ao gosto de interesses pantagruélicos, será possível avaliar melhor as consequências da injeção sistemática de semi-informação, meias verdades, semi-cultura,vulgaridades e mentiras no imaginário de um povo. Por ora, trata-se de resistir à matéria tóxica. Sempre se poderá alegar em defesa do imobilismo que o limite do abuso é o contrapeso da realidade objetiva. Em termos. O economicismo que se acredita autossuficiente na disputa pela hegemonia da sociedade é tão equivocado quanto o laissez-faire. Ambos entregam o destino da Nação às forças de mercado. Com as consequências conhecidas, quando o conflito de interesses atinge a polarização prenunciada nas manchetes da semana que passou. (LEIA MAIS AQUI)
(Carta Maior; 6ª feira, 11/01/2013)
Centenas de milhares saem às ruas de Caracas em apoio a Chávez
Após o Tribunal Supremo de Justiça ter autorizado o adiamento da cerimônia de posse de Hugo Chávez prevista para esta quinta-feira (10), centenas de milhares de manifestantes se concentraram em Caracas para apoiar o governo bolivariano, acompanhados por representantes de 27 países da região. O ato contou com a presença do vice-presidente Nicolas Maduro e dos presidentes da Bolívia, Evo Morales, do Haiti, Michel Martelly, da Nicarágua, Daniel Ortega, e do Uruguai, José Mujica.
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O ilusório abismo fiscal dos EUA
A criação dos $13 trilhões em dívidas para o salvamento dos bancos não foi acusada de ameaçadora à estabilidade. Ela permitiu aos bancos prosseguirem pagando salários exorbitantes, bônus e dividendos. Esses pagamentos ajudaram o 1% a receber 93% do rendimento de 2008. O resgate polarizou a economia, dando ao setor financeiro mais poder sobre o setor produtivo, os consumidores e o governo do que era o caso desde o século XIX, após a Guerra de Secessão. O artigo é de Michael Hudson.
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