Petrobras é a 4ª maior empresa de
petróleo do mundo segundo ranking da Forbes
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Agência Petrobras de
Notícias
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Vale e Petrobras podem viabilizar
terras-raras no Brasil
QUA, 25 DE ABRIL DE 2012
06:41
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RIO DE JANEIRO - A Vale poderá ter
como garantia de investimento na exploração de terras-raras um contrato de
fornecimento de longo prazo com a Petrobras, acordo que viabilizaria a produção
dos compostos minerais no Brasil, disseram duas fontes com conhecimento do
assunto.
A Petrobras atualmente importa da China a matéria-prima utilizada no processo de refino de petróleo. Como parte de um protocolo de intenções recém-formalizado entre as duas companhias para projetos de interesse comum, Vale e Petrobras estudam como tornar viável a exploração de grandes jazidas de terras-raras herdadas pela mineradora depois da compra de ativos da Bunge. A Vale não quis comentar o assunto, de acordo com a assessoria de imprensa. A Petrobras não quis dar mais detalhes sobre o acordo com a mineradora anteriormente. A maior produtora de minério de ferro do mundo desenvolve estudos de viabilidade para a exploração dos compostos minerais em Araxá (MG) e Catalão (GO), onde estão as maiores reservas brasileiras, ainda inexploradas. O fornecimento da matéria-prima usada na elaboração catalizadores indispensáveis à produção de gasolina se tornou uma preocupação da Petrobras depois que a China, a maior produtora do mundo, decidiu limitar as exportações de terras-raras. Para refinar petróleo, a Petrobras depende de catalizadores produzidos a partir de 900 toneladas anuais de óxido de lantânio, um dos 17 compostos que compõem o grupo das terras-raras, segundo relatório do Ministério de Minas e Energia e Ministério de Ciência e Tecnologia sobre minerais estratégicos. O preço da tonelada do lantânio, segundo o relatório, passou de 5,7 mil dólares para 50 mil dólares após a China, responsável por 97 por cento da produção mundial de terras-raras, limitar a exportação por cotas, no final de 2010. O preço pago pela Petrobras hoje estaria em torno de 20 mil dólares a tonelada, segundo uma das fontes, que pediram para não ser identificadas. De acordo com relatório do ministério, a limitação no fornecimento de terras-raras pela China poderia impedir as refinarias brasileiras de produzirem plenamente, com "eventuais restrições no atendimento à demanda de gasolina e GLP". As terras-raras também são utilizadas na produção em uma ampla gama de bens, desde telefones celulares a telas de TV. DESAFIOS DA PARCERIA A produção de terras-raras no Brasil requer pesados investimentos, com o desenvolvimento de processos complexos de beneficiamento, concentração e separação dos elementos em questão de minerais radioativos. "Atenção especial deverá ser dada às questões ambientais e de saúde, uma vez que a grande maioria das fontes de terras-raras identificadas no Brasil está associada à presença de tório e urânio", assinala o estudo do governo. Para garantir viabilidade econômica ao projeto, a Vale poderia contar com um contrato de fornecimento que lhe dará garantias para investir, disseram as fontes. Em outras parcerias que estão sendo discutidas, a mineradora poderá ter prioridade no abastecimento de gás natural pela Petrobras, e a petroleira, por sua vez, poderá usar os portos da Vale para escoar equipamentos necessários à exploração de campos de petróleo localizados em mar, inclusive no pré-sal, conforme noticiou a Reuterss. As duas companhias selaram em Sergipe na segunda-feira contrato pelo qual a Vale poderá extrair potássio em área onde a Petrobras já explora petróleo. "Tenho certeza de que esse é apenas um projeto dos vários que realizaremos juntos nos próximos anos", afirmou Graça Foster, como é chamada a presidente da Petrobras, durante a solenidade de assinatura do projeto Carnalitas. Fonte: Reuters/Sabrina Lorenzi e Leila Coimbra |
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Aneel aprova aumento de capacidade e
antecipação da Usina Jirau
Brasília - A Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem (24) a ampliação da capacidade instalada
da Usina Hidrelétrica Jirau, no Rio Madeira (RO), de 3,3 mil megawatts para 3,75
mil megawatts, com a inclusão de seis novas unidades geradoras.
A diretoria da Aneel também aprovou a antecipação da conclusão da usina para março de 2015, a previsão era para outubro de 2016. O relator da proposta, diretor Edvaldo Santana, determinou, no entanto, que deve ser respeitado o cronograma de entrada em operação das turbinas, para não haver sobrecarga na transmissão da energia da hidrelétrica.
Fonte:Agência Brasil/Sabrina Craide
A diretoria da Aneel também aprovou a antecipação da conclusão da usina para março de 2015, a previsão era para outubro de 2016. O relator da proposta, diretor Edvaldo Santana, determinou, no entanto, que deve ser respeitado o cronograma de entrada em operação das turbinas, para não haver sobrecarga na transmissão da energia da hidrelétrica.
Fonte:Agência Brasil/Sabrina Craide