quarta-feira, junho 23, 2010

Vamos a pé ao Supremo, contra um Congresso que a Globo imobilizou

Barão de Itararé e Comparato vão ao Supremo. Tudo pela liberdade de expressão!

    Publicado em 22/06/2010


Vamos a pé ao Supremo, contra um Congresso que a Globo imobilizou
Na mesma solenidade em que Mino Carta provocou gargalhadas na platéia ao ler as perguntas que a Veja fez ao Serra – clique aqui para ler – o professor Fábio Konder Comparato fez uma sugestão que pode acabar com essa farsa que o PiG (*) impõe: confundir liberdade de expressão com a liberdade dos donos do PiG (*).

(
Clique aqui para ler a entrevista que o professor Venício A. De Lima deu ao Conversa Afiada, a propósito do lançamento de seu livro “Liberdade de expressão x liberdade de imprensa”, pela editora Publisher)

Comparato conclamou os blogueiros do Instituto Barão de Itararé a falar menos e fazer mais.

E deu um exemplo do que fazer.

Em janeiro deste ano, Comparato sugeriu à Ordem dos Advogados do Brasil que entrasse no Supremo com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) “por omissão” contra o Congresso Nacional.

Exatamente.

Contra a omissão do Congresso Nacional.

Desde 1988, o Congresso não regulamenta os artigos 220, 221 224 da Constituição.

O 220 proíbe a formação de oligopólio na comunicação.

O 221 trata da programação do rádio e da tevê.

E o 224 impõe a instalação de uma Comissão de Comunicação Social.

O Congresso não delibera sobre isso, desde 1988.

Por que ?

Porque a Globo não deixa.

Este ordinário blogueiro sugeriu imediatamente que o Barão de Itararé  fizesse o que a OAB talvez não queira fazer.

A proposta foi imediatamente aprovada.

E no Encontro Nacional de Blogueiros previsto para agosto deste ano, em Brasília (**), marcharemos, a pé, para entregar ao Supremo a ADIN do professor Comparato.

Queremos liberdade de expressão !

Cala a boca, Galvão !

(*)
Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**)
Será  que o Graeff vai ?

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Retirado do Conversa Afiada
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