Dilma a dois pontos da vitória no 1o turno
Enviado por luisnassif, qui, 24/06/2010 - 14:54
A divulgação da pesquisa do IBOPE - mostrando Dilma com 38,3% e Serra com 32,3% - escondeu um ponto crucial. A vitória, no primeiro turno, é para quem tiver mais de 50% dos votos válidos. Os percentuais divulgados se referem a todo o universo de eleitores.Se descontar Brancos/Nulos (6,3%) e Não Sabe (13,8%), Dilma passa a contar com 47,9% dos votos válidos.Tem mais. 25% dos eleitores ainda não sabem que Dilma é candidata de Lula. Se 3/5 deles, depois de informados, decidirem pelo voto nela, serão 15 pontos adicionais.
Total Válidos
100 79,7
Dilma 38,2 47,93%
Serra 32,3 40,53%
Marina 7
Outros 2,2
Brancos/nulos 6,3
não sabe 13,8
A grande dúvida é como será a campanha de Serra, à luz dessas conclusões. Pode radicalizar, falando para dentro, para seu núcleo duro; ou poderá, num ato de despreendimento, pensar no futuro das oposições e se decidir por um discurso construtivo. Como lembrou um analista, ou se comporta como o PT em 1994 ou como o PT em 1998.A radicalização irá comprometer a construção mais que necessária da oposição. Resta saber qual o grau de despreendimento do candidato Serra.
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FHC e Ibope: pá de cal em Serra?Altamiro Borges
Bateu o desespero no comando tucano. Ele havia prometido que junho seria o mês da arrancada de José Serra, mas ele termina como se fosse uma pá de cal na sua candidatura. Na quarta-feira, a jornalista Mônica Bergamo soltou o primeiro petardo: FHC “confidenciou a interlocutor de sua mais absoluta confiança recentemente que tem sérias dúvidas sobre a possibilidade de José Serra vencer a eleição presidencial. ‘E olha que estou tentando ajudar’, disse o ex-presidente”, relatou.
No mesmo dia, após a explícita confissão de desânimo de FHC, foi a vez do Ibope, famoso pelas sinistras relações com os demotucanos, levar o candidato ao suicídio. Ele divulgou pesquisa que atesta, pela primeira vez, que Dilma Rousseff superou José Serra – 40% a 35% nas intenções de voto. Na pesquisa anterior, do início do mês, eles apareciam empatados com 37%. Agora, Dilma subiu 3% e Serra caiu 2%. Já para o segundo turno, a petista teria 45% e o tucano, 38%.
Batalha de vida ou morte
A sondagem tirou os tucanos do sério. Eles que sempre elogiaram o Ibope, passaram a criticar os resultados da pesquisa. O presidente do PSDB, senador Sergio Guerra (PE), estrebuchou: “Esses números são diferentes dos que nós temos. Nossas pesquisas não coincidem com esse resultado. Serra está sempre na frente. Pode anotar, até o final do mês, ele estará novamente na frente”. Já o candidato, que gostava de comentar os resultados positivos, preferiu o silêncio absoluto.
Estas péssimas notícias não indicam que a oposição neoliberal-conservadora esteja morta e que vá entregar a rapadura. Como costumam esbravejar os lideres demotucanos, esta eleição é uma batalha de vida ou morte. Caso sejam derrotados, os demos padecerão no inferno – se o diabo aceitar o convívio – e os tucanos correrão sério risco de extinção. Neste sentido, a guerra só está começando. Muita sujeira – dossiês, fichas falsas, ataques preconceituosos, etc. – ainda vai rolar.
A ordem é partir para o ataque
O jornal O Estado de S.Paulo, serrista de carteirinha, deu a senha logo após a divulgação dos resultados da pesquisa Ibope. “Para continuar a ter chances, Serra precisará encontrar um novo discurso e uma nova estratégia de campanha... Fora disso, só lhe restará esperar por um erro da adversária... Se quiser ganhar, Serra vai ter que partir para o ataque”. Neste vale-tudo, cabem novos dossiês forjados, ataques pessoais e até torcer contra o Brasil na Copa do Mundo.
No mesmo rumo, a UOL – sítio da mesma empresa que publica a FSP (Folha Serra Presidente) – deixou implícito que é preciso mudar a “estratégia” da campanha. Ao comentar a pesquisa, ela desabafou: “Trata-se de uma das piores notícias que o candidato tucano poderia ter nesta fase da campanha. Havia grande expectativa no PSDB de que Serra pudesse neste mês de junho manter-se empatado com Dilma – ou até ultrapassá-la por causa da propaganda em rede nacional apresentada pelos tucanos, além de dezenas de inserções de 30 segundos... Não deu certo”.
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Explicação simples para o 1º lugar de Dilma
Publicado em 24-Jun-2010Por que será que Dilma Rousseff passou a liderar a corrida presidencial? Ou será um fenômeno inexplicável como pretendem os tucanos e vários articulistas e analistas? Não, meus amigos, a explicação é simples. A candidata ao Planalto Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) tem um partido unido, com boa avaliação, e não um acampamento de filiados com holerite como o PSDB ou um depósito de escândalos, como o DEM. Ela integrou e tem o apoio de um governo com excelente julgamento popular ao contrário dos de FHC/Serra. E é a candidata do presidente Lula, com ótimos números nos levantamentos de opinião pública (75% de apoio e aprovação).
Dilma é, também, a candidata de uma ampla, da maior coligação e coalizão já formadas na história do país numa disputa presidencial. Sua aliança conta, inclusive com o segundo maior partido do Brasil, o PMDB. Jogou num gueto a direita reacionária, os conservadores agrupados no PSDB-DEM-PPS, que não conseguiram ir além em suas alianças.
Ela tem programa e propostas e o principal, como candidata do governo e do presidente da República virou síntese e símbolo de que os brasileiros vão bem e querem mais, sim, mas nesse rumo que imprimimos ao país. Volta ao passado, ao atraso, nunca mais. Na verdade, queriam um 3º mandato para o presidente Lula. Mas, como isso não é possível, o razoável é que vão eleger sua candidata. Que ao contrário de outra falsa idéia dos tucanos - pelo menos tentam deesperadamente transmitir - tem personalidade, história, liderança, competência e capacidade comprovadas.
Agora, meus companheiros petistas: tudo isso não significa que a eleição está ganha. Como já alertou o Zé Eduardo Dutra, nós não podemos ficar de salto alto. É trabalho, trabalho e trabalho até a apuração do último voto da última urna do 2º turno. Até porque partilho preocupação externada por vários leitores aqui no blog: após a Copa podemos nos preparar para a mais sórdida, suja e pesada campanha eleitoral da história, porque o Serra e sua escolta demo ultra direitista não assistirão impassíveis a vitória do PT.
É hora de redobrar os cuidados e não de relaxar.
Um papelão ridículo
Publicado em 21-Jun-2010É como se pode classificar a abertura ampla, geral e irrestrita... É como se pode classificar a abertura ampla, geral e irrestrita que o candidato a governador do Maranhão, deputado Flávio Dino (PC do B) estabeleceu para os partidos que quiserem integrar sua coligação e dar um palanque no Estado ao candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS).
A única condição para se integrar à sua coligação, explicou Flávio Dino, é que o partido queira mudar a política no Maranhão e concorrer à eleição de outubro em oposição à governadora Roseana Sarney (PMDB).
É uma posição de incoerência, também. Nós fomos oposição a Roseana enquanto o PC do B do deputado participou de seus oito anos de governo anteriores; nós apoiamos Flávio Dino para prefeito de São Luís em 2008 enquanto o grupo de petistas que hoje o apóiam como candidato a governador fez campanha para João Castelo, que se elegeu prefeito da capital maranhense pelo PSDB.
Sem contar que a campanha do tucano Castelo contou com todo apoio do então governador do Estado, Jackson Lago (PDT), há muito aliado do PSDB do Maranhão. E é com Lago que Flávio Dino agora negocia para se aliarem e dar um palanque a Serra, e se for o caso, um dos dois retirar a candidatura ao governo maranhense.
Fechamos os nossos palanques no LestePublicado em 24-Jun-2010O ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias (PT)... O ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias (PT), anunciou que será o vice-governador do ex-ministro e senador Hélio Costa (PMDB-MG). Com a consolidação do palanque PT-PMDB em Minas,segundo maior colégio eleitoral do pais com 14 milhões de eleitores, nossa candidata a presidente, Dilma Roussef contará com palanques fortes e que viabilizam a sua eleição nos quatro Estados do sudeste - São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Situação inédita e invejável, e o melhor, com chances reais de vitória na eleição nos quatro Estados. Agora, no Rio, vamos de Sérgio Cabral (PMDB) para a reeleição de governador e Lindberg Farias para Senador; no Espírito Santo, com a candidatura do senador Renato Casagrande (PSB) para governador, do deputado Givaldo vieira (PT) para seu vice, e as do vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) e Magno Malta (PR) como candidatos a Senador- o último, à reeleição.
Em Minas vamos de Hélio Costa (PMDB) governador, Patrus Ananias (PT), vice, e o ex-prefeito de BH, Fernando Pimentel (PT) para uma das vagas de senador. Pimentel deve ter como 1º suplente o ex-vice-governador mineiro Clésio Andrade (PR). Como as Minas tudo é resolvido com muita conversa e calma, a prosa interpartidária continua e o provável é que a outra vaga seja ocupada por um candidato a senador pelo Zito Vieira (PC do B) ou Miguel Martini (PHS).
Nesses três Estados, Rio, Espírito Santo e Minas, essas chapas e os candidatos nossos, ou os que apoiamos lideram as pesquisas com grandes chances de vitória.Em São Paulo vamos para uma eleição competitiva, com a chapa encabeçada pelo senador Aloizio Mercadante (PT) governador / ex-prefeita Marta Suplicy (PT) senadora, garantia de ida para o 2º turno. Dilma está na liderança nacional das pesquisas - vide IBOPE - e aí é disputar com o candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) voto a voto no 2º turno em São Paulo.
Tudo fechado em termos de chapas nos quatro Estados (falta um tiquinho em Minas), o fato delas estarem na liderança das sondagens eleitorais em Minas, Espirito Santo e Rio não é pouca coisa não. Pelo contrário, os três podem garantir a vitória. Ainda mais que vamos partir com tudo para ganhar também em São Paulo e derrotar os adversários de uma ponta a outra da região Leste.
Aula da FGV-SP e Ernst & Young ao PSDB-DEMPublicado em 24-Jun-2010Muito didática, interessante e rica em informação a aula dada para os tucanos e demos pela Consultoria Ernst & Young - Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) com essa pesquisa (leia nota abaixo) que fizeram sobre o retorno, o alto rendimento e os lucros que a Copa do Mundo de 2014 trarão para o Brasil. A rigor, nem precisava, porque se Copa do Mundo não fosse um investimento tão rentável, vocês acham que os países a disputariam com tanto empenho e garra para sediá-la?
Mas, é que os tucanos e demos, medíocres e mesquinhos, não entendem nada do que uma Copa do Mundo representa. Muito menos de que sediá-la e um grande negócio, e ficam aí, falando bobagens sobre dinheiro público. Como o fazem, agora, nessa história do Morumbi, o Cícero Pompeu de Toledo, estádio do São Paulo, vetado pela FIFA e CBF para sediar os jogos do campeonato mundial de 2014 na capital paulista.
Falam sobre o que não sabem, o que não devem, e o que não entendem. Deveriam era cumprir seu dever de governo de São Paulo e do Estado e coordenar a formação de uma parceria público-privada que construa uma nova arena esportiva para a capital (ou reforme uma das atuais) com toda a rede de negócios associada aum empreendimento desse tipo. E não achar que se quer a construção ou reforma de estádio com dinheiro público.
Mas, trata-se de futebol, esporte popular e decididamente causas populares não é com eles. Delas, o PSDB e o DEM não entendem nada.
Retorno milionárioPublicado em 24-Jun-2010Segundo o "Brasil Sustentável - Impactos Socioeconômicos... Segundo o "Brasil Sustentável - Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo de 2014", o estudo da Consultoria Ernst & Young-FGV/SP (leia a nota acima), os investimentos da próxima Copa do Mundo devem injetar R$ 142,3 bi na economia brasileira entre este ano 2014. O impacto desses investimentos nestes quatro anos representa o equivalente a 2,17% do PIB brasileiro previsto para 2010.
Pelo levantamento deste total, R$ 22,4 bil serão investimentos diretos para garantir a infraestrutura e a organização necessárias para o evento. Outros R$ 7 bi serão gastos com despesas operacionais e de visitantes. Os outros R$ 112,79 bi deverão ser gerados indiretamente por diversos setores da economia. O trabalho da Ernst & Young-FGV/SP estima, ainda, a criação de 3,6 milhões de empregos e um impacto de R$ 63,4 bi sobre a renda nacional. Já a arrecadação dos cofres públicos deve ter um adicional de R$ 18,1 bi.
Dos 55 setores analisados pela Ernst & Young-FGV/SP o que deve ser mais beneficiado pela Copa do Mundo é o da construção civil, cujo aumento de produção é estimado em R$ 8,14 bi. O estudo aponta para avanços em outros 24 setores, dentre os quais, os de serviços prestados às empresas (R$ 7 bi adicionais); hotelaria (R$ 3 bi adicionais); e alimentos e bebidas ( R$ 2,5 bi a mais).
Os aportes nas 12 cidades sede em projetos de infraestrutura deverão chegar a R$ 14,5 bi. Do total de investimentos, a dupla Young-FGV calcula que 42% serão gastos públicos e os 58% restantes investimentos privados com retorno bastante significativo e garantido. São Paulo é a 3ª cidade que deverá realizar mais investimento (R$ 1,45 bi), atrás apenas do Rio (R$ 1,97 bi) e Natal (R$ 1,49 bi). Na líder do ranking, Rio de Janeiro, os principais recursos estão previstos para reforma do Maracanã, instalação do centro de transmissão dos jogos, aeroportos, segurança, reurbanização e parque hoteleiro.
Aprenderam tucanos e democratas?
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A divulgação da pesquisa do IBOPE - mostrando Dilma com 38,3% e Serra com 32,3% - escondeu um ponto crucial. A vitória, no primeiro turno, é para quem tiver mais de 50% dos votos válidos. Os percentuais divulgados se referem a todo o universo de eleitores.
Se descontar Brancos/Nulos (6,3%) e Não Sabe (13,8%), Dilma passa a contar com 47,9% dos votos válidos.
Tem mais. 25% dos eleitores ainda não sabem que Dilma é candidata de Lula. Se 3/5 deles, depois de informados, decidirem pelo voto nela, serão 15 pontos adicionais.
Total | Válidos | |
100 | 79,7 | |
Dilma | 38,2 | 47,93% |
Serra | 32,3 | 40,53% |
Marina | 7 | |
Outros | 2,2 | |
Brancos/nulos | 6,3 | |
não sabe | 13,8 |
A grande dúvida é como será a campanha de Serra, à luz dessas conclusões. Pode radicalizar, falando para dentro, para seu núcleo duro; ou poderá, num ato de despreendimento, pensar no futuro das oposições e se decidir por um discurso construtivo. Como lembrou um analista, ou se comporta como o PT em 1994 ou como o PT em 1998.
A radicalização irá comprometer a construção mais que necessária da oposição. Resta saber qual o grau de despreendimento do candidato Serra.
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FHC e Ibope: pá de cal em Serra?
Altamiro Borges
Bateu o desespero no comando tucano. Ele havia prometido que junho seria o mês da arrancada de José Serra, mas ele termina como se fosse uma pá de cal na sua candidatura. Na quarta-feira, a jornalista Mônica Bergamo soltou o primeiro petardo: FHC “confidenciou a interlocutor de sua mais absoluta confiança recentemente que tem sérias dúvidas sobre a possibilidade de José Serra vencer a eleição presidencial. ‘E olha que estou tentando ajudar’, disse o ex-presidente”, relatou.
No mesmo dia, após a explícita confissão de desânimo de FHC, foi a vez do Ibope, famoso pelas sinistras relações com os demotucanos, levar o candidato ao suicídio. Ele divulgou pesquisa que atesta, pela primeira vez, que Dilma Rousseff superou José Serra – 40% a 35% nas intenções de voto. Na pesquisa anterior, do início do mês, eles apareciam empatados com 37%. Agora, Dilma subiu 3% e Serra caiu 2%. Já para o segundo turno, a petista teria 45% e o tucano, 38%.
Batalha de vida ou morte
A sondagem tirou os tucanos do sério. Eles que sempre elogiaram o Ibope, passaram a criticar os resultados da pesquisa. O presidente do PSDB, senador Sergio Guerra (PE), estrebuchou: “Esses números são diferentes dos que nós temos. Nossas pesquisas não coincidem com esse resultado. Serra está sempre na frente. Pode anotar, até o final do mês, ele estará novamente na frente”. Já o candidato, que gostava de comentar os resultados positivos, preferiu o silêncio absoluto.
Estas péssimas notícias não indicam que a oposição neoliberal-conservadora esteja morta e que vá entregar a rapadura. Como costumam esbravejar os lideres demotucanos, esta eleição é uma batalha de vida ou morte. Caso sejam derrotados, os demos padecerão no inferno – se o diabo aceitar o convívio – e os tucanos correrão sério risco de extinção. Neste sentido, a guerra só está começando. Muita sujeira – dossiês, fichas falsas, ataques preconceituosos, etc. – ainda vai rolar.
A ordem é partir para o ataque
O jornal O Estado de S.Paulo, serrista de carteirinha, deu a senha logo após a divulgação dos resultados da pesquisa Ibope. “Para continuar a ter chances, Serra precisará encontrar um novo discurso e uma nova estratégia de campanha... Fora disso, só lhe restará esperar por um erro da adversária... Se quiser ganhar, Serra vai ter que partir para o ataque”. Neste vale-tudo, cabem novos dossiês forjados, ataques pessoais e até torcer contra o Brasil na Copa do Mundo.
No mesmo rumo, a UOL – sítio da mesma empresa que publica a FSP (Folha Serra Presidente) – deixou implícito que é preciso mudar a “estratégia” da campanha. Ao comentar a pesquisa, ela desabafou: “Trata-se de uma das piores notícias que o candidato tucano poderia ter nesta fase da campanha. Havia grande expectativa no PSDB de que Serra pudesse neste mês de junho manter-se empatado com Dilma – ou até ultrapassá-la por causa da propaganda em rede nacional apresentada pelos tucanos, além de dezenas de inserções de 30 segundos... Não deu certo”.
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Explicação simples para o 1º lugar de Dilma
Publicado em 24-Jun-2010
Por que será que Dilma Rousseff passou a liderar a corrida presidencial? Ou será um fenômeno inexplicável como pretendem os tucanos e vários articulistas e analistas? Não, meus amigos, a explicação é simples. A candidata ao Planalto Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) tem um partido unido, com boa avaliação, e não um acampamento de filiados com holerite como o PSDB ou um depósito de escândalos, como o DEM. Ela integrou e tem o apoio de um governo com excelente julgamento popular ao contrário dos de FHC/Serra. E é a candidata do presidente Lula, com ótimos números nos levantamentos de opinião pública (75% de apoio e aprovação).
Dilma é, também, a candidata de uma ampla, da maior coligação e coalizão já formadas na história do país numa disputa presidencial. Sua aliança conta, inclusive com o segundo maior partido do Brasil, o PMDB. Jogou num gueto a direita reacionária, os conservadores agrupados no PSDB-DEM-PPS, que não conseguiram ir além em suas alianças.
Ela tem programa e propostas e o principal, como candidata do governo e do presidente da República virou síntese e símbolo de que os brasileiros vão bem e querem mais, sim, mas nesse rumo que imprimimos ao país. Volta ao passado, ao atraso, nunca mais. Na verdade, queriam um 3º mandato para o presidente Lula. Mas, como isso não é possível, o razoável é que vão eleger sua candidata. Que ao contrário de outra falsa idéia dos tucanos - pelo menos tentam deesperadamente transmitir - tem personalidade, história, liderança, competência e capacidade comprovadas.
Agora, meus companheiros petistas: tudo isso não significa que a eleição está ganha. Como já alertou o Zé Eduardo Dutra, nós não podemos ficar de salto alto. É trabalho, trabalho e trabalho até a apuração do último voto da última urna do 2º turno. Até porque partilho preocupação externada por vários leitores aqui no blog: após a Copa podemos nos preparar para a mais sórdida, suja e pesada campanha eleitoral da história, porque o Serra e sua escolta demo ultra direitista não assistirão impassíveis a vitória do PT.
É hora de redobrar os cuidados e não de relaxar.
Um papelão ridículo
Dilma é, também, a candidata de uma ampla, da maior coligação e coalizão já formadas na história do país numa disputa presidencial. Sua aliança conta, inclusive com o segundo maior partido do Brasil, o PMDB. Jogou num gueto a direita reacionária, os conservadores agrupados no PSDB-DEM-PPS, que não conseguiram ir além em suas alianças.
Ela tem programa e propostas e o principal, como candidata do governo e do presidente da República virou síntese e símbolo de que os brasileiros vão bem e querem mais, sim, mas nesse rumo que imprimimos ao país. Volta ao passado, ao atraso, nunca mais. Na verdade, queriam um 3º mandato para o presidente Lula. Mas, como isso não é possível, o razoável é que vão eleger sua candidata. Que ao contrário de outra falsa idéia dos tucanos - pelo menos tentam deesperadamente transmitir - tem personalidade, história, liderança, competência e capacidade comprovadas.
Agora, meus companheiros petistas: tudo isso não significa que a eleição está ganha. Como já alertou o Zé Eduardo Dutra, nós não podemos ficar de salto alto. É trabalho, trabalho e trabalho até a apuração do último voto da última urna do 2º turno. Até porque partilho preocupação externada por vários leitores aqui no blog: após a Copa podemos nos preparar para a mais sórdida, suja e pesada campanha eleitoral da história, porque o Serra e sua escolta demo ultra direitista não assistirão impassíveis a vitória do PT.
É hora de redobrar os cuidados e não de relaxar.
Um papelão ridículo
Publicado em 21-Jun-2010
É como se pode classificar a abertura ampla, geral e irrestrita... É como se pode classificar a abertura ampla, geral e irrestrita que o candidato a governador do Maranhão, deputado Flávio Dino (PC do B) estabeleceu para os partidos que quiserem integrar sua coligação e dar um palanque no Estado ao candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS).
A única condição para se integrar à sua coligação, explicou Flávio Dino, é que o partido queira mudar a política no Maranhão e concorrer à eleição de outubro em oposição à governadora Roseana Sarney (PMDB).
É uma posição de incoerência, também. Nós fomos oposição a Roseana enquanto o PC do B do deputado participou de seus oito anos de governo anteriores; nós apoiamos Flávio Dino para prefeito de São Luís em 2008 enquanto o grupo de petistas que hoje o apóiam como candidato a governador fez campanha para João Castelo, que se elegeu prefeito da capital maranhense pelo PSDB.
Sem contar que a campanha do tucano Castelo contou com todo apoio do então governador do Estado, Jackson Lago (PDT), há muito aliado do PSDB do Maranhão. E é com Lago que Flávio Dino agora negocia para se aliarem e dar um palanque a Serra, e se for o caso, um dos dois retirar a candidatura ao governo maranhense.
A única condição para se integrar à sua coligação, explicou Flávio Dino, é que o partido queira mudar a política no Maranhão e concorrer à eleição de outubro em oposição à governadora Roseana Sarney (PMDB).
É uma posição de incoerência, também. Nós fomos oposição a Roseana enquanto o PC do B do deputado participou de seus oito anos de governo anteriores; nós apoiamos Flávio Dino para prefeito de São Luís em 2008 enquanto o grupo de petistas que hoje o apóiam como candidato a governador fez campanha para João Castelo, que se elegeu prefeito da capital maranhense pelo PSDB.
Sem contar que a campanha do tucano Castelo contou com todo apoio do então governador do Estado, Jackson Lago (PDT), há muito aliado do PSDB do Maranhão. E é com Lago que Flávio Dino agora negocia para se aliarem e dar um palanque a Serra, e se for o caso, um dos dois retirar a candidatura ao governo maranhense.
Fechamos os nossos palanques no Leste
Publicado em 24-Jun-2010
O ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias (PT)... O ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias (PT), anunciou que será o vice-governador do ex-ministro e senador Hélio Costa (PMDB-MG). Com a consolidação do palanque PT-PMDB em Minas,segundo maior colégio eleitoral do pais com 14 milhões de eleitores, nossa candidata a presidente, Dilma Roussef contará com palanques fortes e que viabilizam a sua eleição nos quatro Estados do sudeste - São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Situação inédita e invejável, e o melhor, com chances reais de vitória na eleição nos quatro Estados. Agora, no Rio, vamos de Sérgio Cabral (PMDB) para a reeleição de governador e Lindberg Farias para Senador; no Espírito Santo, com a candidatura do senador Renato Casagrande (PSB) para governador, do deputado Givaldo vieira (PT) para seu vice, e as do vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) e Magno Malta (PR) como candidatos a Senador- o último, à reeleição.
Em Minas vamos de Hélio Costa (PMDB) governador, Patrus Ananias (PT), vice, e o ex-prefeito de BH, Fernando Pimentel (PT) para uma das vagas de senador. Pimentel deve ter como 1º suplente o ex-vice-governador mineiro Clésio Andrade (PR). Como as Minas tudo é resolvido com muita conversa e calma, a prosa interpartidária continua e o provável é que a outra vaga seja ocupada por um candidato a senador pelo Zito Vieira (PC do B) ou Miguel Martini (PHS).
Nesses três Estados, Rio, Espírito Santo e Minas, essas chapas e os candidatos nossos, ou os que apoiamos lideram as pesquisas com grandes chances de vitória.Em São Paulo vamos para uma eleição competitiva, com a chapa encabeçada pelo senador Aloizio Mercadante (PT) governador / ex-prefeita Marta Suplicy (PT) senadora, garantia de ida para o 2º turno. Dilma está na liderança nacional das pesquisas - vide IBOPE - e aí é disputar com o candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) voto a voto no 2º turno em São Paulo.
Tudo fechado em termos de chapas nos quatro Estados (falta um tiquinho em Minas), o fato delas estarem na liderança das sondagens eleitorais em Minas, Espirito Santo e Rio não é pouca coisa não. Pelo contrário, os três podem garantir a vitória. Ainda mais que vamos partir com tudo para ganhar também em São Paulo e derrotar os adversários de uma ponta a outra da região Leste.
Situação inédita e invejável, e o melhor, com chances reais de vitória na eleição nos quatro Estados. Agora, no Rio, vamos de Sérgio Cabral (PMDB) para a reeleição de governador e Lindberg Farias para Senador; no Espírito Santo, com a candidatura do senador Renato Casagrande (PSB) para governador, do deputado Givaldo vieira (PT) para seu vice, e as do vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) e Magno Malta (PR) como candidatos a Senador- o último, à reeleição.
Em Minas vamos de Hélio Costa (PMDB) governador, Patrus Ananias (PT), vice, e o ex-prefeito de BH, Fernando Pimentel (PT) para uma das vagas de senador. Pimentel deve ter como 1º suplente o ex-vice-governador mineiro Clésio Andrade (PR). Como as Minas tudo é resolvido com muita conversa e calma, a prosa interpartidária continua e o provável é que a outra vaga seja ocupada por um candidato a senador pelo Zito Vieira (PC do B) ou Miguel Martini (PHS).
Nesses três Estados, Rio, Espírito Santo e Minas, essas chapas e os candidatos nossos, ou os que apoiamos lideram as pesquisas com grandes chances de vitória.Em São Paulo vamos para uma eleição competitiva, com a chapa encabeçada pelo senador Aloizio Mercadante (PT) governador / ex-prefeita Marta Suplicy (PT) senadora, garantia de ida para o 2º turno. Dilma está na liderança nacional das pesquisas - vide IBOPE - e aí é disputar com o candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) voto a voto no 2º turno em São Paulo.
Tudo fechado em termos de chapas nos quatro Estados (falta um tiquinho em Minas), o fato delas estarem na liderança das sondagens eleitorais em Minas, Espirito Santo e Rio não é pouca coisa não. Pelo contrário, os três podem garantir a vitória. Ainda mais que vamos partir com tudo para ganhar também em São Paulo e derrotar os adversários de uma ponta a outra da região Leste.
Aula da FGV-SP e Ernst & Young ao PSDB-DEM
Publicado em 24-Jun-2010
Muito didática, interessante e rica em informação a aula dada para os tucanos e demos pela Consultoria Ernst & Young - Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) com essa pesquisa (leia nota abaixo) que fizeram sobre o retorno, o alto rendimento e os lucros que a Copa do Mundo de 2014 trarão para o Brasil. A rigor, nem precisava, porque se Copa do Mundo não fosse um investimento tão rentável, vocês acham que os países a disputariam com tanto empenho e garra para sediá-la?
Mas, é que os tucanos e demos, medíocres e mesquinhos, não entendem nada do que uma Copa do Mundo representa. Muito menos de que sediá-la e um grande negócio, e ficam aí, falando bobagens sobre dinheiro público. Como o fazem, agora, nessa história do Morumbi, o Cícero Pompeu de Toledo, estádio do São Paulo, vetado pela FIFA e CBF para sediar os jogos do campeonato mundial de 2014 na capital paulista.
Falam sobre o que não sabem, o que não devem, e o que não entendem. Deveriam era cumprir seu dever de governo de São Paulo e do Estado e coordenar a formação de uma parceria público-privada que construa uma nova arena esportiva para a capital (ou reforme uma das atuais) com toda a rede de negócios associada aum empreendimento desse tipo. E não achar que se quer a construção ou reforma de estádio com dinheiro público.
Mas, trata-se de futebol, esporte popular e decididamente causas populares não é com eles. Delas, o PSDB e o DEM não entendem nada.
Retorno milionário
Mas, é que os tucanos e demos, medíocres e mesquinhos, não entendem nada do que uma Copa do Mundo representa. Muito menos de que sediá-la e um grande negócio, e ficam aí, falando bobagens sobre dinheiro público. Como o fazem, agora, nessa história do Morumbi, o Cícero Pompeu de Toledo, estádio do São Paulo, vetado pela FIFA e CBF para sediar os jogos do campeonato mundial de 2014 na capital paulista.
Falam sobre o que não sabem, o que não devem, e o que não entendem. Deveriam era cumprir seu dever de governo de São Paulo e do Estado e coordenar a formação de uma parceria público-privada que construa uma nova arena esportiva para a capital (ou reforme uma das atuais) com toda a rede de negócios associada aum empreendimento desse tipo. E não achar que se quer a construção ou reforma de estádio com dinheiro público.
Mas, trata-se de futebol, esporte popular e decididamente causas populares não é com eles. Delas, o PSDB e o DEM não entendem nada.
Retorno milionário
Publicado em 24-Jun-2010
Segundo o "Brasil Sustentável - Impactos Socioeconômicos... Segundo o "Brasil Sustentável - Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo de 2014", o estudo da Consultoria Ernst & Young-FGV/SP (leia a nota acima), os investimentos da próxima Copa do Mundo devem injetar R$ 142,3 bi na economia brasileira entre este ano 2014. O impacto desses investimentos nestes quatro anos representa o equivalente a 2,17% do PIB brasileiro previsto para 2010.
Pelo levantamento deste total, R$ 22,4 bil serão investimentos diretos para garantir a infraestrutura e a organização necessárias para o evento. Outros R$ 7 bi serão gastos com despesas operacionais e de visitantes. Os outros R$ 112,79 bi deverão ser gerados indiretamente por diversos setores da economia. O trabalho da Ernst & Young-FGV/SP estima, ainda, a criação de 3,6 milhões de empregos e um impacto de R$ 63,4 bi sobre a renda nacional. Já a arrecadação dos cofres públicos deve ter um adicional de R$ 18,1 bi.
Dos 55 setores analisados pela Ernst & Young-FGV/SP o que deve ser mais beneficiado pela Copa do Mundo é o da construção civil, cujo aumento de produção é estimado em R$ 8,14 bi. O estudo aponta para avanços em outros 24 setores, dentre os quais, os de serviços prestados às empresas (R$ 7 bi adicionais); hotelaria (R$ 3 bi adicionais); e alimentos e bebidas ( R$ 2,5 bi a mais).
Os aportes nas 12 cidades sede em projetos de infraestrutura deverão chegar a R$ 14,5 bi. Do total de investimentos, a dupla Young-FGV calcula que 42% serão gastos públicos e os 58% restantes investimentos privados com retorno bastante significativo e garantido. São Paulo é a 3ª cidade que deverá realizar mais investimento (R$ 1,45 bi), atrás apenas do Rio (R$ 1,97 bi) e Natal (R$ 1,49 bi). Na líder do ranking, Rio de Janeiro, os principais recursos estão previstos para reforma do Maracanã, instalação do centro de transmissão dos jogos, aeroportos, segurança, reurbanização e parque hoteleiro.
Aprenderam tucanos e democratas?
Pelo levantamento deste total, R$ 22,4 bil serão investimentos diretos para garantir a infraestrutura e a organização necessárias para o evento. Outros R$ 7 bi serão gastos com despesas operacionais e de visitantes. Os outros R$ 112,79 bi deverão ser gerados indiretamente por diversos setores da economia. O trabalho da Ernst & Young-FGV/SP estima, ainda, a criação de 3,6 milhões de empregos e um impacto de R$ 63,4 bi sobre a renda nacional. Já a arrecadação dos cofres públicos deve ter um adicional de R$ 18,1 bi.
Dos 55 setores analisados pela Ernst & Young-FGV/SP o que deve ser mais beneficiado pela Copa do Mundo é o da construção civil, cujo aumento de produção é estimado em R$ 8,14 bi. O estudo aponta para avanços em outros 24 setores, dentre os quais, os de serviços prestados às empresas (R$ 7 bi adicionais); hotelaria (R$ 3 bi adicionais); e alimentos e bebidas ( R$ 2,5 bi a mais).
Os aportes nas 12 cidades sede em projetos de infraestrutura deverão chegar a R$ 14,5 bi. Do total de investimentos, a dupla Young-FGV calcula que 42% serão gastos públicos e os 58% restantes investimentos privados com retorno bastante significativo e garantido. São Paulo é a 3ª cidade que deverá realizar mais investimento (R$ 1,45 bi), atrás apenas do Rio (R$ 1,97 bi) e Natal (R$ 1,49 bi). Na líder do ranking, Rio de Janeiro, os principais recursos estão previstos para reforma do Maracanã, instalação do centro de transmissão dos jogos, aeroportos, segurança, reurbanização e parque hoteleiro.
Aprenderam tucanos e democratas?
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