Operária será madrinha de navio
A madrinha do navio João Cândido, que será batizado e lançado ao mar na próxima sexta-feira no Complexo de Suape, é a funcionária do Estaleiro Atlântico Sul, Mônica Roberta de França. Ao invés de escolher uma madrinha-celebridade, a Transpetro optou por uma personagem comum, que fez parte da construção do primeiro navio made in Pernambuco. Negra, a madrinha também enaltece a consciência racial do homenageado João Cândido, que realizou o movimento que ficou conhecido como Revolta da Chibata (realizado 1910, no Rio de Janeiro), contra os castigos físicos sofridos pelos marinheiros negros na Marinha de Guerra.
Moradora da Ilha de Tatuoca - local onde foi erguido o Estaleiro Atlântico Sul -, Mônica, de 24 anos, assistiu o lugar pacato onde vivia dar lugar a uma fábrica de navios. E foi no empreendimento onde conseguiu seu primeiro emprego com carteira assinada. Na próxima sexta-feira ela será protagonista de um momento histórico na economia de Pernambuco. O presidente da Associação de Moradores da Ilha de Tatuoca, Edson Antônio da Silva, comemorou a indicação. “Estamos muito felizes porque a escolha foi por alguém da comunidade”, diz.
RITUAL
O batismo e lançamento ao mar é o momento mais emblemático da construção de um navio. Na ocasião, a madrinha quebra uma garrafa de champanhe no costado do navio e deseja felicidades à embarcação e a sua tripulação. A cerimônia será acompanhada por cerca de 5.000 convidados e contará com as presenças do presidente da República, Luiz Inácio da Silva, e dos presidentes da Transpetro, Sérgio Machado, e da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, além de uma comitiva de ministros e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O petroleiro suezmax construído pelo Atlântico Sul é o primeiro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) da Transpetro, que encomendou 49 embarcações a estaleiros nacionais.
Convidado da Transpetro, o filho do almirante negro, Adalberto Cândido (conhecido como Candinho), desembarca amanhã em Pernambuco, junto com sua esposa, Nadir dos Santos Cândido, para acompanhar a cerimônia de batismo e lançamento ao mar do petroleiro.
Enterro de João Cândido debaixo de tempestade, durante a ditadura militar. À frente, segurando o caixão, o filho caçula Adalberto Cândido e o jornalista Gumercindo Cabral (de paletó) e, atrás deste, parcialmente encoberto, Edmar Morel.
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Moradora da Ilha de Tatuoca - local onde foi erguido o Estaleiro Atlântico Sul -, Mônica, de 24 anos, assistiu o lugar pacato onde vivia dar lugar a uma fábrica de navios. E foi no empreendimento onde conseguiu seu primeiro emprego com carteira assinada. Na próxima sexta-feira ela será protagonista de um momento histórico na economia de Pernambuco. O presidente da Associação de Moradores da Ilha de Tatuoca, Edson Antônio da Silva, comemorou a indicação. “Estamos muito felizes porque a escolha foi por alguém da comunidade”, diz.
RITUAL
O batismo e lançamento ao mar é o momento mais emblemático da construção de um navio. Na ocasião, a madrinha quebra uma garrafa de champanhe no costado do navio e deseja felicidades à embarcação e a sua tripulação. A cerimônia será acompanhada por cerca de 5.000 convidados e contará com as presenças do presidente da República, Luiz Inácio da Silva, e dos presidentes da Transpetro, Sérgio Machado, e da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, além de uma comitiva de ministros e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O petroleiro suezmax construído pelo Atlântico Sul é o primeiro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) da Transpetro, que encomendou 49 embarcações a estaleiros nacionais.
Convidado da Transpetro, o filho do almirante negro, Adalberto Cândido (conhecido como Candinho), desembarca amanhã em Pernambuco, junto com sua esposa, Nadir dos Santos Cândido, para acompanhar a cerimônia de batismo e lançamento ao mar do petroleiro.
Enterro de João Cândido debaixo de tempestade, durante a ditadura militar. À frente, segurando o caixão, o filho caçula Adalberto Cândido e o jornalista Gumercindo Cabral (de paletó) e, atrás deste, parcialmente encoberto, Edmar Morel.
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