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Colunista da Folha e o partido da massa cheirosa
(Segunda-Feira, 12 de Abril de 2010 às 13:36hs)
A jornalista Brunna Rosa publicou uma nota no Futepoca que mostra como alguns coleguinhas perderam completamente - e ao mesmo tempo - a vergonha e o senso do ridículo.
A colunista da Folha de S. Paulo, a jornalista Eliane Catanhêde comentou o encontro do PDSB para o site da Folha. É importante que você assista ao vídeo para entender essa nota. Mas o que me leva a escrevê-la não é o fato de ela vibrar com o fato de Aécio Neves ter dado uma esperança de que pode vir a ser vice, mas o comentário absurdo que "de tanta gente presente no encontro até parecia que o PSDB estava virando um partido de massa, mas uma massa cheirosa”.
Evidente que se a jornalista diz isso é ou porque acha que a massa fede ou porque no mínimo acha que nos outros partidos essa tal massa fede. Cada vez mais este tipo de visão preconceituosa vem ganhando força nas redações. Hoje é difícil encontrar pessoas dispostas a pisar no barro e contar as histórias do Brasil real. O que está em alta é jornalismo de boutique. Dondocas de roupas de grife e moços de cabelos engomados é que dão as cartas nos principais veículos de comunicação. E isso tem muito a ver com o fato de a imensa maioria dos profissionais desses veículos terem todos a mesma origem social. Vá a uma redação é pergunte quantos dali passaram pela escola pública, quantos vieram da periferia e aproveite para fazer o teste da cor, conte a quantidade de negros presentes e calcule isso em percentual.
A nossa mídia não está cada dia pior e mais distante do Brasil real apenas porque os seus donos são preconceituosos e de direita. Mas porque boa parte dos jornalistas pensa da mesma forma. Isso é o mais terrível. Antes, os donos tinham uma cabeça e a redação outra. E isso era presente até entre aqueles que ocupavam cargos de chefia.
Hoje, repórteres em início de carreira se esforçam para ser mais realistas que o rei. Não é incomum ver blogueiros, colunistas e redatores de alguns jornais e revistas mais preconceituosos e direitosos dos que os donos dos seus veículos.
À propósito, seria interessante perguntar ao Otávio Frias Filho se ele acha que a massa fede.
A colunista da Folha de S. Paulo, a jornalista Eliane Catanhêde comentou o encontro do PDSB para o site da Folha. É importante que você assista ao vídeo para entender essa nota. Mas o que me leva a escrevê-la não é o fato de ela vibrar com o fato de Aécio Neves ter dado uma esperança de que pode vir a ser vice, mas o comentário absurdo que "de tanta gente presente no encontro até parecia que o PSDB estava virando um partido de massa, mas uma massa cheirosa”.
Evidente que se a jornalista diz isso é ou porque acha que a massa fede ou porque no mínimo acha que nos outros partidos essa tal massa fede. Cada vez mais este tipo de visão preconceituosa vem ganhando força nas redações. Hoje é difícil encontrar pessoas dispostas a pisar no barro e contar as histórias do Brasil real. O que está em alta é jornalismo de boutique. Dondocas de roupas de grife e moços de cabelos engomados é que dão as cartas nos principais veículos de comunicação. E isso tem muito a ver com o fato de a imensa maioria dos profissionais desses veículos terem todos a mesma origem social. Vá a uma redação é pergunte quantos dali passaram pela escola pública, quantos vieram da periferia e aproveite para fazer o teste da cor, conte a quantidade de negros presentes e calcule isso em percentual.
A nossa mídia não está cada dia pior e mais distante do Brasil real apenas porque os seus donos são preconceituosos e de direita. Mas porque boa parte dos jornalistas pensa da mesma forma. Isso é o mais terrível. Antes, os donos tinham uma cabeça e a redação outra. E isso era presente até entre aqueles que ocupavam cargos de chefia.
Hoje, repórteres em início de carreira se esforçam para ser mais realistas que o rei. Não é incomum ver blogueiros, colunistas e redatores de alguns jornais e revistas mais preconceituosos e direitosos dos que os donos dos seus veículos.
À propósito, seria interessante perguntar ao Otávio Frias Filho se ele acha que a massa fede.
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