Fique esperto, aquela mensagem anônima que você recebe de um amigo, não é tão inocente assim.
Hoje existem empresas especializadas em fazer campanha para destruir a imagem pública de candidatos.
Na superfície o candidato Serra aparece como bonzinho e educado, por baixo do pano o jogo sujo usando a mídia e a internet.
Existem bons sites na internet feitos por pessoas que não escondem de você de que lado estão jogando e que assinam o que escrevem.
Não se deixe manipular, não aceite fazer o jogo de quem se esconde no anonimato.
Depois somos nós que pagamos a conta.
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Um pouquinho de ficção não faz mal a ninguém
por Luiz Carlos AzenhaVamos que eu esteja planejando uma campanha insidiosa contra alguém. Assim sendo, autorizo um de meus repórteres a publicar uma ficha falsa na capa do Viomundo. Desconfio que seja falsa ou sei que é falsa. Mas sei, também, que se sair na capa de meu jorn… digo site, ganha um ar de credibilidade. Depois eu sempre posso alegar que não foi possível comprovar que a ficha é verdadeira, nem falsa. O importante é que a ficha atinja o grande público, fique impressa fotograficamente no cérebro de alguns milhares de eleitores.
Mais tarde a mesma ficha, mesmíssima, é distribuída a milhares de internautas em correntes que trazem o alerta:
Ela vai governar o Brasil ?
***Ao reenviarem apague meu endereço, como fiz a quem me enviou***
***E não deixe de enviar aos seus contatos***
Isso acrescenta à campanha um certo ar de “conspiração do bem”. É preciso guardar segredo, caso contrário seremos vítimas deles.
Isso acrescenta à campanha um certo ar de “conspiração do bem”. É preciso guardar segredo, caso contrário seremos vítimas deles.
Arte bem acabada, texto simples e direto. Junto, aquela ficha que saiu no jornal.
Agora, em nossa novelinha ficcional, chegou a hora de provocar o assunto, fazer com que ele ingresse no dia-a-dia dos eleitores.
O que faço eu? Provoco a vítima da campanha insidiosa a falar sobre o assunto. Mesmo que ela negue, tenho pela negação o assunto em pauta.
O eleitor que recebeu o e-mail fica com a pulga atrás da orelha: a candidata diz que é mentira, mas eu recebi aquele e-mail de um amigo e agora faço parte da corrente secreta do bem.
O ciclo se fecha com os comentaristas da internet, que invadem os blogs tentando associar o nome da candidata a codinomes que ela teria usado ou de fato usou noutros tempos.
Ou promovendo outro candidato como “o candidato do bem”, do Brasil que “pode mais”.
Ah, essa minha imaginação!!!
Fiquem com o artigo do Vermelho, que é uma leitura muito mais agradável:
16 de Abril de 2010 – 12h25
Dilma rechaça “campanha insidiosa” e nega ter feito ações armadas
Tão logo desembarcou em Porto Alegre na manhã de quinta-feira (15), a pré-candidata à Presidência Dilma Rousseff foi direto ao encontro da filha, Paula, grávida de quatro meses, para acompanhá-la em uma ecografia. Dilma saiu da sala de exames deslumbrada com as primeiras imagens de Gabriel, seu primeiro neto.
“É bem diferente da minha época”, relatou a candidata à tarde, durante entrevista ao jornal Zero Hora. Dilma — que cumpre um roteiro de três dias no estado — foi ao primeiro compromisso de campanha ao meio-dia, em um almoço com empresários na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). À tarde, deu entrevistas exclusivas aos veículos do Grupo RBS no salão nobre da empresa. Ela foi recebida pelo presidente emérito do grupo, Jayme Sirotsky, vice-presidentes e diretores.
À RBS TV, a candidata admitiu subir em dois palanques na campanha no Rio Grande do Sul, mas ressalvou que a aliança com o PMDB ainda não foi selada. Diplomaticamente, fez elogios a Tarso Genro (PT) e a José Fogaça (PMDB), candidatos ao Piratini.
“Tenho muito respeito pelo Tarso. Fomos colegas de ministério. Fogaça é um administrador exemplar. Fizemos muitas parcerias”, afirma Dilma, que não quis dizer o que fará se Tarso e Fogaça forem para o segundo turno: “Aprendi que a gente não deve falar sobre hipóteses”.
Leia a seguir trechos de sua entrevista ao Zero Hora:
Zero Hora – Circula pela internet um dossiê que atribui à senhora assaltos a bancos e atos de terrorismo no regime militar. A senhora se sente preparada para a campanha eleitoral?
Dilma Rousseff – Ninguém participa de governo sem aprender a conviver com críticas, deturpações e difamações. Há uma campanha insidiosa porque as pessoas pouco se lembram daquela época. No Brasil, não se podia falar, pensar, a imprensa estava sob censura pesada. Não tive nenhuma ação armada. Se tivesse ação armada, não teria recebido condenação de dois anos. Cumpri três anos de cadeia, mas fui condenada a dois.
ZH – Quem estaria por trás dessa campanha que a senhora chama de insidiosa?
Dilma – Acho que as reações são de setores inconformados com a abertura democrática e que acham que uma pessoa que esteve presa, numa situação de derrota durante todo o período da ditadura, não pode ser hoje vitoriosa.
ZH – Seus adversários levantam dúvidas sobre o que seria o seu governo em matéria de liberdade de expressão. Qual é o seu compromisso?
Dilma – Adversário só não fala que a gente é bonita, o resto tudo fala. Eu sei o que é viver na ditadura, e sei a pior parte dela. Não acho que faz bem para nenhuma geração o que a minha passou. Você não consegue se desenvolver em toda a plenitude.
Foram, ao que consta, as três primeiras perguntas do Zero Hora à candidata.
http://www.viomundo.com.br/politica/um-pouquinho-de-ficcao-nao-faz-mal-a-ninguem.html
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DEBATE ABERTO
Datafolha: uma rodada de inutilidades significativas
A pesquisa Sensus foi questionada judicialmente pelos aliados de Serra. Já o Datafolha e o Ibope devem ser “interpretados com maior rigor científico," para o que são chamados "cientistas políticos”do Instituto Millenium, versão moderna do velho IPES, um dos catalisadores do golpe de 64.
Gilson Caroni Filho
Após nova rodada de pesquisa do Datafolha, tudo terminou como fora previsto. O instituto confirmou o desejo dos donos do jornal, os vaticínios de seus articulistas militantes e a vocação partidária da grande imprensa corporativa. Como era de se prever, o levantamento, sob geral e justificada descrença, revela um mero exercício de acrobacia. Uma inutilidade tão grande que é legítimo se perguntar a quem interessa a pantomima?
Ao justificar o motivo de pesquisas em intervalos tão curtos, o jornalista Fernando Rodrigues explica que "O Datafolha realizou esta pesquisa agora porque também havia feito um levantamento em 24 e 25 de fevereiro, cinco dias após o lançamento oficial da candidatura da petista Dilma Rousseff. Agora, a coleta dos dados se dá também cinco dias após a festa do PSDB para José Serra se lançar na disputa."
Nem o Barão de Itararé teria produzido melhor script. Nem o circo pegou fogo, nem os trapezistas caíram da corda bamba. Até os diversos palhaços já não conseguem provocar o riso. A platéia, outrora tão influenciável, faz parte do espetáculo e as feras, embora soltas, nada mais fazem senão aprofundar a crise de credibilidade de certos institutos e meios de comunicação. A arte da política comporta cálculos arriscados. Dependendo da estatura ética do atirador, qualquer disparo só alveja o próprio pé.
Se a sondagem indica que há 54% de eleitores sem voto definido, qual a relevância da dobra superior da edição de sábado da Folha de S. Paulo que, em manchete, alardeia: “Serra mantém dianteira sobre Dilma"? O que significa, a crer na honestidade metodológica do Datafolha, uma vantagem de 10 pontos de um pré-candidato sobre o outro? Nada, rigorosamente nada. Salvo o que até o mundo mineral sabe: há uma tendência à polarização entre Dilma e José Serra, o filho dileto do bloco liberal-conservador. Para elegê-los os recursos são variados. Vão de manchetes desmentidas no corpo da matéria à censura da imagem do presidente Lula nos telejornais da TV Globo.
Faltando seis meses para as eleições, e com tanta coisa indefinida (composição das chapas, alianças, montagem das candidaturas estaduais), as intenções de voto são muito fluidas para grande parte do eleitorado. Fazer pesquisas em intervalos reduzidos de tempo só interessa comercialmente aos institutos e, como espetáculo, às corporações midiáticas que, conforme seus objetivos político-partidários, dão maior ou menor destaque aos resultados das sondagens que lhe interessam.
Assim, se a pesquisa Sensus foi desqualificada e, posteriormente judicializada, Datafolha e Ibope devem ser “interpretados com maior rigor científico." Para isso são chamados os mesmos “cientistas políticos”, a maioria, por sinal, colaboradora ativa do Instituto Millenium, versão moderna do velho Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), um dos principais catalisadores do golpe contra João Goulart, em 1964.
O que pode ser mensurado é o fetichismo atávico de segmentos que, desde sempre, controlaram o aparelho do Estado e não se conformam em terem sido apeados de lá pelo voto popular. Entronizado no altar de devoção de suas lideranças orgânicas, a prestidigitação golpista é uma possibilidade renovada. Para isso, no caso do diário paulista, há sempre um funcionário de plantão na segunda página. Ora inventam epidemias e caos aéreos, ora legitimam sondagens que interessam à família Frias.
Eles já aprenderam que, terminada a temporada, a troupe mambembe, avalia o prejuízo, amarra a lona e parte para a estrada, mais uma vez tentando distorcer a realidade, mais uma vez na contramão da democracia. As determinações de classe não falham.
Ao justificar o motivo de pesquisas em intervalos tão curtos, o jornalista Fernando Rodrigues explica que "O Datafolha realizou esta pesquisa agora porque também havia feito um levantamento em 24 e 25 de fevereiro, cinco dias após o lançamento oficial da candidatura da petista Dilma Rousseff. Agora, a coleta dos dados se dá também cinco dias após a festa do PSDB para José Serra se lançar na disputa."
Nem o Barão de Itararé teria produzido melhor script. Nem o circo pegou fogo, nem os trapezistas caíram da corda bamba. Até os diversos palhaços já não conseguem provocar o riso. A platéia, outrora tão influenciável, faz parte do espetáculo e as feras, embora soltas, nada mais fazem senão aprofundar a crise de credibilidade de certos institutos e meios de comunicação. A arte da política comporta cálculos arriscados. Dependendo da estatura ética do atirador, qualquer disparo só alveja o próprio pé.
Se a sondagem indica que há 54% de eleitores sem voto definido, qual a relevância da dobra superior da edição de sábado da Folha de S. Paulo que, em manchete, alardeia: “Serra mantém dianteira sobre Dilma"? O que significa, a crer na honestidade metodológica do Datafolha, uma vantagem de 10 pontos de um pré-candidato sobre o outro? Nada, rigorosamente nada. Salvo o que até o mundo mineral sabe: há uma tendência à polarização entre Dilma e José Serra, o filho dileto do bloco liberal-conservador. Para elegê-los os recursos são variados. Vão de manchetes desmentidas no corpo da matéria à censura da imagem do presidente Lula nos telejornais da TV Globo.
Faltando seis meses para as eleições, e com tanta coisa indefinida (composição das chapas, alianças, montagem das candidaturas estaduais), as intenções de voto são muito fluidas para grande parte do eleitorado. Fazer pesquisas em intervalos reduzidos de tempo só interessa comercialmente aos institutos e, como espetáculo, às corporações midiáticas que, conforme seus objetivos político-partidários, dão maior ou menor destaque aos resultados das sondagens que lhe interessam.
Assim, se a pesquisa Sensus foi desqualificada e, posteriormente judicializada, Datafolha e Ibope devem ser “interpretados com maior rigor científico." Para isso são chamados os mesmos “cientistas políticos”, a maioria, por sinal, colaboradora ativa do Instituto Millenium, versão moderna do velho Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), um dos principais catalisadores do golpe contra João Goulart, em 1964.
O que pode ser mensurado é o fetichismo atávico de segmentos que, desde sempre, controlaram o aparelho do Estado e não se conformam em terem sido apeados de lá pelo voto popular. Entronizado no altar de devoção de suas lideranças orgânicas, a prestidigitação golpista é uma possibilidade renovada. Para isso, no caso do diário paulista, há sempre um funcionário de plantão na segunda página. Ora inventam epidemias e caos aéreos, ora legitimam sondagens que interessam à família Frias.
Eles já aprenderam que, terminada a temporada, a troupe mambembe, avalia o prejuízo, amarra a lona e parte para a estrada, mais uma vez tentando distorcer a realidade, mais uma vez na contramão da democracia. As determinações de classe não falham.
Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil
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Dá para confiar em pesquisa eleitoral feita por quem edita a realidade dessa forma? Aos fatos: a notícia de que o Brasil criou 657 mil empregos apenas no 1º trimestre, recorde histórico, mereceu uma nota de 33 linhas no pé da pág B7 da edição de hoje da Folha. O espaço das manchetes da 1º página foi dedicado a assuntos como "Às escuras, norte-coreno celebra líder morto em 94', ou ainda o palpitante anúncio: ' Kassab decide ampliar restrição a caminhão na Bandeirantes'. Dá para levar a sério pesquisa eleitoral da família Frias?
(Folha, uma credibilidade em ruína; Carta Maior, 16-04)
Os jornalões e os interesses de fora
A aliança dos jornalões não é só com os tucanos. É também contra o país: no debate nuclear, como em outros, o governo Lula defende nossos interesses e a mídia fica com os de fora. Nas primeiras páginas da “Folha”, Estadão e “O Globo” a foto de ministro brasileiro presenteando o vilão Ahmadinejad com a camisa da seleção encantou os editorialistas. Como desprezam os interesses nacionais, eles festejam as leis extraterritoriais criadas nos EUA para intimidar e punir países que divergem de suas posições. O artigo é de Argemiro Ferreira.
> LEIA MAIS | Política | 17/04/2010
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Chomsky: o que está em jogo na questão do Irã?
Em entrevista à publicação alemã Freitag, Noam Chomsky fala da pressão dos EUA e de Israel sobre o Irã e seu significado geopolítico. "O Irã é percebido como uma ameaça porque não obedeceu às ordens dos Estados Unidos. Militarmente essa ameaça é irrelevante. Esse país não se comportou agressivamente fora de suas fronteiras durante séculos. Israel invadiu o Líbano, com o beneplácito e a ajuda dos EUA, até cinco vezes em trinta anos. O Irã não fez nada parecido", afirma.
> LEIA MAIS | Internacional | 16/04/2010
Em entrevista à publicação alemã Freitag, Noam Chomsky fala da pressão dos EUA e de Israel sobre o Irã e seu significado geopolítico. "O Irã é percebido como uma ameaça porque não obedeceu às ordens dos Estados Unidos. Militarmente essa ameaça é irrelevante. Esse país não se comportou agressivamente fora de suas fronteiras durante séculos. Israel invadiu o Líbano, com o beneplácito e a ajuda dos EUA, até cinco vezes em trinta anos. O Irã não fez nada parecido", afirma.
> LEIA MAIS | Internacional | 16/04/2010
Energia nuclear e dependência tecnológica
Como pano de fundo das pressões dos EUA para impor sanções que impeçam o Irã de desenvolver seu programa nuclear está o veto imperial visando intimidar todos os países que dão passos concretos para romper a dependência tecnológica. Esta dependência funciona como um vergonhoso muro que bloqueia o desenvolvimento soberano de inúmeros países emergentes, mas com desdobramentos planetários. A pressão contra o Irã também atinge o Brasil. O artigo é de Beto Almeida.
> LEIA MAIS | Internacional | 16/04/2010
Como pano de fundo das pressões dos EUA para impor sanções que impeçam o Irã de desenvolver seu programa nuclear está o veto imperial visando intimidar todos os países que dão passos concretos para romper a dependência tecnológica. Esta dependência funciona como um vergonhoso muro que bloqueia o desenvolvimento soberano de inúmeros países emergentes, mas com desdobramentos planetários. A pressão contra o Irã também atinge o Brasil. O artigo é de Beto Almeida.
> LEIA MAIS | Internacional | 16/04/2010
Lula está errado sobre o Irã?
O mandatário brasileiro voltou a se pronunciar contra novas sanções aos iranianos. Essa postura não é ditada apenas pela agenda comercial. A adoção de punições adicionais ao Irã, que tem a agressão militar como horizonte, significaria reforço à jurisprudência que torna a autodeterminação subordinada a hipotéticos interesses mundiais, auto-representados pela principal potência militar. O artigo é de Breno Altman.
> LEIA MAIS | Internacional | 15/04/2010
O mandatário brasileiro voltou a se pronunciar contra novas sanções aos iranianos. Essa postura não é ditada apenas pela agenda comercial. A adoção de punições adicionais ao Irã, que tem a agressão militar como horizonte, significaria reforço à jurisprudência que torna a autodeterminação subordinada a hipotéticos interesses mundiais, auto-representados pela principal potência militar. O artigo é de Breno Altman.
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"Estar no Brasil hoje é rentável, e ser brasileiro também"
Em debate realizado em Porto Alegre, o vice-presidente mundial do Grupo Santander, Francisco Garzón, diz que o Brasil é fundamental para o bom desempenho do Mercosul e para as relações do bloco com a União Européia. Extremamente otimista sobre a economia do país, afirma que “estar no Brasil hoje é rentável, e ser brasileiro também. Aproveitem”. Encontro promovido pelo Centro de Estudos Internacionais sobre Governos (Cegov), da UFRGS, debateu as relações entre Mercosul e União Européia. (Foto: Eduardo Quadros)
> LEIA MAIS | Internacional | 16/04/2010
Em debate realizado em Porto Alegre, o vice-presidente mundial do Grupo Santander, Francisco Garzón, diz que o Brasil é fundamental para o bom desempenho do Mercosul e para as relações do bloco com a União Européia. Extremamente otimista sobre a economia do país, afirma que “estar no Brasil hoje é rentável, e ser brasileiro também. Aproveitem”. Encontro promovido pelo Centro de Estudos Internacionais sobre Governos (Cegov), da UFRGS, debateu as relações entre Mercosul e União Européia. (Foto: Eduardo Quadros)
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"Brasil de Lula e Dilma é alternativa de esquerda à globalização"
O Brasil, disse Ségolène Royal, ex-candidata à presidência da França e dirigente do Partido Socialista, é sob muitos aspectos um exemplo para o mundo e uma das inspirações para a construção de uma agenda alternativa de esquerda para uma outra mundialização. Em uma aula inaugural na Universidade Cândido Mendes, Ségolène afirmou: "no Brasil de Lula, temos o laboratório da fusão entre a eficiência econômica e a justiça social. A prova disso é o muito ambicioso Programa de Aceleração do Crescimento” que Lula e Dilma - cuja trajetória, coragem e eficiência eu admiro -, acabam de lançar.
> LEIA MAIS | Política | 14/04/2010
• L’alternative de gauche à la mondialisation
O Brasil, disse Ségolène Royal, ex-candidata à presidência da França e dirigente do Partido Socialista, é sob muitos aspectos um exemplo para o mundo e uma das inspirações para a construção de uma agenda alternativa de esquerda para uma outra mundialização. Em uma aula inaugural na Universidade Cândido Mendes, Ségolène afirmou: "no Brasil de Lula, temos o laboratório da fusão entre a eficiência econômica e a justiça social. A prova disso é o muito ambicioso Programa de Aceleração do Crescimento” que Lula e Dilma - cuja trajetória, coragem e eficiência eu admiro -, acabam de lançar.
> LEIA MAIS | Política | 14/04/2010
• L’alternative de gauche à la mondialisation
Militares pedem ao STF a punição dos torturadores
Grupo de militares que não apoiaram o golpe de 1964, e por isso foram punidos, consideram que “os crimes comuns e de tortura praticados pelos agentes do Estado e da Repressão durante o regime militar brasileiro são atos absolutamente nulos e impassíveis também de anistia”. Os postulantes usam argumentos com base na legislação nacional e internacional para afirmar que a Lei da Anistia não a não pode provocar um esquecimento artificial dos fatos ocorridos. STF adia julgamento sobre o caso que estava marcado para esta quarta-feira.
> LEIA MAIS | Direitos Humanos | 13/04/2010
Grupo de militares que não apoiaram o golpe de 1964, e por isso foram punidos, consideram que “os crimes comuns e de tortura praticados pelos agentes do Estado e da Repressão durante o regime militar brasileiro são atos absolutamente nulos e impassíveis também de anistia”. Os postulantes usam argumentos com base na legislação nacional e internacional para afirmar que a Lei da Anistia não a não pode provocar um esquecimento artificial dos fatos ocorridos. STF adia julgamento sobre o caso que estava marcado para esta quarta-feira.
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Bento XVI e a igualdade perante a lei
Richard Dawkins e Christopher Hitchens pediram a advogados que analisassem a viabilidade de uma ação contra o Papa Bento XVI por ter acobertado casos de pedofilia. Pela primeira vez na história moderna a crença subjacente à vida política – aquela segundo a qual quem exerce o poder sobre nós não será julgado pelas mesmas regras legais e morais que regem os cidadãos comuns – pode estar começando a ruir. Imagine o Papa aguardando julgamento numa prisão britânica, e comece a estabelecer as implicações da idéia radical que nunca foi aplicada: igualdade perante a lei. Essa é uma promessa implícita no direito internacional: o fim da era de exceções. O artigo é de George Monbiot.
> LEIA MAIS | Internacional | 13/04/2010
Richard Dawkins e Christopher Hitchens pediram a advogados que analisassem a viabilidade de uma ação contra o Papa Bento XVI por ter acobertado casos de pedofilia. Pela primeira vez na história moderna a crença subjacente à vida política – aquela segundo a qual quem exerce o poder sobre nós não será julgado pelas mesmas regras legais e morais que regem os cidadãos comuns – pode estar começando a ruir. Imagine o Papa aguardando julgamento numa prisão britânica, e comece a estabelecer as implicações da idéia radical que nunca foi aplicada: igualdade perante a lei. Essa é uma promessa implícita no direito internacional: o fim da era de exceções. O artigo é de George Monbiot.
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Fórum da Liberdade oscila entre fascismo e delírio
Evento realizado em Porto Alegre reúne pensadores que estão à direita de Adam Smith (ao não reconhecerem a função social da propriedade) e que se aproximam perigosamente de idéias fascistas, quando não descambam simplesmente para o delírio defendendo coisas como, por exemplo, a privatização dos tubarões. Presidente do Instituto de Estudos Empresariais, entidade promotora do encontro, diz em artigo que povo da América Latina é ignorante e desinformado por eleger os governantes que elege.
> LEIA MAIS | Política | 13/04/2010
Evento realizado em Porto Alegre reúne pensadores que estão à direita de Adam Smith (ao não reconhecerem a função social da propriedade) e que se aproximam perigosamente de idéias fascistas, quando não descambam simplesmente para o delírio defendendo coisas como, por exemplo, a privatização dos tubarões. Presidente do Instituto de Estudos Empresariais, entidade promotora do encontro, diz em artigo que povo da América Latina é ignorante e desinformado por eleger os governantes que elege.
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Geraldo Cohen: em busca de uma alternativa socialista
“O Socialismo”, disse Albert Einstein, é a tentativa da humanidade “superar e sobrepujar a fase predatória da evolução humana”; e, para Gerald. A. Cohen, “todo mercado (...) é um sistema predatório”. Essa é a essência do último livro de Cohen, considerado pelo The Guardian como o maior filósofo político marxista dos nossos dias. O propósito do autor, que morreu em agosto de 2009, é assentar o que chama de as bases “preliminares” - uma tentativa que, afinal, bem poderia chegar a ser derrotada por realidades inexoráveis – de uma alternativa socialista. O artigo é de Ellen Wood.
> LEIA MAIS | Internacional | 13/04/2010
“O Socialismo”, disse Albert Einstein, é a tentativa da humanidade “superar e sobrepujar a fase predatória da evolução humana”; e, para Gerald. A. Cohen, “todo mercado (...) é um sistema predatório”. Essa é a essência do último livro de Cohen, considerado pelo The Guardian como o maior filósofo político marxista dos nossos dias. O propósito do autor, que morreu em agosto de 2009, é assentar o que chama de as bases “preliminares” - uma tentativa que, afinal, bem poderia chegar a ser derrotada por realidades inexoráveis – de uma alternativa socialista. O artigo é de Ellen Wood.
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Moniz Bandeira adverte contra versões sobre a morte de Jango
Para o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira, é preciso um mínimo de cautela antes de se veicular versões sem base, como as que circulam atualmente no Brasil, atribuindo a assassinato a morte de João Goulart, o presidente deposto pelo golpe militar de 1964. “Não é admissível apresentar como verdade uma versão que não pode ser comprovada por documentos ou outros depoimentos. É charlatanice”, disse ele enfaticamente, em entrevista exclusiva à Carta Maior, realizada por Argemiro Ferreira.
> LEIA MAIS | Política | 12/04/2010
Para o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira, é preciso um mínimo de cautela antes de se veicular versões sem base, como as que circulam atualmente no Brasil, atribuindo a assassinato a morte de João Goulart, o presidente deposto pelo golpe militar de 1964. “Não é admissível apresentar como verdade uma versão que não pode ser comprovada por documentos ou outros depoimentos. É charlatanice”, disse ele enfaticamente, em entrevista exclusiva à Carta Maior, realizada por Argemiro Ferreira.
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A agenda de Serra e a "massa cheirosa" do PSDB
No Brasil, quem sempre disse e atuou como se não houvesse alternativa foi a turma que hoje apóia Serra e a quem, há mais de duas décadas, ele se juntou. Todas as críticas levadas a cabo pela oposição à experiência do governo Lula concentraram-se na defesa da manutenção da grande agenda financista, exatamente embalada pela tese de que não havia alternativa. O Brasil não podia fazer nada. Declaração de Eliane Catanhêde distinguindo pelo cheiro a "massa" do PSDB, do povo que apóia Lula, mostra bem do que a direita é capaz, enquanto fala em verdade e se diz popular. O artigo é de Katarina Peixoto.
> LEIA MAIS | Política | 12/04/2010
• Serra lança candidatura ainda em busca de uma linha
• Serra prega "união e fim de disputa entre ricos e pobres"
No Brasil, quem sempre disse e atuou como se não houvesse alternativa foi a turma que hoje apóia Serra e a quem, há mais de duas décadas, ele se juntou. Todas as críticas levadas a cabo pela oposição à experiência do governo Lula concentraram-se na defesa da manutenção da grande agenda financista, exatamente embalada pela tese de que não havia alternativa. O Brasil não podia fazer nada. Declaração de Eliane Catanhêde distinguindo pelo cheiro a "massa" do PSDB, do povo que apóia Lula, mostra bem do que a direita é capaz, enquanto fala em verdade e se diz popular. O artigo é de Katarina Peixoto.
> LEIA MAIS | Política | 12/04/2010
• Serra lança candidatura ainda em busca de uma linha
• Serra prega "união e fim de disputa entre ricos e pobres"
Um tucano, um lobo, um cordeiro ou um blefe?
A candidatura Serra representa o estuário do que há de pior no conservadorismo brasileiro. Um verdadeiro cavalo-de-tróia pintado com palavras de um difuso 'progressismo' para edulcorar o verdadeiro projeto por trás das rédeas: derrotar o avanço popular obtido a duras penas com o governo Lula nos últimos anos, mas sobretudo agora no segundo mandato; trazer a direita de volta ao comando do Estado brasileiro (de onde nunca saiu, mas perdeu a hegemonia absoluta da era FHC). E, estrategicamente, impedir que a continuidade desse processo possa aprofundar a democracia social no país. O artigo é de Saul Leblon.
> LEIA MAIS | Política | 10/04/2010
• Eleição 2010: cenários e perspectivas
A candidatura Serra representa o estuário do que há de pior no conservadorismo brasileiro. Um verdadeiro cavalo-de-tróia pintado com palavras de um difuso 'progressismo' para edulcorar o verdadeiro projeto por trás das rédeas: derrotar o avanço popular obtido a duras penas com o governo Lula nos últimos anos, mas sobretudo agora no segundo mandato; trazer a direita de volta ao comando do Estado brasileiro (de onde nunca saiu, mas perdeu a hegemonia absoluta da era FHC). E, estrategicamente, impedir que a continuidade desse processo possa aprofundar a democracia social no país. O artigo é de Saul Leblon.
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• Eleição 2010: cenários e perspectivas
Estatuto e diretoria da Altercom são aprovados em assembléia
Nova associação representará empresas e empreendedores de comunicação que defendem democratização do setor. O primeiro presidente eleito é Joaquim Ernesto Palhares, diretor-presidente da Carta Maior. Na vice-presidência ficou Renato Rovai, editor da Revista Fórum. Representando um grupo de parlamentares, deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) e deputado estadual Carlos Neder (PT-SP) declararam apoio à entidade.
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Nova associação representará empresas e empreendedores de comunicação que defendem democratização do setor. O primeiro presidente eleito é Joaquim Ernesto Palhares, diretor-presidente da Carta Maior. Na vice-presidência ficou Renato Rovai, editor da Revista Fórum. Representando um grupo de parlamentares, deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) e deputado estadual Carlos Neder (PT-SP) declararam apoio à entidade.
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O corvo da rua Chile
Emir Sader foi muito feliz ao criar o prêmio "O Corvo do Ano 2010", numa homenagem ao jornalista Carlos Lacerda, extremado líder golpista dos anos cinquenta e parte dos sessenta. Lacerda soube usar como ninguém a mídia da época, aliando-se aos militares para derrubar governos democráticos no Brasil. É preciso destacar, porém, que nenhum dos jornalistas dos tempos modernos chega aos pés de Carlos Lacerda, um traidor convicto mas dotado de rara capacidade de polemizar. O artigo é de Eliakim Araújo.
> LEIA MAIS | Política | 12/04/2010
Emir Sader foi muito feliz ao criar o prêmio "O Corvo do Ano 2010", numa homenagem ao jornalista Carlos Lacerda, extremado líder golpista dos anos cinquenta e parte dos sessenta. Lacerda soube usar como ninguém a mídia da época, aliando-se aos militares para derrubar governos democráticos no Brasil. É preciso destacar, porém, que nenhum dos jornalistas dos tempos modernos chega aos pés de Carlos Lacerda, um traidor convicto mas dotado de rara capacidade de polemizar. O artigo é de Eliakim Araújo.
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A insuportável e prepotente presença do neo-fascismo espanhol
A primeira pessoa que sentará no banco dos réus na história da Espanha pelos crimes do fascismo espanhol, 35 anos depois da morte do general golpista, não será alguém que tenha feito parte daquela infâmia infinita, ou algum apologista de necessidade histórica, mas sim o juiz Baltasar Garzón, que tentou usar algumas armas jurídicas para superar a Lei do Ponto Final, como foi chamada a Lei da Anistia, de 1977. O artigo é de Salvador López Arnal, do Rebelión.
> LEIA MAIS | Internacional | 10/04/2010
• La insoportable y prepotente presencia del (neo) fascismo español
A primeira pessoa que sentará no banco dos réus na história da Espanha pelos crimes do fascismo espanhol, 35 anos depois da morte do general golpista, não será alguém que tenha feito parte daquela infâmia infinita, ou algum apologista de necessidade histórica, mas sim o juiz Baltasar Garzón, que tentou usar algumas armas jurídicas para superar a Lei do Ponto Final, como foi chamada a Lei da Anistia, de 1977. O artigo é de Salvador López Arnal, do Rebelión.
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• La insoportable y prepotente presencia del (neo) fascismo español
Carta Maior amplia parcerias
Carta Maior amplia leque de parcerias com o objetivo de qualificar ainda mais a oferta de reportagens e análises e estreitar relações com outras publicações com as quais compartilha valores e princípios. Além do intercâmbio de informações, essas parcerias aproximam projetos que estão sendo implementados em diferentes países. Nas próximas semanas, deveremos anunciar novas parcerias. A idéia é construir um portal que reúna diferentes correntes do pensamento da esquerda mundial e debata os principais temas contemporâneos.
> LEIA MAIS | Política | 09/04/2010
Carta Maior amplia leque de parcerias com o objetivo de qualificar ainda mais a oferta de reportagens e análises e estreitar relações com outras publicações com as quais compartilha valores e princípios. Além do intercâmbio de informações, essas parcerias aproximam projetos que estão sendo implementados em diferentes países. Nas próximas semanas, deveremos anunciar novas parcerias. A idéia é construir um portal que reúna diferentes correntes do pensamento da esquerda mundial e debata os principais temas contemporâneos.
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