sexta-feira, março 10, 2006
A Indústria naval e os traidores do Brasil
Planos para a indústria naval
A indústria naval fluminense inicia o ano lançando ao mar o 18° navio de apoio off-shore fabricado em seus estaleiros. O Aker Promar, em Niterói, realizou na última quarta-feira a cerimônia de lançamento da embarcação Skandi Rio. Na ocasião o prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, o secretário municipal de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Rodrigo Neves e o secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer falaram sobre a possibilidade da vinda da refinaria de petróleo para o Leste Fluminense e planos para a indústria naval da cidade.De acordo com Victer, o local exato da construção da refinaria ainda é especulação. Durante o evento ele disse que Guaxindiba, Itaboraí, Campos e outros locais são opções, mas que a decisão será tomada pela Petrobras.Mas Godofredo e Rodrigo Neves estão bem mais otimistas com relação à vinda da refinaria para o Leste Fluminense. Segundo o secretário, até o final de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ter boas notícias para a região."O prefeito está participando das negociações que estão sendo concluídas. A vinda da refinaria para o Leste Fluminense vai gerar para a região 100 mil empregos e um investimento da ordem de US$ 4 bilhões(R$ 8,72 bilhões). Além disso, o pólo de indústrias petroquímicas do entorno terá um investimento de US$ 3 bilhões (R$ 6,54 bilhões), e a construção de um porto", enumera Neves que diz que a previsão de término das obras de construção da refinaria é 2009.No evento, Godofredo aproveitou para lembrar da reinauguração do Porto de Niterói no próximo dia 23, com a inauguração de uma base logística off-shore no local, além de ressaltar que já existem projetos de expansão da área para atender a demanda dos novos navios. O prefeito ressaltou a importância da construção de outros quatro navios no estaleiro Mauá para a empresa portuguesa Aliança e mais quatro para a Traspetro.Boas notíciasAs boas notícias não chegam apenas de dentro do País. Na terça-feira o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, encomendou ao Brasil a construção de 36 navios para transporte de gás e petróleo na empreitada off-shore. Segundo Victer, apesar da parceria ainda não estar acertada, as chances do Rio participar são grandes.Sobre o assunto, Godofredo ressaltou que a prefeitura de Niterói é a única do Rio participando das conversas iniciadas no ano passado pelo governo federal através da atual chefe da Casa Civil, Dilma Roussef."Temos muitas chances de sermos beneficiados com a vinda dos navios para o Brasil".Exploração e produção de petróleoA construção foi contratada pelo armador norueguês SkanNor Offshore. O navio, que atuará no apoio à exploração e produção de petróleo off-shore, tem investimento de US$ 45 milhões e está gerando 400 empregos diretos em sua construção.De acordo Victer, a construção do "Skandi Rio", um manuseador de âncoras e suprimentos para plataformas de petróleo, principalmente as que estão atuando nas bacias de Campos e Santos, é mais uma prova da capacidade de produção tecnológica dos estaleiros fluminenses."Nossa indústria naval continua cada vez mais apta a realizar construções sofisticadas, com tecnologia de ponta, e a praticar preços e prazos competitivos em relação ao mercado internacional", observou.A embarcação é uma das maiores em seu segmento: 80,50 metros, porte bruto de 2,45 mil toneladas, 18 metros de boca moldada, calado de 6,60 metros e potência total de 16.820 BHP, sendo projetada pela Rolls-Royce Marine.No mesmo ato de lançamento, o estaleiro realizou o "batimento de quilha" e início das obras de mais uma embarcação de apoio off-shore para o armador Asso Marítima. Depois da conclusão da construção desse navio, o Aker Promar também vai começar a construção da embarcação "Fluminense".InvestimentoNo próximo dia 29, a indústria naval do Estado do Rio ganhará mais um reforço de alta tecnologia na construção de guindastes para o setor de petróleo. A empresa fluminense Techlabor Engenharia firmou ontem com o grupo norueguês TTS Marine ASA que visa a construção no Brasil de guindastes, guinchos, molinetes e outros equipamentos de convés para navios, embarcações de apoio offshore, petroleiros e plataformas de petróleo, entre outras.
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As penas alugadas da imprensa tucana gastaram toneladas de tinta e papel tentando nos convencer que não era negócio investir na indústria naval brasileira. Diziam que não tinhamos tecnologia e nem escala para competir com os grandes estaleiros coreanos, japoneses e europeus. Bastou 3 anos de governo LULA para provar o contrário. O que fazer agora com esses criminosos? Seu Clóvis Rossi, o que se faz com quem trai o seu país dessa maneira??? am
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