terça-feira, janeiro 24, 2006
From: jotaamorim
Sent: Tuesday, January 24, 2006 2:25 PM
Subject: Curtas e Boas
De Tutty Vasques, no site nomínimo:
Marketing pessoal
Geraldo Alckmin está fazendo tudo certo: disse em Pernambuco que é “baiano”. Periga agora se anunciar corinthiano na torcida do Palmeiras para testar o nível de rejeição de sua candidatura.
Caetaneando
Pegou fogo nos bastidores do PSDB a disputa pela pré-candidatura à sucessão de Lula. José Serra disse a amigos que “se o Alckmin é baiano, eu sou neguinha”. (essa é d+!!!!!)
Editorial do jornal Folha Dirigida: “Crítica Improcedente”:
A abertura de concursos neste ano, prática salutar e democrática imposta pela Constituição, só surpreende cidadãos desinformados e a mídia não especializada, pois o Executivo federal apenas dá seqüência à política implantada no primeiro ano desta administração: substituir terceirizados por efetivos e preencher parte dos claros existentes nas áreas mais prioritárias, conforme a disponibilidade financeira. Neste semestre deverão ocorrer concursos em 19 órgãos e homologada a aprovação de cerca de 16.500 candidatos, informa a secretária de RH do Ministério do Planejamento, Marilene Lucas. À primeira vista, pode parecer muito, mas não é, pois ainda restarão inúmeros claros. Nota-se apenas uma aceleração dos processos seletivos porque no período eleitoral não pode haver admissões resultantes de concursos não homologados. O governo não está inchando a máquina pública. Trata apenas de tirá-la da sucata onde foi largada pelo governo anterior, que deixou hospitais sem enfermeiros e médicos, faculdades e escolas sem professores e o INSS sem peritos e pessoal administrativo, para ficar apenas nesses exemplos. Além disso, os terceirizados estão sendo substituídos gradativamente, ao longo de cinco anos, por servidores concursados (só este ano entrarão 6 mil, com essa finalidade), em sintonia com a Justiça, o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público do Trabalho. Quem pode ser contra a valorização do servidor e o fortalecimento do serviço público? Somente os políticos irresponsáveis, cujo lema é alcançar o poder a qualquer custo.
Dicionários e obras de literatura chegam às salas de aula da rede pública
Vocabulário por faixa etária, obras ilustradas, letras grandes são as características dos novos dicionários da língua portuguesa que os 16,9 milhões de alunos de 1ª a 4ª série do ensino fundamental poderão consultar no começo deste ano letivo. A partir de junho, 13,6 milhões de estudantes de 5ª a 8ª série também terão coleções apropriadas nas salas de aula. Além de obras adequadas para a idade e a série dos estudantes, o Ministério da Educação faz duas outras inovações em 2006: os dicionários ficarão na sala de aula para as atividades da classe e cada sala terá um acervo com nove dicionários. São 18 obras divididas em duas coleções: uma para a 1ª e 2ª séries e outra para a 3ª e 4ª. O Programa Nacional do Livro Didático 2005/2006, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, distribuirá 6,3 milhões de dicionários para 182.233 escolas públicas do ensino fundamental, beneficiando 30,5 milhões de alunos. Deste total, para a 1ª a 4ª série, serão 4,6 milhões de dicionários para 136.389 escolas que beneficiarão 16,9 milhões de alunos em 519.189 salas de aula. O objetivo desta política é colocar à disposição de estudantes e professores obras que dão um panorama da riqueza da língua, estimulam a pesquisa coletiva e permitem o atendimento de crianças com diferentes níveis de aprendizado.
Livro didático chega a alunos do ensino médio.
A partir do dia 20 de fevereiro, quando começa o ano letivo nas escolas da rede pública, sete milhões de alunos do ensino médio passarão a contar com livro didático gratuito, antes destinado apenas aos estudantes do ensino fundamental. As três séries serão contempladas com obras de português e de matemática. São 15,5 milhões de exemplares, num investimento de R$ 135 milhões, que vai beneficiar alunos de 13.253 escolas. A oferta de livros didáticos a alunos do ensino médio faz parte do Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio (Pnlem), criado em 2004, com um projeto-piloto destinado aos alunos da primeira série das regiões Norte e Nordeste. Foram distribuídos 2,7 milhões de livros de língua portuguesa e matemática a 1,3 milhão de alunos de 5.392 escolas públicas. O diretor de ações educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), Daniel Balaban, espera, a partir de 2007, a ampliação do atendimento com a aquisição de livros de física, química e biologia.
MEC investirá R$ 20 milhões em livros universitários. O Ministério da Educação vai investir R$ 20 milhões em 2006 e 2007, para atualizar as bibliotecas das universidades federais. Nos próximos dias, começa um censo com os professores das instituições para mapear as deficiências das bibliotecas. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a falta de livros no acervo das instituições é uma das maiores reclamações dos estudantes que fizeram o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, o novo Provão. No censo, que será feito pela internet, cada professor das federais irá dizer quais livros usa nas suas aulas, quais existem na biblioteca e se o acervo é satisfatório ou não. Serão consultados cerca de 50 mil professores das federais. A partir da lista dos livros mais usados, o MEC deverá fazer a compra para renovar o acervo. A prioridade será dada para os livros mais citados em cada disciplina.
Programa do MEC qualifica 50 mil professores em três estados do Nordeste
Cerca de 1,5 milhão de estudantes das séries iniciais do ensino fundamental no Ceará, Rio Grande do Norte e Maranhão serão beneficiados pelo programa Pró-Letramento – Mobilização pela Qualidade da Educação, em 2006. Isso porque, neste semestre, 50 mil professores nos três estados começam a participar do programa, cujo objetivo principal é a melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura/escrita e da matemática nas séries iniciais do ensino fundamental. O Pró-Letramento é desenvolvido pelas secretarias de Educação Básica e de Educação a Distância e trabalha com estados onde, de acordo com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica , os alunos tiveram um baixo índice de rendimento. Com base na avaliação feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, os estados de Alagoas, Piauí, Maranhão e Bahia são os que mais necessitam do programa.
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