*Presidente da Assembléia Nacional da Venezuela assume o governo interino e deve convocar eleições antes de um mês** Nicolas Maduro assume o comando político da revolução** O Exército venezuelano entra em prontidão e reafirma sua lealdade ao regime bolivariano** oposição fala em 'união da família' venezuelana'** Lula, o Brasil e o PT passam a desempenhar um papel ainda mais importante na união das forças progressistas da América Latina.
CHÁVEZ SE FOI A esperança socialista em todo o mundo tem os olhos voltados para a América Latina. Hoje mais que nunca, é o olhar de uma vigília tensa e solidária. Chávez se foi. O povo venezuelano está convocado a uma tarefa histórica: superar o mais duro teste de uma revolução, que é sobreviver aos seus líderes e agregadores. Resistir ao cerco conservador. E avançar no passo seguinte de sua história, do qual depende, em parte também, o futuro da justiça social em toda a América Latina. (leia o especial sobre a Venezuela nesta pág)
(Carta Maior; 4ª feira, 06/03/2013)
Morre o presidente Hugo Chávez
O presidente da Venezuela e líder da 'revolução bolivariana', Hugo Chávez Frias, morreu nesta terça (5), aos 58 anos, vítima de câncer. O vice-presidente do país, Nicolás Maduro, fez o anúncio durante a tarde, em rede de rádio e televisão. Ele já havia confirmado, durante o dia, a notícia de que o estado de saúde de Chávez se agravara. "Viva Hugo Chávez! Viva para sempre", celebrou Maduro.
Da Redação*
O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a morte do presidente Hugo Chávez, em pronunciamento em rede de rádio e televisão. Chávez tinha 58 anos e morre após enfrentar longo tratamento contra o câncer, parte dele feito em Cuba.
O governo ainda vai informar onde será velado o corpo de Chávez e dará detalhes sobre o sepultamento. Maduro pediu que o povo venezuelano enfrente este momento "com o amor que Chávez ensinou". O vice-presidente encerrou a fala com a frase: "Viva Hugo Chávez! Viva para Sempre".
As Forças Armadas venezuelanas, também em comunicado em rede nacional de rádio e televisão, disse que se unia ao povo "neste momento de dor", que permanece unida e que manterá a luta pelos ideais de Chávez. O texto aponta que a Constituição seguirá sendo respeitada e que Maduro poderá "contar com as Forças Armadas".
Por causa da morte do presidente da Venezuela, Dilma Rousseff cancelou a viagem que faria à Argentina na próxima quinta-feira (7). A presidenta iria a El Calafate para reuniões bilaterais com sua colega argentina, Cristina Kirchner.
Ao falar, com a voz embargada, sobre a morte de Chávez, Dilma afirmou: "O presidente Hugo Chávez deixará no coração, na história e nas lutas da América Latina um vazio. Lamento, como presidente da República e como uma pessoa que tinha por ele um grande carinho".
A presidenta Dilma participava nesta terça do Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, que ocorre em Brasília. Ela e sua colega argentina, Cristina Kirchner, devem viajar à Venezuela para participar do velório de Chávez.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que conviveu bastante com Chávez ao longo de seus oito anos de governo, divulgou nota oficial.
"Eu me solidarizo com o povo venezuelano, com os familiares e correligionários de Chávez, neste dia tão triste, mas tenho a confiança de que seu exemplo de amor à pátria e sua dedicação à causa dos menos favorecidos continuarão iluminando o futuro da Venezuela", diz um trecho da nota.
Clique aqui para ler o especial 'O Chavismo além de Chávez'
*Com informações da Agência Brasil
O governo ainda vai informar onde será velado o corpo de Chávez e dará detalhes sobre o sepultamento. Maduro pediu que o povo venezuelano enfrente este momento "com o amor que Chávez ensinou". O vice-presidente encerrou a fala com a frase: "Viva Hugo Chávez! Viva para Sempre".
As Forças Armadas venezuelanas, também em comunicado em rede nacional de rádio e televisão, disse que se unia ao povo "neste momento de dor", que permanece unida e que manterá a luta pelos ideais de Chávez. O texto aponta que a Constituição seguirá sendo respeitada e que Maduro poderá "contar com as Forças Armadas".
Por causa da morte do presidente da Venezuela, Dilma Rousseff cancelou a viagem que faria à Argentina na próxima quinta-feira (7). A presidenta iria a El Calafate para reuniões bilaterais com sua colega argentina, Cristina Kirchner.
Ao falar, com a voz embargada, sobre a morte de Chávez, Dilma afirmou: "O presidente Hugo Chávez deixará no coração, na história e nas lutas da América Latina um vazio. Lamento, como presidente da República e como uma pessoa que tinha por ele um grande carinho".
A presidenta Dilma participava nesta terça do Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, que ocorre em Brasília. Ela e sua colega argentina, Cristina Kirchner, devem viajar à Venezuela para participar do velório de Chávez.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que conviveu bastante com Chávez ao longo de seus oito anos de governo, divulgou nota oficial.
"Eu me solidarizo com o povo venezuelano, com os familiares e correligionários de Chávez, neste dia tão triste, mas tenho a confiança de que seu exemplo de amor à pátria e sua dedicação à causa dos menos favorecidos continuarão iluminando o futuro da Venezuela", diz um trecho da nota.
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*Com informações da Agência Brasil