Demo-tucanos paulistas privatizam leitos hospitalares do SUS
É jeito de governar demo-tucano:
Doença? Coisa de pobre!
Saúde? Coisa de rico!
A maioria demo-tucana da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o projeto de lei elaborado pelo governo de José Serra (PSDB/SP), que autoriza os hospitais públicos administrados por ONG's/OSCIP's de todo o estado a destinarem até 25% de seus leitos para clientes de planos de saúde particulares.
É a privatização de 25% dos hospitais paulistas para os planos de saúde.
Os 20 hospitais estaduais que são gerenciados por organizações do terceiro setor, terão uma cota de 25% leitos mercantilizados, como um hospital privado que faz convênio com planos de saúde.
Os pobres que só tem o SUS como opção, e que já penam para conseguir vagas de internação, perderão 25 vagas em cada 100 existentes.
Já os planos de saúde ganham, de mão beijada, uma rede de atendimento pronta e equipada com dinheiro público, embolsando o dinheiro na forma de lucro, que teriam que investir para ampliar uma rede privada.
Para piorar, o governo de São Paulo diz que a mudança só valerá para as unidades especializadas e de alta complexidade, ou seja, aquelas que a população mais pobre tem mais dificuldade de acesso.
Detalhe: qualquer cidadão brasileiro (rico ou pobre, com ou sem plano de saúde) pode ter acesso a qualquer unidade e tratamento do SUS. E o SUS já tem o direito de cobrar ressarcimento da operado quando o paciente tem plano de saúde. A questão inaceitável é criar uma fila para pobres do SUS e outra fila para ricos dos planos de saúde, com atendimento diferenciado e "VIP" na rede pública. (Com informações do Portal Terra)
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Fila dupla: PSDB paulista privatiza leitos do SUS
Adriano Diogo: bancada tucana age contra a população |
Criaram oficialmente fila dupla, pacientes do SUS ficam na fila de espera por novas vagas.
Na noite desta 3ª feira, 21/12, votações favoráveis aos projetos do Executivo, os deputados da base governista aprovaram a Projeto de Lei Complementar 45/2010 que abre a possibilidade para que todo hospital público reserve até 25% dos seus leitos para as empresas de medicina de grupo. Os petistas protestaram, mas foram derrotados pela maioria governista: foram 55 votos sim ao projeto e 18 não.
A discussão sobre o projeto provocou polêmica entre a base governista e a oposição, que obstruiu o processo de votação desde o início da entrada em pauta do PLC 45/2010.
Para os parlamentares do PT, a nova lei poderá estabelecer diferenciamento no atendimento, as chamadas duas portas ou duas filas, privilegiando os pacientes de planos privados de saúde de custo mais alto, que cobrem procedimentos mais caros, prejudicando pacientes do SUS e do Iamspe, que ficariam ainda mais tempo na fila até conseguirem ser atendidos.
Para o deputado Adriano Diogo, ”a base do governo tucano na Assembleia paulista novamente age contra a população ao votar favorável a um projeto que tem como base o descompromisso com a saúde dos mais necessitados”
A votação foi acompanhada das galerias da Casa por representantes de entidades dos servidores da Saúde que protestaram contra aprovação do projeto.
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