terça-feira, agosto 10, 2010

Tudo dá errado: Globo não consegue usar o JN para ajudar Serra

A aflição de William Bonner


O passeio de Dilma

A presença ontem da candidata lulista, Dilma Rousseff, no Jornal Nacional da TV Globo foi a oportunidade que a direita teve para transformá-la em cinzas. Não conseguiram.

Tiveram pela frente uma Dilma com personalidade e chispa.

Se sabe que entrevista naquele formato é só para fixar bordão negativo, no caso de ontem, contra a candidata de Lula. Não conseguiram.

O casal JN se desmontou no ar. Bonner estava mais ansioso que goleiro na hora do gol, o que valeu de Fátima um "só um pouquinho", com o dedo em meio riste voltado para o marido.

Tentaram colar em Dilma duas maledicências antagônicas: ou ela é "autoritária", ou ela sofre e sofrerá "tutela" de Lula. A candidata chegou a esboçar uma resposta na linha "os meus adversários têm que escolher o que eu sou...", mas era constantemente cortada por um torturado William Bonner.

De fato, só não podem escolher dois carimbos (falsos) que são incompatíveis. Ou ela é uma massinha de modelar do lulismo-petista (e não é), ou ela tem pleno domínio do necessário exercício da autoridade na soberania do Estado (sim, tem).

Assim, o que era para ser um massacre em cena aberta, acabou sendo um passeio para Dilma, e uma trapalhada para o simpático casal JN.

[William Bonner tem que consultar um médico e pedir que lhe ministre algum medicamento para aflição aguda.]

http://diariogauche.blogspot.com/2010/08/aflicao-de-bonner.html

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Conta de campanha

Publicidade: tucanos gastam R$ 141 milhões em seis meses
Em seis meses (janeiro a junho/2010), a gestão tucana em São Paulo gastou R$ 141,8 milhões com publicidade e comunicação institucional. Isto corresponde a mais do que dobrou a média mensal dos gastos com publicidade no primeiro semestre de 2010, em comparação aos três anos anteriores.
No semestre, a média mensal foi de R$ 23,6 milhões, ante R$ 9,2 milhões mensais apurados como média dos primeiros semestres de 2007, 2008 e 2009 - crescimento de 156,5%.
Neste período, o governo paulista já gastou 88,6% do seu teto legal para todo o ano de 2010. Segundo a Secretaria de Comunicação do Estado, somente R$ 20 milhões podem ser gastos neste segundo semestre. O ritmo de gastos em 2010 vai na contramão do praticado de 2007 a 2009, quando mais da metade dos gastos ocorreu no segundo semestre. Mas repete o ano de 2006, também de corrida eleitoral.
Em São Paulo, nos seis primeiros meses de 2007, os gastos do governo com publicidade somaram R$ 19,5 milhões. Em 2008, foram R$ 33,9 milhões; e, em 2009, R$ 111,8 milhões.
Serra é recordista de gastos
O ex-governador Serra ostenta o recorde histórico de que nenhum governador do Estado gastou tanto quanto ele com publicidade. As despesas foram multiplicadas de R$ 40,7 milhões em 2006, ano anterior à posse de Serra, para R$ 311 milhões em 2009, terceiro ano de seu mandato. O crescimento no período foi de 620%.  E só nos quatro primeiros meses de 2010, quando Serra ainda era governador, o Estado gastou mais R$ 68,7 milhões.
No final de junho, o ex-governador Serra recebeu críticas no Tribunal de Contas do Estado (TCE), durante sessão para aprovar suas contas. O conselheiro Antonio Roque Citadini alertou para os mais de R$ 300 milhões de gastos com publicidade pelo tucano, recomendou “prudência” nas despesas e que elas não sirvam para “propagandear os feitos da administração”.

Em seu parecer, Citadini cobrou ainda que o governo atenda a uma recomendação feita no parecer das contas de 2008 e crie “uma página eletrônica que apresente dados” dos gastos com propaganda.

http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2588
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Chico Anísio, Maitê e a tropa de choque

Por Altamiro Borges

Chico Anísio, o humorista da TV Globo que sempre manteve sólidos vínculos com as elites no poder – ele até foi casado com a ex-ministra de Collor de Mello que surrupiou a poupança dos brasileiros –, despejou mentiras contra a candidata Dilma Rousseff numa entrevista recente ao programa Cultura Geral, na rádio Guarani FM, de Belo Horizonte:

“Eu fico meio grilado porque a candidata Dilma, assim como o Gabeira, está proibida de entrar nos Estados Unidos e em mais 11 países. Se botar o pé em Miami vai presa e não sei como que um presidente do Brasil pode conviver com essa proibição de entrar em 11 países, na América e mais 11 países importantes tipo Alemanha, Inglaterra, França, Itália”.

A radialista ainda retrucou: “Mas isso são águas passadas”. Mas, em tom sério, o decadente humorista insistiu na mentira: “Não… não, americano não perdoa. Ela participou do seqüestro do embaixador americano. Americano não perdoa, não”.

Mentiras e machismo explícito

Duas mentiras repetidas na maior caradura. A ex-ministra, que nunca negou o seu engajamento na resistência à ditadura militar, não participou do seqüestro do embaixador dos EUA no Brasil, Charles Burke Elbrick. Dilma Rousseff também nunca foi proibida de entrar naquele país. Tanto que, poucos dias depois das falsidades de Chico Anísio, ela até visitou os Estados Unidos.

Já nesta segunda-feira, a atriz global Maitê Proença negou a sua história – ela que teve destacado papel na luta pela redemocratização do país – ao afirmar ao jornal Estadão que a discriminação das mulheres talvez “venha a calhar nesse momento de eleições, atiçando os machos selvagens e nos salvando da Dilma”. Maitê já declarou que está em dúvida entre Marina Silva e José Serra, mas participou do jantar oferecido por artistas globais ao demotucano no Rio de Janeiro.

Globais investem na tática do medo

As duas declarações – uma mentirosa e outra machista – possivelmente não foram orientadas por Ali Kamel, o “senhor das trevas” da TV Globo, mas indicam o clima predominante na poderosa emissora. No Jornal Nacional, Willian Bonner não disfarça sua rejeição à candidata do governo – o que gerou outra “briga no ninho tucano” durante a entrevista de Dilma Rousseff, com Fátima Bernardes solicitando “um minutinho” de calma ao seu marido agressivo. Nos outros telejornais, Merval Pereira, Cristiana Lobo e outros também não escondem as suas preferências eleitorais.

No seminário do Instituto Millenium, realizado em março passado, várias estrelas da TV Globo já tinham sinalizado qual seria a linha editorial da emissora na cobertura das eleições de 2010. Willian Waack, Arnaldo Jabor e Marcelo Madureira, entre outros, esculhambaram o presidente Lula e a sua candidata. O evento do Millenium, antro da direita brasileira, serviu para unificar o discurso da mídia em torno da “tática do medo”. Na ausência da atriz global Regina Duarte, que cumpriu este deprimente papel nas eleições de 2002, outros já se alistaram na tropa de choque.
http://altamiroborges.blogspot.com/
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Assessor de Serra e cinegrafista brigam em visita ao ABC10 de agosto de 2010 17h10 atualizado às 17h32

serra Foto: Fernando Borges/Terra


O cinegrafista Wellington Gouvêa saiu do Café imobilizado por assessores e seguranças de Serra
Foto: Fernando Borges/Terra
Marcela Rocha

Direto de São Bernardo
Nesta terça-feira (10), a visita do candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra, a São Bernardo do Campo, região do ABC paulista, acabou em confusão. Duas estufas de salgados de uma padaria quebradas e uma briga entre um cinegrafista e um assessor do candidato foram o saldo. As estufas foram quebradas após um grande número de militantes, jornalistas e curiosos acompanharem o candidato em um café em frente à Igreja Matriz, no centro da cidade.
Depois desse incidente, dois cinegrafistas subiram no balcão para fazer imagens de Serra. Vinicius Paulino, 44 anos, ajudante de ordens da campanha de Serra, pediu para que os cinegrafistas descessem. Wellington Gouvêa, da Rede Bandeirantes , continuou no balcão fazendo imagens. Segundo Paulino, ao pedir para os cinegrafistas descerem "para não quebrar mais nada", o câmera o agrediu com um chute e ele o imobilizou.
O cinegrafista Wellington Gouvêa conta uma outra versão."Eu estava de costas no balcão e o assessor do Serra me deu um soco nas costas (...) eu virei para trás e ele me imobilizou", relatou.
Após a confusão, um assessor do PSDB repôs as estufas quebradas que, segundo um funcionário do café, custam em torno de R$ 1,2 mil cada.

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4615810-EI15315,00-Visita+de+Serra+a+Sao+Bernardo+acaba+em+briga.html
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