O fio da história na ponta de nossos dedos
abril 30th, 2010 às 13:11 - @brizola_neto
Deformações ideológicas não se acabam do dia para a noite.
Vivemos, mais de uma década, sob a ditadura do pensamento único, do “politicamente correto”.
A paixão política passou a ser um “defeito”, aliás quase todas as paixões passaram a ser um defeito, um “fanatismo”.
Claro que não se está louvando aqui a irracionalidade, o sectarismo, a imbecilidade.
Mas a história humana é feita de paixão.
Ou será que não foi preciso paixão para os homens que deram a vida nas barricadas da Revolução Francesa, para que aquele país e o mundo pudessem gritar “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”?
Faltou paixão, aqui, aos Henriques Dias, negros, aos Felipes Camarão, índios, para lutarem em Guararapes ao lado do português João Fernandes, fundando o sentimento nacional?
Ou a Tiradentes, para enfrentar o cadafalso? A Getúlio, para a bala no coração?
O neoliberalismo pretendeu reduzir o desejo humano a um “negócio”, material ou sentimental, que deve trazer vantagens. Era a “lei de mercado” transposta para a existência do ser humano. Um verso de uma música dos Titãs, fora do contexto, servia de “hino” desta anulação da paixão: “eu só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder”.
A história das lutas sociais, das lutas que ao longo de milhares de anos, homens e mulheres de todas as partes do globo terrestre fizeram em busca da liberdade, da justiça, da dignidade, não importava muito. Era tempo perdido. Era o passado, e o passado, passou. Era “o fim da história” que o tal Francis Fukuyama, aquele historiador a quem a história já quase esqueceu, proclamava, sob o aplauso dos medíocres.
Virou algo “arcaico”, “jurássico”, anacrônico ter paixão pelo Brasil e pelo povo brasileiro.
Importante era ser certinho, arrumadinho, “preparadinho” e fazer “o dever de casa” direitinho, como os nossos comentaristas políticos e econômicos pregavam nos jornais e na televisão. Nenhuma atenção era dada a que este “dever de casa” vinha de professores de fora, que queriam ensinar-nos a ser como convinha a eles, não a nós mesmos.
Mas a história não acabou.
A realidade, o processo social, retornou, com suas voltas caprichosas e tantas vezes incríveis, o fio desta história.
Lula, o sindicalista que surgiu condenando Vargas, virou o estadista que repetiu seu gesto de banhar de petróleo sua mão e, mais ainda, praticou uma política de composição, tolerância e alianças como a do velho Getúlio, a quem chamavam de “pai dos pobres e mãe dos ricos”. Embora os pobres tenham ganho muito no Governo Lula, a verdade é que os ricos não perderam, não é? Está aí o lucro dos bancos que não nos deixa enganados.
Apesar disso, porém, como a Getúlio, a Jango, a Brizola, os ricos o odeiam. Odeiam não apenas porque ele vem da pobreza. Odeiam porque ele não a abandonou, não lhe virou as costas. As elites brasileiras só admitem a entrada dos pobres nos seus salões se for para servir-lhes obsequiosamente, como mucamas ou garçons.
A história seguiu, e o povo brasileiro viu, com Lula, que podia dirigir seu país. Viu mais: que este país, invadido economicamente, culturalmente e polticamente pelos “monitores” daqueles professores que lhe cobravam, ferozes, “o dever de casa” , não precisava ser como lhe diziam que deveria ser.
Eu vejo com tristeza muitos homens e mulheres das gerações mais velhas tornarem-se tíbios, medrosos, a encherem de vírgulas e concessões o que dizem, para deixar aceitáveis pela ditadura da mídia a verdade que já não sabem dizer de forma aguda e cortante.
Falta-lhes já a pureza e a sinceridade do menino que, na praça cheia, rasgou o véu do temor e da conivência gritando que o rei estava nu.
Com mais tristeza ainda vejo outros, que eram jovens abandeirados de paixões e amor a este povo se converterem em instrumentos de seus algozes, com a pífia desculpa de que os tempos são outros, quase a dizer que aquele mundo de opressão e dominação acabou. Talvez tenha acabado, sim, mas só para eles, não para as imensas massas humanas a que um dia disseram servir.
Não são todos, talvez não sejam sequer muitos, mas foi a eles que o sistema deu luz e notoriedade e fez aos outros temer não serem aceitos, acolhidos, amados, porque teimavam em ser, mesmo que por dentro e silenciosamente, o que eram.
Que lindas as supresas da história, porém.
Dos frangalhos de Brasil que a ditadura e, depois, a mediocriade e o entreguismo dos governos neoliberais nos deixaram, rebrotamos, como nos versos de Neruda sobre a Espanha destruída pela barbárie franquista:
“mas de cada buraco da Espanha, sai Espanha, e de cada criança morta nasce um fuzil com olhos”.
Pois correndo o risco de parecer primário, poderíamos dizer que sai agora um fuzil com teclas. Esta nova “arma”, a internet, foi posta à prova, nestas semanas, em rápidas escaramuças: o clipe serrista da Globo e as manipulações difamatórias dos tucanos. Os tanques pesados da grande mídia continuam rolando, potentíssimos. Mas nós já podemos fustigá-los e fazer recuar.
Nós, os que estamos ainda no começo da caminhada, que temos o coração em chamas pelo Brasil, precisamos muito dos corações que nunca deixaram esta brasa apaixonada se apagar. Precisamos de sua sabedoria e de sua coragem, que certamente é maior que a nossa, pois já passou por batalhas mais longas e mais duras.
Somos soldados deste combate pelo povo brasileiro. Precisamos de comandantes que nos ajudem a lutar e vencer. A paixão e o amor não nos faltam.
Então, quem sabe, juntos, poderemos soprar as brasas que se reduziram pela descrença, pelas decepções, pelas derrotas e, finalmente, em nome de milhões de nossos irmãos que nada têm de rico, senão a esperança, em nome de um país que não quer mais viver na barbárie de uma condição colonial, possamos enfim dar ao Brasil o destino próprio que uma nação e um povo como o nosso merecem.
http://www.tijolaco.com/?p=13688
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sexta-feira, abril 30, 2010
Serra e Alckmin fogem do debate. É assim que eles querem governar o Brasil???
Vá anotando...
Serra e Alckmin evitam polemizar
declarações de Mercadante
Mercadante afirmou que o maior problema do Estado hoje são os valores pagos de pedágios nas rodovias paulistas
Hélio Pelissari
Foto: F.L.Piton / A Cidade
Aloísio Mercadante, na Agrishow
Os pré-candidatos do PSDB, José Serra e Geraldo Alckmin, evitaram polemizar as declarações feitas pelo senador Aloísio Mercadante na manhã desta quinta-feira (29), durante entrevista na Agrishow.
Mercadante, pré-candidato ao governo do Estado pelo PT, afirmou que o maior problema do Estado hoje são os valores pagos de pedágios nas rodovias paulistas.
Para Mercadante, é possível reduzir o valor do pedágio e o governo federal seria mais eficiente, porque enquanto a taxa do estado é de 20% de remuneração, o governo federal fez licitação com taxa de 8%.
Indagado sobre a questão dos pedágios, José Serra não quis falar sobre o assunto. "Eu não comento as críticas deste personagem", afirmou.
Geraldo Alckmin também não quis polemizar. Sobre as críticas aos pedágios e a questão de segurança e educação no estado, ele não quis falar nada. "Deixa ele falar, eu não vou comentar", afirmou.
O pré-candiato ao governo do estado acompanhou Serra o tempo todo, mas não falou durante a entrevista coletiva e evitou contatos com a imprensa durante a visita.
Assim como Serra, Alckmin também distribuiu cumprimentos aos eleitores e parou diversas vezes para conversar com eleitores e tirar fotos em diversos estandes.
http://www.jornalacidade.com.br/editorias/politica/2010/04/29/serra-e-alckmin-evitam-polemizar-declaracoes-de-mercadante.html
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Serra e Alckmin evitam polemizar
declarações de Mercadante
Mercadante afirmou que o maior problema do Estado hoje são os valores pagos de pedágios nas rodovias paulistas
Hélio Pelissari
Foto: F.L.Piton / A Cidade
Aloísio Mercadante, na Agrishow
Os pré-candidatos do PSDB, José Serra e Geraldo Alckmin, evitaram polemizar as declarações feitas pelo senador Aloísio Mercadante na manhã desta quinta-feira (29), durante entrevista na Agrishow.
Mercadante, pré-candidato ao governo do Estado pelo PT, afirmou que o maior problema do Estado hoje são os valores pagos de pedágios nas rodovias paulistas.
Para Mercadante, é possível reduzir o valor do pedágio e o governo federal seria mais eficiente, porque enquanto a taxa do estado é de 20% de remuneração, o governo federal fez licitação com taxa de 8%.
Indagado sobre a questão dos pedágios, José Serra não quis falar sobre o assunto. "Eu não comento as críticas deste personagem", afirmou.
Geraldo Alckmin também não quis polemizar. Sobre as críticas aos pedágios e a questão de segurança e educação no estado, ele não quis falar nada. "Deixa ele falar, eu não vou comentar", afirmou.
O pré-candiato ao governo do estado acompanhou Serra o tempo todo, mas não falou durante a entrevista coletiva e evitou contatos com a imprensa durante a visita.
Assim como Serra, Alckmin também distribuiu cumprimentos aos eleitores e parou diversas vezes para conversar com eleitores e tirar fotos em diversos estandes.
http://www.jornalacidade.com.br/editorias/politica/2010/04/29/serra-e-alckmin-evitam-polemizar-declaracoes-de-mercadante.html
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Da série: o pior jornalismo do mundo
Nas listas...
De: Caia Fittipaldi
Data: 29 de abril de 2010 21:22
Data: 29 de abril de 2010 21:22
Mando aqui, abaixo, cortado-colado, pra que todos vejam, pq, contado, ninguém acreditará [risos, muitos, muitos].
Primeiro, a revista Times publicou uma lista das pessoas mais influentes do mundo -- a qual, por si só, já seria imbecilidade suficiente.
Nessa primeira versão, a revista Times -- a qual, ela só, já é imbecilidade suficiente --, publicou um número 1, antes do nome do presidente Lula.
Aí, o UOL -- o qual, só ele, já seria imbecilidade super suficiente! -- pirô! [eu, rolando de rir].
Puseram-se a telefonar, e-malar, tuitar e o escambau, para a revista Times, provavelmente porque UOL acha-ke-não, sacomé, no 'jornalismo' do grupo Folha, que é o pior do mundo, disparado número 1, de pior jornalismo do mundo, inconteste.
Aí, a revista Times -- a qual, em matéria de imbecilidade só perde pros 'veículos' do Grupo Folha - - tirou o número 1 da frente do nome do presidente Lula.
Aí, como se alguma imbecilidade ainda faltasse, no jornalismo do UOL, do Grupo Folha e da Folha de S.Paulo inteira -- conjunto que, assim alinhado, bate qualquer competidor no concurso de mais imbecil da GALÁXIA, publicou a matéria que aí vai. (Quando eu parar de rir, voltaremos a esse assunto, porque, sinceramente, NADA pode ser mais imbecil do que o 'jornalismo' da Folha de S.Paulo, aos zurros com o 'jornalismo' da revista Times... pra conseguir tirar o número 1, do lado do nome do presidente Lula.
O mais engraçado é que, nesse festival INACREDITÁVEL de imbecilidades, nenhum desses imbecis aí lembrou-se de que, com número ou sem número EVIDENTEMENTE o nome que aparece em primeiro lugar na lista é, é claro, o número um.
Não é engraçadíssimo?! Pra 'destruir' a lista da revista Time, os imbecis do 'jornalismo' de imbecilizamento do mundo, do UOL, teria de t er conseguido que a lista fosse republicada EM ORDEM ALFABÉTICA [eu, agora, já quase desmaiando, de tanto rir!].
Isso, os imbecis-lá não conseguiram. Mas como a 'reivindicação' do Grupo UOL só tinha a ver com o número um... os imbecis-lá acharam a coisa interessantíssima e PUBLICARAM TUDO.
Quem duvidar, leia em:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2010/04/29/time-nega-que-tenha-escolhido-lula-o-lider-mais-influente-do-mundo.jhtm, ao lado da lista REPUBLICADA, COM O NOME DO PRESIDENTE LULA EM PRIMEIRO LUGAR (mas sem o número 1):
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Do UOL, às 21h21:
A revista "Time" negou no início da tarde desta quinta-feira (29) que tivesse colocado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o primeiro em uma lista de líderes mais influentes do mundo.
Pela manhã, o site da revista norte-americana divulgou uma relação com os nomes dos 25 líderes mais influentes do mundo escolhidos pela publicação. A lista era numerada de 1 a 25, não estava em ordem alfabética, e colocava o presidente brasileiro em primeiro, ao lado do número 1 (veja foto acima). Na edição eletrônica da publicação, ao clicar na sessão "líderes", o internauta era direcionado automaticamente para um perfil de Lula escrito pelo cineasta Michael Moore.
O UOL e outros sites noticiosos brasileiros e internacionais divulgaram a informação que Lula havia sido escolhido o líder mais influente do mundo. A redação do UOL Notícias entrou em contato com o departamento de Relações Públicas da revista "Time", que negou que a lista numerada era um ranking. Segundo a assessoria, "a Time não faz distinção no nível de influência das 100 pessoas que aparecem na lista."
Após os questionamentos do UOL, o site da "Time" retirou os números na lista de líderes mais influentes do mundo.
Perfil de Lula
Grupo de discussão:
Você acha que Lula é um dos líderes mais influente do mundo?
No perfil escrito pelo cineasta Michael Moore, o programa Fome Zero (praticamente substituído pelo Bolsa Família) é citado como destaque no governo do PT como uma das conquistas para levar o Brasil ao “primeiro mundo”. A história de vida de Lula também é ressaltada por Moore, que chama o presidente brasileiro de “verdadeiro filho da classe trabalhadora da América Latina”.
A revista relembra que Lula decidiu entrar para a política quando, aos 25 anos, perdeu sua primeira esposa Maria, grávida de oito meses, pelo fato de os dois não terem acesso a um plano de saúde decente. Ironizando, Moore dá um recado aos bilionários do mundo: “Deixem os povos terem bons cuidados com a saúde, e eles causarão muito menos problemas para vocês”.
Moore afirma que quando os brasileiros elegeram Lula pela primeira vez em 2002, os "barões do roubo", que transformaram o país em um dos locais mais desiguais do planeta, nervosamente verificaram os medidores de combustível de seus jatos particulares.
Entre os líderes em destaque também estão a ex- governadora do Alasca e ex-candidata republicana à Vice-Presidência dos EUA, Sarah Palin; o diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn; os primeiros-ministros japonês e palestino, respectivamente Yukio Hatoyama e Salam Fayyad, e o chefe do Governo da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
A lista mostra os 100 nomes de pessoas mais influentes do mundo em diversas áreas –líderes da esfera pública e privada, heróis, artistas, pensadores, entre outros.
Outras posições de destaque
Lula apareceu na lista da "Time" pela primeira vez em 2004, dois anos depois de ser eleito pela primeira vez à Presidência. Na ocasião, Lula ganhou destaque pela posição na reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio) no México, em setembro passado, quando liderou uma coalizão de nações em desenvolvimento que se recusaram a negociar novas regras de investimento estrangeiro até que os EUA e a União Europeia prometessem o fim dos subsídios agrícolas à exportação.
O perfil do presidente em 2004 afirmava que "ao contrário dos radicais contra a globalização, Lula, 58, insiste que não quer destruir a nova ordem mundial. Ele só quer que funcione de forma mais justa." O texto lembrava também os escândalos de corrupção que caíram sob seu governo, mas ressaltava que, apesar de alegações, ele havia se tornado porta-voz do novo mundo em desenvolvimento.
Líderes mais influentes do mundo:
Luiz Inácio Lula da Silva |
J.T. Wang |
Almirante Mike Mullen |
Barack Obama |
Ron Bloom |
Yukio Hatoyama |
Dominique Strauss-Kahn |
Nancy Pelosi |
Sarah Palin |
Salam Fayyad |
Jon Kyl |
Glenn Beck |
Annise Parker |
Tidjane Thiam |
Jenny Beth Martin |
Christine Lagarde |
Recep Tayyip Erdogan |
General Stanley McChrystal |
Manmohan Singh |
Bo Xilai |
Mark Carney |
Irmã Carol Keehan |
Xeque Khalifa bin Zayed al-Nahyan |
Robin Li |
Scott Brown |
Ano passado, Lula ganhou destaque internacional quando foi eleito personagem do ano pelo jornal espanhol El País e pelo francês Le Monde.
Mais categorias
O ex-presidente americano Bill Clinton aparece em destaque na categoria dos “heróis” pelo trabalho realizado no Haiti depois do terremoto de 12 de janeiro por meio da ONU (Organização das Nações Unidas). Segundo seu perfil, escrito pelo cantor Bono, da banda irlandesa U2, “sem ele, o universo não seria tão amigável para os seres humanos.”
Ao lado de Clinton aparecem: a sul-coreana Kim Yu-na, que conseguiu o primeiro ouro em patinação artística para seu país em Vancouver; o opositor iraniano Mir Hussein Musavi, e o ator Ben Stiller por seu trabalho na reconstrução de escolas no Haiti.
A cantora Lady Gaga aparece na categoria “artistas” e recebe elogios da colega Cyndi Lauper, que mostra sua admiração pelo trabalho da nova-iorquina de 24 anos. Lauper destaca que “a arte de Lady Gaga capta o período em que estamos agora” e rasga elogios à postura polêmica de Gaga: “ela mesma é a arte. Ela é a escultura.”
Além disso também aparecem a cantora Taylor Swift, os atores Ashton Kutcher e Neil Patrick Harris, assim como o produtor e popular juiz do programa de talentos "American Idol", Simon Cowell.
Outros que estão na lista artística são: o humorista Conan O''Brien, que abandonou seu programa na rede de televisão americana "NBC"; a cineasta Kathryn Bigelow, primeira mulher a ganhar o Oscar de melhor direção por seu filme "Guerra ao Terror" e a apresentadora Oprah Winfrey.
Ex-governador do Paraná aparece em lista
Na lista dos “pensadores”, o urbanista Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Paraná, aparece em destaque por seu “maravilhoso legado de sustentabilidade urbana", destacado pelo prefeito de Vancouver.
A revista "Time" também inclui uma análise de quem de sua lista são os mais influentes na internet, através de uma análise do número de seguidores e de conexões que essas pessoas acumulam nas redes sociais Facebook e Twitter.
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Aqui cereja do bolo:
Posted: 29 Apr 2010 02:42 PM PDT
Preparem-se para um grande show de comédia. A revista Time elegeu o presidente Lula a pessoa mais influente do mundo. O textosobre Lula, assinado pelo cineasta Michael Moore, abre a reportagem de capa. A mídia nacional entrou em pânico. Divulgou o anúncio, mas logo depois deu início a uma improvisada operação de redução de danos. Entraram em contato com o departamento de relações públicas da revista, que avisou que não há ranking. O fato do nome de Lula aparecer ladeado pelo número 1 e o fato do texto sobre Lula abrir a reportagem foram apenas "decisão editorial".
O candidato Serra, depois de parabenizar Lula, corrigiu a informação logo depois:
O candidato Serra, depois de parabenizar Lula, corrigiu a informação logo depois:
Ou seja, Jesus não precisou mandar dessa vez. Os porquinhos decidiram, por si mesmos, se lançar do penhasco. Até onde eu sei, o próprio prêmio da Time é uma decisão editorial. Tudo numa revista é decisão editorial. Se o texto sobre o presidente vem em primeiro lugar e se o seu nome aparece na dianteira, eu creio que, para a grande massa cheirosa que lê essa revista em todo mundo, Lula é o homem mais influente deste planetinha que, à diferença de algumas massas que o habitam, de cheiroso não tem nada (desculpem o mau humor, mas é que lembrei da Resende alagada ontem, e do perfume encantador que emanava das águas).
Ora, o RP da revista foi diplomático. Deve receber consultas semelhantes de pessoas ligadas a personalidades insatisfeitas com o número posto a seu lado. Imagino que se colocassem o presidente Lula em último lugar, ao lado do número 100, sem que houvesse nenhum texto comentando sua participação na lista, a mídia brasileira esbaldar-se-ia sobre a medíocre posição ocupada por Lula e não consultaria a Time para saber se há ranking ou não. Se FHC ou Serra estivessem no lugar de Lula, creio que os porquinhos guinchariam tão alto que perigariam abafar o choro do corinthianos desta quinta-feira.
Os estoques de Rivotril devem estar perto do fim em alguns bairros nobres. Por outro lado, se o presidente é aprovado por quase 90% da população brasileira, um prêmio desse tipo, ainda mais considerando que não é o primeiro (El País, Le Monde, etc, também prestigiaram Lula), é motivo de grande orgulho nacional, um fato salutar num país com notórios problemas de autoestima. Nossa mídia, infelizmente, não parece raciocinar dessa forma.
A ginásticaque o Globo se obriga para explicar a seus leitores que, apesar de Lula figurar no topo da lista, ao lado do número 1, e de seu texto abrir a reportagem, o prêmio não é um ranking, apenas explicita sua imagem de pirracento, rancoroso e corroído pela mais ácida inveja.
Acesse oleododiabo.blogspot.com
haja medíocridade...
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quinta-feira, abril 29, 2010
A CAMPANHA DO MEDO, DE NOVO
Quem acredita neles???
QA campanha do medo não funciona mais
Lembre que foi a mesma coisa contra Lula, mas:
Lula não confiscou a poupança de ninguém.
Lula não quebrou o Brasil.
Lula não foi inexperiente.
Lula não foi incompetente.
Lula não gerou desemprego.
Lula não desorganizou a economia.
Lula nunca mandou censurar a mídia.
Lula nunca fez nenhum empresário fugir do Brasil.
Lula não tomou a sua casa para dividir com o MST.
Lula não deu vexame internacional.
Lula livrou o Brasil da divida externa e do FMI.
O PT não participou do sequestro de Abílio Diniz.
O PT não transformou o Brasil numa ditadura.
O PT sempre lutou para aprofundar a democracia no Brasil.
O PT nunca recebeu dólares de Cuba.
O PT não está dominado e controlado pela FARC.
O PT não faz e nem apóia o terrorismo.
O PT e o governo Lula nunca venderam o patrimônio nacional.
No governo Lula nossos diplomatas nunca tiraram os sapatos para ninguém.
Dilma é Lula, Dilma é PT, Dilma é BRASIL.
Sem medo de ser feliz...
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SERRA VAI SOLTAR O PIG
Cuidado. Dilma vai soltar o Willie Horton!
por Luiz Carlos Azenha
(para ser lido com fartas doses de ironia)
Vendo esta capa de O Globo, lembrei-me de um episódio da campanha eleitoral de 1988, nos Estados Unidos, entre George Bush pai e o democrata Michael Dukakis.
Na época eu morava nos Estados Unidos e era correspondente da TV Manchete.
Boa parte da campanha foi baseada na acusação de que Dukakis pegava leve com o crime.
Ela se baseou em um comercial que acusava Dukakis de, quando governador de Massachussets, ter “soltado” um estuprador, Willie Horton.
Para saber mais sobre Willie Horton, clique aqui.
Horton cumpria pena pesada por uma série de crimes mas tirou proveito de um programa estadual que permitia aos condenados com bom compartamento passar fins-de-semana fora da cadeia.
Mas houve outro comercial, mais tenebroso ainda!
A capa do jornal carioca não tem qualquer relação com o caso de Horton, mas nos ajuda a entender por onde vai a campanha.
O pré-candidato José Serra, palmeirense, aquele que “visita” a cabine de uma emissora de rádio (concessão pública) no Pacaembu para comentar Santos vs. Santo André, parece ter assumido o manto de “candidato dos homens”. Tudo indica que lançará uma mulher, meiga, para vice: Kátia Abreu, que parecia a Rosane Collor (em sua fase pudica) dando entrevista na mais recente edição de uma certa revista.
Dias depois, ao visitar o programa do Datena, na TV Bandeirantes, José Serra propôs a criação do Ministério da Segurança.
O mesmo O Globo, em seguida, ouve “especialistas”.
Como notou o pessoal do FBI, o título dizia, em primeira página:
“Especialistas apoiam idéia de Serra; Dilma não“(28/4/10)
Ou seja, sem olhar para o lado, o pré-candidato do PSDB olha para a frente.
Governador de São Paulo? Foi outro.
E a gente fica confuso, sem saber o que é política e o que é marketing eleitoral:
http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/cuidado-dilma-vai-soltar-o-willie-horton.html
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A CAMPANHA FASCISTA DO PSDB
À beira do fascismo
Por Vinicius Souza [Quarta-Feira, 28 de Abril de 2010 às 19:15hs]
Há tempos imagina-se que haveria uma coordenação ligada às oposições por trás da estratégia unificada de assassinatos de reputação, calúnias e difamações na internet, além da tentativa em todas as mídias de colar na pré-candidata ao Planalto pelo PT, a ex-ministra Dilma Rousseff, a pecha de mentirosa. Nos blogs de vários jornalistas, especulava-se sobre a possibilidade do tesoureiro nacional do PSDB e homem forte do pré-candidato José Serra, Eduardo Graeff, ter alguma participação importante nesse esquema, já que seu nome aparecia como seguidor em vários dos mais radicais tuiteiros da baixaria. Além de membro do partido, ele é conselheiro do Instituto Social Democrata, entidade fundada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e que acolhe grande parte da cúpula do tucanato.
Hoje (28), entretanto, o deputado federal pelo PDT do Rio, Brizola Neto, divulgou em seu blog (www.tijolaco.com.br), levou à tribuna da Câmara dos Deputados em Brasília e entregou ao líder do PT na Casa, deputado José Genoíno, as provas de registro dos domínios www.petralhas.com.br , feito pessoalmente por Graeff em nome do IDS, e do www.gentequemente.org.br , de propriedade do PSDB. O primeiro endereço, apesar de inativo, remete ao título de um livro do virulento opositor do governo Lula e blogueiro oficial da revista Veja, Reinaldo Azevedo. Já o segundo, está alinhado ao discurso iniciado pelo senador José Agripino Maia (DEM RN), quando acusou Dilma de ter mentido sob tortura, e seguido insistentemente por veículos como Folha de S. Paulo e O Globo na repercussão do nunca provado encontro entre a ex-ministra e ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira. O Gente que mente, aliás, tem um link no site oficial do PSDB (www.psdb.org.br).
Em entrevista exclusiva ao site da revista Fórum, Brizola Neto afirma que a ação da oposição beira o fascismo e que se as forças progressistas não tomarem rapidamente uma atitude mais firme, a tendência é a baixaria tomar o lugar do debate político. “Quando um partido político usa a instituição para a criação de um domínio ponto org na internet para acusar o governo de mentiroso e um deputado como José Carlos Aleluia (DEM-BA) publica em seu site oficial um texto difamatório contra uma candidata e o atribui falsamente a uma jornalista renomada, estamos à beira do fascismo”, diz. “Somente a certeza da impunidade da mídia e a total perda da capacidade para o debate político e o confronto de ideias por parte das oposições, sem coragem para atacar diretamente um governo com grande apoio popular, podem justificar atitudes assim”.
Para Brizola Neto, é incompreensível a letargia do PT em responder à altura e levar à justiça representações contra crimes tipificados no código penal, como a divulgação de pesquisas eleitorais fraudadas, como o caso das mudanças nos percentuais do IBGE pelo Datafolha denunciadas recentemente, calúnia, injúria e difamação. “O problema maior é que se for acumulado um passivo de demandas muito grande, vai ficar cada vez mais difícil reverter essa situação e as versões podem valer mais que os fatos”, analisa. “Felizmente hoje temos ferramentas na internet para descobrir, desmentir e divulgar essas falcatruas, muitas vezes obrigando a grande mídia a reconhecer seus ‘erros’, mas seria necessário uma coordenação melhor desse verdadeiro exército de cidadãos dos quais eu me orgulho de fazer parte”.
Vinicius Souza
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CAMPANHA DE SERRA MANDA RECADO PARA QUEM APOIAR DILMA
Posted: 28 Apr 2010 03:04 PM PDT A quarta-feira amanheceu alegremente ansiosa no Rio. Só se fala no clássico Flamengo e Corinthians. O aspecto positivo de trabalhar em Lan House é que a gente ouve as piadas ao redor. Ouço que a torcida do Flamengou contratou dez travestis para assistir ao jogo no Maracanã e atazanar Ronaldo. "Como ele vai perder o jogo, ao menos tem garantido uma noite de amor", diz um dos gerentes da Lan. Deixemos o futebol, porém, para mais tarde, e nos concentremos na agenda política. O Tijolaço levantou o escândalo do dia. Aquele que Nassif chama, sarcasticamente, de ex-Eduardo Graeff, um tucano da alta cúpula do PSDB, tesoureiro do partido, estrategista da campanha de Serra, foi pego em flagrante. Brizola Neto, autor do Tijolaço, apurou que o mencionado bicudo não apenas "comanda os brucutus", mas que "é o próprio Brucutu". A figura aparece como responsável por sites cujo próprio endereço físico é uma baixaria, como o "petralha.com.br". O post de Brizola caiu na rede e foi reproduzido em toda a parte, gerando uma enorme onda de indignação. Lembremos que Serra afirmou que não patrocinaria "baixarias" em campanha. Ontem à noite, o deputado havia descoberto outra baixaria do PSDB. No próprio site do partido, em destaque, figura o link para o blog Gente que Mente, dedicado a denegrir a imagem de quadros do PT e da esquerda em geral. Como o próprio Brizola, como todo mundo aliás, eu também me pergunto qual seria a reação da grande mídia, incluindo sua miríada de colunistas eternamente indignados por qualquer ninharia da campanha dilmista (vide o escarcéu que fizeram por causa da foto da Norma Bengell), se descobrissem que o site oficial do PT dá link, em destaque, a um blog semelhante, ou se um petista graduado fosse responsável por blogs de baixaria. Tudo que eu disse até agora não é novidade. Repeti aqui apenas para enfiar o prego mais fundo na consciência das pessoas. José Serra patrocina o baixo nível na campanha presidencial. E a mídia não só lhe dá guarida, como rivaliza com ele em baixaria. Não quero deixar de citar, como parte da mesma estratégia de baixaria, a decisão do deputado José Carlos Aleluia, de publicar um texto apócrifo, falsamente atribuído à apresentadora Marília Gabriela, denegrindo Dilma Rousseff. A jornalista já avisou que vai mesmo processar Aleluia. Bem feito. E agora eu tiro da manga uma carta que a blogosfera ainda não tinha visto. Antes, uma breve lembrança das circunstâncias do caso. O blog oficial da Dilma publicou foto da passeata dos Cem Mil de 1968. Trata-se de uma foto imensamente conhecida, em que Normal Bengell, de minissaia, aparece em destaque. Os detratores de Dilma criaram um escândalo em torno disso, acusando o site de pretender passar à impressão de que Norma Bengell era Dilma Rousseff. Colunistas sérios como Jânio de Freitas, Elio Gaspari e Ruy Castro entraram na onda. Fez-se um ataque de ordem moral. Ampliou-se o caso como se tratasse de um escândalo ético de proporções bíblicas. Qualquer um que encare a questão com um mínimo de bom senso veria que não houve intenção maliciosa. Norma não tem nada a ver com Dilma. Foi um erro bobo, do tipo que é impossível evitar, dos diagramadores do site. Querer desviar a campanha para discussões pueris como essa é outra baixaria, que pelo visto é encampada por muitos jornalistas que se acham o suprassumo da seriedade e da ética. Daí que foram entrevistar a atriz Normal Bengell, a qual, surpreendentemente, afirmou que "não via nada demais no caso" e passou a fazer elogios a Dilma, culminando com uma enfática declaração de voto: "tomara que ela ganhe". Mais uma vez, bem feito. Caso encerrado, certo? Não. Os jornais de hoje continuam insistindo no caso. José Nêumanne Pinto, colunista do Estadão e comentarista do SBT, publica um artigo fortemente ofensivo à Dilma. O próprio título é mal educado, chamando a ministra e candidata à Presidência da República, de "dona Dilma". Mas Neumanne é um tolo. Lembro que por ocasião do estardalhaço oportunista e reacionário com o lançamento do último programa de direitos humanos, Nêumanne foi para a TV pregar um golpe: "E os militares, onde estão os militares?", vociferava o conservador que, de súbito, mostrou-se um carbonário radical da ultradireita. O mais absurdo, o mais nojento, o mais assustador, no entanto, partiu, como de praxe, da Folha de São Paulo. O pasquim serrista publicou, na sua edição impressa desta quarta-feira 28 de abril, uma cartinha de um leitor do Canadá contendo uma séria acusação à Norma Bengell. Com isso, o jornal cumpre vários objetivos: vinga-se de Bengell, que ousou defender Dilma e torcer por sua vitória; desmerece a sua opinião e a possível influência que esta pode ter eleitoralmente entre os leitores da Folha; e manda um recadinho terrorista bem claro: defendeu Dilma ou PT, leva tiro. A covardia é explícita. Ataca uma atriz já idosa, sem recursos financeiros ou psicológicos para se defender à altura. Bota a acusação na boca de um leitor, e ainda mais do Canadá. Pratica um verdadeiro homicído de reputação. Ataca a honra de uma artista que muito contribuiu para a cultura brasileira. As peles de cordeiro, pelo jeito, não estão mais cabendo nos lobos. Acesse oleododiabo.blogspot.com /// |
quarta-feira, abril 28, 2010
Mais uma do pior jornalismo do mundo
Posted: 27 Apr 2010 01:18 PM PDT
A matéria publicada segunda-feira (26/4) no jornal O Estado de S. Paulo sobre os investimentos do governo Lula com publicidade induz os leitores a um erro, dando a entender que houve um fortíssimo aumento desses recursos nos últimos anos. O jornal comparou o ano de 2009, um ano normal para a publicidade oficial, com 2003, ano em que houve um forte ajuste fiscal e, consequentemente, redução nos investimentos nessa área.
Em nota de esclarecimento enviada ao jornal, o secretário executivo da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Ottoni Fernandes Jr., explicou que 2003 “é claramente um ponto fora da curva” e diz que melhor seria se a reportagem “Gasto de Lula com publicidade sobe 48% em 6 anos” oferecesse a seus leitores a informação completa sobre os investimentos em publicidade nos últimos 10 anos. O repórter teve acesso a essas informações, que estão disponíveis também a qualquer cidadão no site da Secom – ver aqui. O quadro com os investimentos feitos em publicidade nos últimos 10 anos deixa claro que 2003 foi um ano atípico.
Se fosse para fazer uma comparação de apenas um ano com 2009 (penúltimo do governo Lula), melhor seria recorrer a 2001, o penúltimo ano do governo Fernando Henrique Cardoso – o que mostraria um aumento real de apenas 3,7%. “Talvez não desse manchete ou chamada de primeira página, mas não trombaria com os fatos”, afirma Ottoni.
Leia a seguir a íntegra da nota enviada ao jornal O Estado de S. Paulo:
http://blog.planalto.gov.br/
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Em nota de esclarecimento enviada ao jornal, o secretário executivo da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Ottoni Fernandes Jr., explicou que 2003 “é claramente um ponto fora da curva” e diz que melhor seria se a reportagem “Gasto de Lula com publicidade sobe 48% em 6 anos” oferecesse a seus leitores a informação completa sobre os investimentos em publicidade nos últimos 10 anos. O repórter teve acesso a essas informações, que estão disponíveis também a qualquer cidadão no site da Secom – ver aqui. O quadro com os investimentos feitos em publicidade nos últimos 10 anos deixa claro que 2003 foi um ano atípico.
Se fosse para fazer uma comparação de apenas um ano com 2009 (penúltimo do governo Lula), melhor seria recorrer a 2001, o penúltimo ano do governo Fernando Henrique Cardoso – o que mostraria um aumento real de apenas 3,7%. “Talvez não desse manchete ou chamada de primeira página, mas não trombaria com os fatos”, afirma Ottoni.
Leia a seguir a íntegra da nota enviada ao jornal O Estado de S. Paulo:
A matéria “Gasto de Lula com publicidade sobre 48% em 6 anos”, publicado no Estado de S. Paulo, em 26 de abril de 2010, induz os leitores a uma avaliação errada, pois compara o resultado de 2009, penúltimo ano do segundo mandato do Presidente Lula, com 2003, quando o país vivia um fortíssimo ajuste fiscal, que acarretou grande redução nos investimentos de publicidade do governo federal. Na verdade, 2003, como se pode depreender da análise da série histórica disponível no site da Secom, é claramente um ponto fora da curva. Melhor teria sido oferecer aos leitores a informação completa ou, pelo menos, comparar os R$ 1.179,0 milhões realizados em 2009 com os R$ 1.137,3 milhões de 2001, penúltimo ano do segundo mandato do governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso. Nesse caso, mostraria um aumento real (todos os números foram corrigidos pelo IGPM da FGV) de apenas 3,7%. Talvez não desse manchete ou chamada de primeira página, mas não trombaria com os fatos.
Ottoni G. Fernandes Jr.
Secretário Executivo
Secretaria da Comunicação Social
Presidência da República
http://blog.planalto.gov.br/
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A BAIXARIA TUCANA DE SEMPRE
“Civilidade” do PSDB e de Serra é uma fraude
Imagine se o PT, o PDT ou outro partido que apóia Dilma tivesse no seu site oficial um link para outro site – também registrado em nome do partido – intitulado “Gente que Mente” , dedicado exclusivamente a atacar o tucanato, o que aconteceria. Folha, Globo, Estadão, todos eles estariam caindo em cima: “Dilma monta site para atacar adversários”, não seria um título plausível para este caso?
E se sucederiam notas e artigos protestando contra a baixaria… Alguns dirigentes gaguejariam, diriam não concordar com isso, que a campanha teria de ser de “alto nível”, com propostas, não com ataques pessoais…Logo iam pedir – e levar – a cabeça do “interneteiro” responsável, que teria seu rosto exposto nas páginas e, isolado, ia acabar dizendo, sob a incredulidade geral, que a direção do partido e a candidata não sabiam de nada. Ninguém iria acreditar, e com razão…
Pois bem. Desafio publicamente a direção do PSDB, o senhor José Serra e a grande imprensa brasileira a dizerem se não é exatamente isso que o PSDB – sob as ordens diretas do Sr. Eduardo Graeff, ex-secretário de FHC, coordenador da campanha serrista e membro da Direção Nacional do PSDB - está fazendo. Faz e faz com a cumplicidade geral.
Reproduzi a página do site oficial do PSDB (www.psdb.org.br), tomada às 22:30 de hoje. Ali há um banner rotativo (onde os links se sucedem) apontando para o site www.gentequemente.org.br , dedicado a publicar acusações e chamar de mentirosos Lula e Dilma. O mesmo nome, só que com a terminação com.br, está registrado no mesmo nome da empresa que faz o site www.amigosdoserra.com.br, a DDM.
Este site não é de terceiros. Pertence ao PSDB, à direção nacional do partido, conforme você pode verificar com a página de registro no Comitê Gestor da Internet no Brasil.
O candidato José Serra age fraudulentamente quando elogia o governo Lula e diz que vai fazer uma campanha civilizada e de propostas, enquanto estimula que, sob a responsabilidade direta de seu partido, a guerra suja se espalhe na rede.
Não é um militante pró-serra que faz o site. Não é um parlamentar pró-serra. É o partido, é a instituição.
Eu ofereço os documentos, as provas. Mais que isso não posso fazer. Não posso ir à Justiça Eleitoral e à Cível em nome de Lula ou de Dilma, muito menos do PT. Posso ir à tribuna, nos poucos segundos de que um parlamentar dispõe nas sessões da Câmara. Posso publicar aqui. Posso combater sozinho, se não houver quem tenha a coragem de enfrentar as armações.
Mas, sozinho, posso pouco. Que aqueles que podem muito assumam suas responsabilidades.
Ou vamos ficar quietinhos, enquanto o jogo sujo – e milionário – campeia na rede?
http://www.tijolaco.com/?p=13308
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abril 27th, 2010 às 23:43
Imagine se o PT, o PDT ou outro partido que apóia Dilma tivesse no seu site oficial um link para outro site – também registrado em nome do partido – intitulado “Gente que Mente” , dedicado exclusivamente a atacar o tucanato, o que aconteceria. Folha, Globo, Estadão, todos eles estariam caindo em cima: “Dilma monta site para atacar adversários”, não seria um título plausível para este caso?
E se sucederiam notas e artigos protestando contra a baixaria… Alguns dirigentes gaguejariam, diriam não concordar com isso, que a campanha teria de ser de “alto nível”, com propostas, não com ataques pessoais…Logo iam pedir – e levar – a cabeça do “interneteiro” responsável, que teria seu rosto exposto nas páginas e, isolado, ia acabar dizendo, sob a incredulidade geral, que a direção do partido e a candidata não sabiam de nada. Ninguém iria acreditar, e com razão…
Pois bem. Desafio publicamente a direção do PSDB, o senhor José Serra e a grande imprensa brasileira a dizerem se não é exatamente isso que o PSDB – sob as ordens diretas do Sr. Eduardo Graeff, ex-secretário de FHC, coordenador da campanha serrista e membro da Direção Nacional do PSDB - está fazendo. Faz e faz com a cumplicidade geral.
Reproduzi a página do site oficial do PSDB (www.psdb.org.br), tomada às 22:30 de hoje. Ali há um banner rotativo (onde os links se sucedem) apontando para o site www.gentequemente.org.br , dedicado a publicar acusações e chamar de mentirosos Lula e Dilma. O mesmo nome, só que com a terminação com.br, está registrado no mesmo nome da empresa que faz o site www.amigosdoserra.com.br, a DDM.
Este site não é de terceiros. Pertence ao PSDB, à direção nacional do partido, conforme você pode verificar com a página de registro no Comitê Gestor da Internet no Brasil.
O candidato José Serra age fraudulentamente quando elogia o governo Lula e diz que vai fazer uma campanha civilizada e de propostas, enquanto estimula que, sob a responsabilidade direta de seu partido, a guerra suja se espalhe na rede.
Não é um militante pró-serra que faz o site. Não é um parlamentar pró-serra. É o partido, é a instituição.
Eu ofereço os documentos, as provas. Mais que isso não posso fazer. Não posso ir à Justiça Eleitoral e à Cível em nome de Lula ou de Dilma, muito menos do PT. Posso ir à tribuna, nos poucos segundos de que um parlamentar dispõe nas sessões da Câmara. Posso publicar aqui. Posso combater sozinho, se não houver quem tenha a coragem de enfrentar as armações.
Mas, sozinho, posso pouco. Que aqueles que podem muito assumam suas responsabilidades.
Ou vamos ficar quietinhos, enquanto o jogo sujo – e milionário – campeia na rede?
http://www.tijolaco.com/?p=13308
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terça-feira, abril 27, 2010
Serra - que não foi convidado para o aniversario da Conceição, ligou e se auto convidou...
A melhor
política externa
brasileira
política externa
brasileira
Celso Amorim foi chamado por um órgão da grande imprensa norteamericana como “o melhor ministro de Relações Exteriores do mundo”. O que podemos certamente dizer que é o ministro de Relações Exteriores da melhor política externa que o Brasil já teve.
Tudo o que o governo Lula mudou da herança recebida, foi bom, foi para melhor, a começar pela política externa subserviente – aquela de tirar o sapato no aeroporto do império, do Celso Lafer. FHC levava o Brasil pelo caminho em que está o México hoje: o do Tratado de Livre Comércio com os EUA, intensificando ainda mais o comércio exterior com aquele que se tornou o epicentro da crise econômica internacional. O México tem mais de 90% do seu comércio com os EUA, ao invés da diversificação que o Brasil implementou e que faz com que hoje a China seja nosso primeiro parceiro comercial e tenhamos uma diversificação do comércio com a Ásia, a África, a América Latina, a Europa e os EUA.
Alckmin, em plena campanha eleitoral de 2006 – vejam o primeiro texto do blog, que abordava esse tema – saudava a vitória eleitoral (fraudulenta) do Calderón, no México, dizendo que esse era o caminho que deveríamos seguir. Isto é, os tucanos mantiveram essa orientação de ser aliados subservientes do império, cuja economia decadente leva a que a crise atual fizesse com que o México fosse de novo ao FMI – o que FHC fez três vezes no seu mandato.
Na reunião em que os EUA apresentaram a Alca, Hugo Chavez foi o único presidente americano a votar contra. FHC fez belo discurso – segundo o próprio Chavez -, mas votou com os EUA. Não fosse a vitória de Lula e a virada da política externa, o Brasil e todo o continente estariam na situação penosa do México, pelas mãos dos tucanos.
O Serra - que não foi convidado para o aniversario da Conceição, ligou e se auto convidou, chegou com flores, recebido com toda a frieza, ao contrário da Dilma, convidada de honra, recebida com aplausos, de pé – quis tirar banca de progressista, dizendo que estaria “mais à esquerda de Dilma”, porque ela não domaria o PMDB. (O problema é que ele não doma, nem quer domar, o PSDB.) Mas critica o Brasil em Honduras, no Irã, diz que vai tirar o país do Mercosul, só podendo colocar no lugar a relação privilegiada com os EUA, que os tucanos sempre tiveram e ainda pregam. Serra queria que tivéssemos a posição que teve o governo deles diante do golpe do Fujimori, de conivência e apoio?
A política externa brasileira faz do nosso país um país soberano e isso é insuportável para as elites tradicionais que se acostumaram à subserviência com as potências do centro do capitalismo, que consideram ter relações diversificadas no mundo uma desobediência com as orientações do Império.
Quando o antecessor dos tucanos no Ministério de Relações Exteriores do Brasil, Juracy Magalhães, afirmou “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil” (sic), nenhum órgão da imprensa brasileira – esses mesmos que se transformaram em partidos do bloco tucano, diante da fraqueza dos partidos tradicionais da direita conforme confissão da executiva da FSP – divergiu, até aplaudiram. Não podem assim estar de acordo com uma política que afirma orgulhosamente nossa soberania inclusive diante do maior império da história da humanidade.
Serra disse que disse, que não disse, que não teria dito, mas que disse que quer bombardear o Mercosul, reduzi-lo às suas mínimas proporções, que era a situação no governo FHC de que ele participou durante todos os dois mandatos. O que colocar no lugar? O livre comércio com os EUA, certamente, o caminho do Chile – que o Serra sempre tomou como exemplo -, do México, do Peru, da Colômbia, os países com futuro mais comprometido no continente.
A política exterior do governo Lula promoveu a integração regional, privilegiou as alianças com o sul do mundo, diversificou nosso comércio exterior. Afirmou o nome do Brasil no mundo, em uma condição de prestígio e de respeito, como nunca tínhamos tido.
O que é bom para os tucanos, não é bom para o Brasil. A política externa soberana é condição para a política interna democrática e popular. O Brasil decide este ano se quer consolidar nossa posição no mundo e aprofundar a construção de um país justo ou se voltam os subservientes ao Império.
Tudo o que o governo Lula mudou da herança recebida, foi bom, foi para melhor, a começar pela política externa subserviente – aquela de tirar o sapato no aeroporto do império, do Celso Lafer. FHC levava o Brasil pelo caminho em que está o México hoje: o do Tratado de Livre Comércio com os EUA, intensificando ainda mais o comércio exterior com aquele que se tornou o epicentro da crise econômica internacional. O México tem mais de 90% do seu comércio com os EUA, ao invés da diversificação que o Brasil implementou e que faz com que hoje a China seja nosso primeiro parceiro comercial e tenhamos uma diversificação do comércio com a Ásia, a África, a América Latina, a Europa e os EUA.
Alckmin, em plena campanha eleitoral de 2006 – vejam o primeiro texto do blog, que abordava esse tema – saudava a vitória eleitoral (fraudulenta) do Calderón, no México, dizendo que esse era o caminho que deveríamos seguir. Isto é, os tucanos mantiveram essa orientação de ser aliados subservientes do império, cuja economia decadente leva a que a crise atual fizesse com que o México fosse de novo ao FMI – o que FHC fez três vezes no seu mandato.
Na reunião em que os EUA apresentaram a Alca, Hugo Chavez foi o único presidente americano a votar contra. FHC fez belo discurso – segundo o próprio Chavez -, mas votou com os EUA. Não fosse a vitória de Lula e a virada da política externa, o Brasil e todo o continente estariam na situação penosa do México, pelas mãos dos tucanos.
O Serra - que não foi convidado para o aniversario da Conceição, ligou e se auto convidou, chegou com flores, recebido com toda a frieza, ao contrário da Dilma, convidada de honra, recebida com aplausos, de pé – quis tirar banca de progressista, dizendo que estaria “mais à esquerda de Dilma”, porque ela não domaria o PMDB. (O problema é que ele não doma, nem quer domar, o PSDB.) Mas critica o Brasil em Honduras, no Irã, diz que vai tirar o país do Mercosul, só podendo colocar no lugar a relação privilegiada com os EUA, que os tucanos sempre tiveram e ainda pregam. Serra queria que tivéssemos a posição que teve o governo deles diante do golpe do Fujimori, de conivência e apoio?
A política externa brasileira faz do nosso país um país soberano e isso é insuportável para as elites tradicionais que se acostumaram à subserviência com as potências do centro do capitalismo, que consideram ter relações diversificadas no mundo uma desobediência com as orientações do Império.
Quando o antecessor dos tucanos no Ministério de Relações Exteriores do Brasil, Juracy Magalhães, afirmou “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil” (sic), nenhum órgão da imprensa brasileira – esses mesmos que se transformaram em partidos do bloco tucano, diante da fraqueza dos partidos tradicionais da direita conforme confissão da executiva da FSP – divergiu, até aplaudiram. Não podem assim estar de acordo com uma política que afirma orgulhosamente nossa soberania inclusive diante do maior império da história da humanidade.
Serra disse que disse, que não disse, que não teria dito, mas que disse que quer bombardear o Mercosul, reduzi-lo às suas mínimas proporções, que era a situação no governo FHC de que ele participou durante todos os dois mandatos. O que colocar no lugar? O livre comércio com os EUA, certamente, o caminho do Chile – que o Serra sempre tomou como exemplo -, do México, do Peru, da Colômbia, os países com futuro mais comprometido no continente.
A política exterior do governo Lula promoveu a integração regional, privilegiou as alianças com o sul do mundo, diversificou nosso comércio exterior. Afirmou o nome do Brasil no mundo, em uma condição de prestígio e de respeito, como nunca tínhamos tido.
O que é bom para os tucanos, não é bom para o Brasil. A política externa soberana é condição para a política interna democrática e popular. O Brasil decide este ano se quer consolidar nossa posição no mundo e aprofundar a construção de um país justo ou se voltam os subservientes ao Império.
Postado por Emir Sader às 08:33
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Totalmente imperdível a entrevista com Maria da Conceição Tavares
Totalmente imperdível a entrevista com Maria da Conceição Tavares, nos 80 anos!
Acabei de assistir pelo canal Globo News, em http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1578700-17665,00-MARIA+DA+CONCEICAO+TAVARES+COMPLETA+ANOS+NA+ATIVA.html
_______________
2. Dizem que Lula não fez universidade, com a inteligência e a memória que ele tem,
ele fez 9 anos de universidade com os maiores intelectuais do Brasil.
3. A grande luta hoje é radicalizar a democracia.
Acabei de assistir pelo canal Globo News, em http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1578700-17665,00-MARIA+DA+CONCEICAO+TAVARES+COMPLETA+ANOS+NA+ATIVA.html
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3 momentos para registrar:
1. FHC foi um mero pro-consul dos interesses norte-americanos.
2. Dizem que Lula não fez universidade, com a inteligência e a memória que ele tem,
ele fez 9 anos de universidade com os maiores intelectuais do Brasil.
3. A grande luta hoje é radicalizar a democracia.
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O Serra não entendeu nada do Bolsa Família
Em entrevista na TV Bandeirantes, cujo extrato pode ser lido em matéria do G1 (clique aqui), Serra mostrou que não entendeu nada do Bolsa Família.
Vamos ver a besteira que ele falou e comentar:
O ex-governador de São Paulo disse que seu partido lançou o programa Bolsa Alimentação. “Quando o Lula entrou, fez primeiro o Fome Zero, que não avançou muito, e aí fizeram o Bolsa Família.”
Besteira Dr. Serra! Informe-se agora com este humilde escriba.
O Bolsa Família foi gestado na equipe de transição, sob a coordenação da Ana Fonseca, que depois (2004) foi secretária-executiva do Ministério de Desenvolvimento Social.
O Governo Lula, ainda na transição, tinha uma profunda crítica à dispersão de programas como o Vale Gás, Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Bolsa Renda.
O Vale Gás era de R$ 15,00 a cada dois meses. O Bolsa-Renda dava R$ 30,00 por mês a 842 mil famílias que moravam em municípios atingidos pela seca. O Bolsa-Escola e o Bolsa-Alimentação repassavam entre R$ 15 e R$ 45 por mês a famílias com gestantes, nutrizes e crianças de seis meses até 15 anos de idade
É preciso que se diga com todas as letras que esse programas do FHC eram meramente assistencialistas. Não tinham conceito, porta de entrada nem critérios de permanência e não tinham porta de saída.
O Governo Lula, que gestou o Bolsa Família na transição – e não tempos depois como diz o candidato a ex-Governador José Serra -, tinha uma visão completamente diferente do caráter assistencialista do governo FHC.
Qual o conceito do Bolsa Família no Governo Lula?
As famílias que se encontram abaixo da linha da pobreza estão condenadas a permanecer nessa condição. Uma das principais características delas é que a mãe cuida de três ou mais filhos sem a presença da figura paterna que, normalmente, faz o filho e se manda.
Há dois caminhos possíveis para essa mãe:
a) trabalhar em subempregos e botar os filhos para trabalharem o mais cedo possível, para garantir a mínima condição de sobrevivência; desse modo, os filhos e filhas morrerão precocemente ou constituirão famílias que perpetuarão a situação de miséria em que vivem. O que caracteriza um círculo vicioso de manutenção da condição de pobreza e miséria.
b) ao invés de trabalhar em subempregos, essa mulher recebe uma bolsa (chamada de Bolsa Família) para cuidar, exclusivamente, da educação e da saúde dos filhos e filhas; com isso, os filhos e filhas terão condição disputar melhores empregos e fazer a família sair da situação de miséria em que se encontra. O que caracteriza um círculo virtuoso de superação da condição de pobreza e miséria.
Como o Governo Lula gerou quase dez milhões de empregos, essas crianças ao serem obrigadas a estudar – ao invés de trabalhar – se colocam em condições de disputar empregos no mercado de trabalho formal. O que seria impossível no outro modelo.
Mas o Serra, os tucanos, os democratas (?) e os pepessistas não entenderam nada dessa história de sucesso do Bolsa Família…
Se o Serra se tornar presidente, com certeza, reduzirá gradativamente os valores do Bolsa Família, até que as mães não terão mais condições de garantir o sustento da família e irão trabalhar em subempregos.
Com isso, não cuidarão dos estudos e da saúde dos seus filhos e filhas e se conformarão com a idéia de que eles têm mais é que trabalhar, vendendo bala na esquina.
O gigantesco círculo virtuoso construído pelo Governo Lula será desmontado e haverá um retrocesso ao círculo vicioso deixado pelo governo FHC.
A vitória do Serra será a derrota da superação da imensa desigualdade social existente até 2002.
A vitória do Serra será a derrota da esperança dos poucos miseráveis que ainda existem.
A vitória do Serra será o retorno à idade das trevas…
http://festivaldebesteirasnaimprensa.wordpress.com/
http://twitter.com/FestBesteira
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