Lula chama Gilmar às falas: a decisão sobre Battisti é minha
21/dezembro/2009 20:38
Deu na Agência Brasil:
Lula aguarda acórdão do STF para decidir sobre extradição do italiano Cesare Battisti
Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vai decidir a situação do italiano Cesare Battisti assim que receber o acórdão do Supremo Tribunal Federal, que decidiu pela extradição do ativista.
Lula disse que vai tomar a melhor decisão para o país independente do entendimento do STF de que o presidente poderá ser responsabilizado caso não acompanhe a decisão da Suprema Corte. “Não me importa o que disse o STF. Ele teve a chance de fazer e fez. Eu não dei palpite. A decisão é minha. Até lá não tenho comentários a fazer”, disse.
Cezare Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos ocorridos entre 1977 e 1979. O governo italiano pediu a extradição de Battisti depois que ele foi preso no Brasil em março de 2007. Desde então, está na Penitenciária de Brasília. O Supremo decidiu pela extradição de Battisti. Cabe agora ao presidente Lula confirmar ou rejeitar a decisão.
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O gráfico que a Folha(*) não mostra
21/dezembro/2009 20:04
O Conversa Afiada publica o comentário do amigo navegante Reinaldo:
Enviado em 21/12/2009 às 16:23
Paulo Henrique,
Veja o gráfico que a FOLHA NÃO MOSTRA:
http://blogln.ning.com/profiles/blogs/pesquisa-datafolha
Peguei os dados da Folha e coloquei no Excel (só troquei Heloísa Helena por Marina Silva – o que não muda muito depois que ela virou uma xiita da esquerda quase verde-oliva).
O resto dos dados você pode conferir no site do Datafolha… Serra continua tão estagnado quando a água da Zona Leste de São Paulo.
Aliás, vai ser inaugurada uma nova Zona em SP: “Zona Lespto..”
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT;e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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Governo lança Programa Nacional de Direitos Humanos 3
21/dezembro/2009 8:00
Deu na BBC Brasil:
Governo propõe criação de Comissão da Verdade sobre regime militar
O governo brasileiro dá início, nesta segunda-feira, a um processo que pode levar à criação de uma Comissão Nacional da Verdade no país, com o objetivo de apurar casos de violação de direitos humanos durante o regime militar, incluindo o levantamento de possíveis responsáveis.
A formação de um grupo de trabalho que vai redigir um projeto de lei sobre a comissão faz parte do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, que será assinado nesta segunda-feira, em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Se aprovada pelo Congresso, a Comissão da Verdade deverá divulgar relatórios anuais com a “apuração e o esclarecimento público das violações de direitos humanos” praticadas durante o regime militar (1964-1985).
Clique aqui para ler na íntegra.
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Zé Alagão: são muitos temporais e é difícil ter uma informação precisa do que acontece em cada lugar
21/dezembro/2009 20:27
Zé Alagão chegou de Copenhague e foi visitar o interior de São Paulo.
Lá falou sobre a enchente, que também fez estragos na região de Campinhas.
A sugestão é do amigo navegante João Humberto Venturini:
Enviado em 21/12/2009 às 17:31
Oi PHA! Não sei se lerá esse comentário, mas quero passar pra vc o vídeo q a EPTV Campinas fez uma reportagem questionando o governador José Serra e ele fugindo da pergunta. Olha, achei q era 100% da gde imprensa serrista, mas parece q ainda há vozes críticas ao tucano no estado. A apresentadora questiona a falta de atenção do governo do estado. Vale a pena ver esse vídeo nesse endereço:
http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,8827;1,serra+na+regiao.aspx
Obrigado
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Chuíça(*): Prefeitura lança programa “Vá a pé”
21/dezembro/2009 7:45
Deu na Folha(***):
Kassab confirma aumento da tarifa de ônibus para R$ 2,70 a partir de 4 de janeiro
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GUILHERME REED
colaboração para a Folha Online
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), confirmou neste domingo que a tarifa de ônibus na cidade vai subir para R$ 2,70 a partir de 4 de janeiro. Desde novembro de 2006, a passagem custa R$ 2,30.
Ao justificar o aumento, Kassab ressaltou que a tarifa não sofreu reajuste nos últimos três anos, o que aconteceu “pela primeira vez na história de São Paulo”. “Fizemos o reajuste de acordo com a taxa da inflação”, afirmou o prefeito, que hoje participou da primeira Parada da Disney em São Paulo, na zona norte da cidade.
Questionado sobre a reação da população com o aumento na tarifa, o prefeito disse que espera a compreensão, e ressaltou foram feitos estudos técnicos para para chegar ao novo valor.
Clique aqui para ler na íntegra.
(*) Chuíça é como o PiG (**) de São Paulo quer que o resto do Brasil pense que São Paulo é: uma combinação do dinamismo econômico da China com o IDH da Suíça.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
(***) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores
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Salário mínimo pode chegar a R$ 510. Bye bye Serra 2010
21/dezembro/2009 12:10
Deu na Agência Brasil:
Novo salário mínimo poderá ser de R$ 510
Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O relator-geral do Orçamento de 2010, deputado Geraldo Magela (PT-DF), anunciou hoje (19) que vai encaminhar sugestão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o valor do salário mínimo, a vigorar a partir de janeiro de 2010, seja de R$ 510, com correção de 9,7%. A previsão anterior era de R$ 505,90.
Magela explicou que o novo valor se deve à previsão de aumento da receita em 2010 decorrente das estimativas de crescimento da economia. O custo adicional seria de R$ 870 milhões.
O relator estima em R$ 13 bilhões os recursos do Orçamento para aplicação em 2010 na Lei Kandir – ressarcimento pela União das perdas dos estados, municípios e do Distrito Federal por causa das isenções fiscais concedidas a produtos destinados à exportação -, na correção de aposentadorias e pensões, no reajuste dos servidores públicos, nos valores de tíquete-alimentação e nas obras para a realização da Copa do Mundo de 2014.
Clique aqui para ler.
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Os tentáculos de Arruda em São Paulo
21/dezembro/2009 10:42
Saiu na Carta Capital:
E que modelo de gestão…
20/12/2009 23:11:30
Gilberto Nascimento
O administrador de empresas Ailton de Lima Ribeiro é um gestor na área de saúde pública. Filiado ao PSDB, trabalhou ao lado do governador José Serra no Ministério da Saúde e na prefeitura de São Paulo. Prestou serviços também na gestão de Gilberto Kassab (DEM). Desde março de 2009, tornou-se um dos colaboradores de José Roberto Arruda, o democrata do Distrito Federal envolvido no escândalo de pagamento de propina a políticos.
Ao desenrolar o novelo do Arrudagate, o fio das investigações aponta para um esquema formado por uma rede de empresas beneficiadas por contratos milionários no DF e em São Paulo. Na quarta-feira 16, o deputado Simão Pedro (PT) começou a recolher assinaturas na Assembleia Legislativa de São Paulo para pedir uma CPI, a fim de investigar as relações entre o escândalo do DF e as contratações de empresas do mesmo esquema em São Paulo. Um dos responsáveis por parte das contratações na prefeitura de São Paulo, segundo políticos oposicionistas, seria Ribeiro. Seu nome passou a ser citado em denúncias nas últimas semanas. O administrador tucano negou todas as acusações a CartaCapital.
Clique aqui para ler na íntegra.
Em tempo: Da amiga navegante Maria
Enviado em 21/12/2009 às 11:16
PHA, excelente este texto postado pelo Azenha no Vi o Mundo, sobre Serra e Arruda:
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/laerte-braga-serra-e-arruda-em-copenhague/
Leia também:
Arruda é a metástase do Governo Serra
Serra ao anunciar a chapa com Arruda: vote num careca e ganhe dois
Carta: Arruda contamina Zé Pedágio e Kassab
Arruda (“dois carecas num só”) provoca metástase em São Paulo
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Nassif: A inapetência administrativa de Serra
21/dezembro/2009 9:45
Os três anos de gestão do economista e engenheiro competente serão lembrados como tempo da má vontade de administrar
Deu no blog do Nassif:
21/12/2009 – 08:42
A inapetência administrativa de Serra
Do Último Segundo
Coluna Econômica 21/12/2009
Independentemente das eleições do próximo ano, quando baixar a poeira permitindo uma avaliação serena de sua administração, o governador José Serra não entrará para a história da administração pública do Estado.
Pelo contrário, o balanço de três anos de gestão revela um mérito – administração financeira responsável – e uma falta de vontade de administrar poucas vezes vista no Estado.
Mesmo a Geraldo Alckmin – que tem lacunas como administrador – não faltava vontade de fazer, embora tivesse dificuldades evidentes para escolher o secretariado e definir políticas públicas inovadoras.
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No caso de Serra, um dos fatores que pesou foi o fato de, desde o início, estar com a cabeça na futura eleição para presidente da República. Com isso, toda sua energia passou a ser canalizada para articulações e para algo inusitado para um governante com sua responsabilidade: monitorar e responder às críticas da imprensa. Certa vez, em reunião do secretariado, admitiu que chega a gastar três horas por dia lendo os jornais e articulando reações ou respostas a pontos que não lhe agradam.
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Costuma dormir às quatro da manhã. De madrugada passa mensagens pelo Twitter – sistema de mensagens curtas da Internet. Dormindo tarde, começa a trabalhar tarde.
Seu dia não começa antes das 11 da manhã – em geral, em compromissos fora do Palácio Bandeirantes. Praticamente não participa das reuniões do Secretariado.
Cada Secretário encolheu-se em sua área, faz o seu trabalho sem que Serra tenha noção clara do que acontece no seu governo. Nas reuniões, seu único empenho consiste em cobrar a aceleração de obras, para poder entregar no decorrer de 2010.
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Entra no jogo apenas em momentos de crise. Quando isso ocorre, não raras vezes emperra o processo decisório com indecisões frequentes.
Na greve da Polícia Civil, por exemplo, permitiu que o caldeirão entrasse em fervura recusando-se durante semanas a receber representantes do movimento. Só tomou uma decisão quando eclodiram conflitos em frente do Palácio Bandeirantes. Na semana seguinte, aceitou sem pestanejar todas as reivindicações dos policiais – inclusive a de reduzir o tempo de trabalho para aposentadoria de 35 para 30 anos.
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Quando explodiu a crise mundial, industriais paulistas procuraram o Palácio Bandeirantes atrás de medidas que ajudassem a amenizar o desastre – especialmente em máquinas e equipamentos, setor que experimentou queda de 40% na produção.
Serra passou meses sem receber as lideranças. Aí a Abimaq (que representa os fabricantes) acertou um pacto com a CUT e a Força Sindical – que ameaçaram com uma manifestação em frente o Palácio. Só aí Serra aceitou algumas concessões tributárias ao setor, além de destinar uma verba – proveniente de recursos da venda da Nossa Caixa – para financiamento ao setor. Já era mês de março.
Se estivesse à frente do governo federal, essa demora teria sido fatal para a superação da crise.
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O resultado desse desinteresse se reflete no descontentamento que grassa em seu secretariado – no qual os Secretários são desestimulados a mostrar seu trabalho e Serra, por desconhecimento do que se passa, é incapaz de mostrar realizações na imprensa.
O caso Detran – 1
Logo no início do seu governo, foi estimulado por alguns secretários a tirar o Detran das mãos da Polícia Civil. Alguns funcionários, egressos do governo Mário Covas, lembravam-se do drama do governador. Necessitando de fundos de campanha, foi obrigado a aceitar a sobrevivência dos esquemas do Detran. Mas quando falava do tema, chegava a chorar de raiva e de impotência.
O caso Detran – 2
Com Serra entrando, o caixa de campanha fornido, foi-lhe sugerido limpar a área. Serra recusou com receio da reação da cúpula da Polícia Civil. “Até Pernambuco, de Jarbas Vasconcellos, fez essa limpeza “, contava-me um alto funcionário do secretariado de Serra. Hoje São Paulo é um dos cinco ou seis estados da Federação que ainda não conseguiu romper com os esquemas do Detran.
A gripe suína – 1
A dificuldade em gerenciar o Estado explode em vários outros episódios. Jamais recebeu lideranças de suinocultores no Palácio. Quando ocorreu o famoso episódio da gripe suína – na qual Serra gravou uma entrevista (que virou campeã do Youtube) relacionando a gripe com os porcos -, vendo o estrago convidou o setor para um almoço. Todos foram para o restaurante Varanda Grill e ficaram aguardando o governador.
A gripe suína – 2
Serra chegou atrasado, com uma equipe de TV a tiracolo. Mal cumprimentou os presentes, pediu um bife de carne suína, cortou um pedaço, levou à boca – tudo devidamente registrado pelos cinegrafistas – despediu-se secamente e foi embora. A intenção foi apenas a de registrar cenas, caso os adversários resolvessem explorar o tema na campanha.
Esvaziamento – 1
São Paulo tem as melhores universidades, os melhores institutos de pesquisa do país, as melhores empresas, a infra-estrutura mais completa, os melhores quadros intelectuais. Caso Serra ainda tivesse mantido a energia de outrora, poderia ter mudado a face do país a partir de São Paulo. Com sua inapetência administrativa, houve um afastamento gradativo dos melhores quadros do partido.
Esvaziamento 2
O grande desafio dos próximos anos será a recomposição da oposição, o renascimento do PSDB sob outra base. Aparentemente houve o esgotamento completo da geração que emerge das diretas. FHC já está fora do jogo; Serra joga sua última cartada. Mas o egocentrismo das velhas lideranças, o desaparecimento dos grandes vultos, como Franco Montoro, Mário Covas, impediram a renovação do partido. A nova geração surgirá apenas quando a velha for afastada pelo tempo.
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