sábado, abril 08, 2006

SUMIU O GERENTE DO GERALDODUTO...

IMPRENSA TUCANA ESCONDE O SUMIÇO DO GERENTE DA NOSSA CAIXA QUE DENUNCIOU GERALDODUTO.

Toda a imprensa tucana está sabendo desse caso e não divulga nada.

Imaginem se fosse o "caseiro" que tivesse sumido...
É bandido socorrendo bandido. E agora dona folha??? Cadê a pose??? Cadê o gerente???

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Sumiu o acusador de Alckmin

Desapareceu misteriosamente, há dias, o ex-gerente da Nossa Caixa que denunciou em relatório o desvio de recursos do banco estatal paulista em favor de aliados políticos do ex-governador e presidenciável do PSDB Geraldo Alckmin. Na Assembléia Legislativa de São Paulo, petistas e outros adversários do governo bandeirante tentam fazer passar um requerimento parlamentar solicitando à Polícia e ao Ministério Público a localização do ex-gerente de marketing Jaime de Castro Júnior, 48, ex-auditor do banco, pivô do escândalo. Curiosamente, o assunto tem pouco ou nenhum destaque na maioria dos principais meios de comunicação do país, em contraste com o acompanhamento minucioso de qualquer suspeita levantada contra o governo Lula.
Castro foi demitido da Nossa Caixa depois que denúncias anônimas denunciaram às irregularidades ao Ministério Público estadual e uma auditoria interna constatou a manipulação de pelo menos. Analisando 278 pagamentos a duas agências de marketing e publicidade que trabalhavam sem contrato para a Nossa Caixa, movimentado R$ 25 milhões, os auditores constaram distorções em 91,73% dos casos.
Mais de R$ 5 milhões foram pagos sem autorização formal e em 35% dos processos não havia comprovante da realização dos serviços. O patrocínio de campanhas de marketing direto era autorizado só “de boca”.
Demitido por justa causa, Castro não aceitou o papel de “bode expiatório”. Preparou então um robusto relatório, no qual admite sua participação nas irregularidades, mas aponta outros envolvidos. E afirma que a ordem para direcionar verbas de publicidade em favor de aliados do governador partiu do próprio Palácio Bandeirantes. Consta do relatório e seus anexos que o governo Alckmin interferiu diretamente para encaminhar anúncios e patrocínios a revistas e programas de rádio e TV, beneficiando, entre outros o ex-ministro Mendonça de Barros (governo FHC) e os deputados estaduais Wagner Salustiano (PSDB), Geraldo Tenuta (PTB), Afanázio Jazadji (PFL), Vaz de Lima (PSDB) e Edson Ferrarini (PTB). Mendonça de Barros, que fundador da revista Primeira Leitura, chegada aos tucanos, tem outros negócios com a Nossa Caixa.
Uma empresa dele, a Quest Investimentos, recentemente foi escolhida para gerir um novo fundo da Nossa Caixa. “Por ser um órgão do Governo do Estado, a pressão de cunho político para liberação de anúncios, verbas para eventos e patrocínios sempre foi muito forte”, afirma Castro no relatório, citado na edição de 23/3 pela Folha de S.Paulo. “Fosse através da Secretaria da Comunicação, diretamente por deputados, vereadores, secretarias de Estado, do gabinete do governador, para atendimentos de natureza política, para sustentação da base política do governo do Estado”.
Documentos em poder do Ministério Público mostram que as ordens para encaminhar as verbas de publicidade conformes os interesses políticos do PSDB partiam do jornalista Roger Ferreira, assessor especial de Comunicação do governo Geraldo Alckmin. Ferreira atuou também nas campanhas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso e José Serra, jornalista Roger Ferreira.

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Escrito por WALTER RODRIGUES às 16h10