Folha de São Paulo, um jornal contra o Brasil





Santos Dumont foi o primeiro:
1. o vôo foi documentado
2. o 14bis decolou com seus próprios meios
3. o aparelho fez um vôo controlado

No Fala Povo do Vermelho

Centenário do vôo do 14 Bis
Quero que seja publicada no Fala Povo a carta que enviei a colunista da Folha de São Paulo, rebatendo as críticas que são feitas, na edição de hoje deste jornal, as comemorações do centenário do voo do 14 bis.Niterói, 12/02/2006Caro Sr. Marcelo Leite:Não concordo com seu artigo “Brincando de Astronauta” publicado na edição de hoje da Folha. Na verdade, não entendo porque ele foi publicado no Caderno Mais! já que é um artigo político, uma crítica ao Governo Lula que seria melhor colocada na seção de política do jornal, como mais um libelo oposicionista. É um direito seu ter esta posição política, mas devia colocá-la no lugar certo.Mas não é por isto que sou contra seu artigo. Permita-me lembra-lo de alguns fatos da história da aviação: a alguns anos atrás, quando se aproximava a data do centenário do suposto vôo pioneiro dos irmãos Wright, a Folha de São Paulo publicou um artigo em que defendia a posição americana, isto é, de que o primeiro vôo do mais pesado que o ar tivesse sido deles e não de Santos Dumont, citando inclusive a opinião de peritos da Smithsonian.Ao fazer isto, o jornal para o qual o Sr. escreve ignorou alguns fatos básicos, como o contrato existente entre os irmãos Wright e a Smithsonian, que a obriga a defende-los e a realidade física incontestável de que a relação peso - potencia do Flyer original não permitia uma decolagem sem auxílio externo (potência insuficiente). Este segundo fato foi provado na prática com o fracasso da tentativa de decolagem da réplica do Flyer especialmente construída para a comemoração americana.E a agora o Sr. escreve um artigo criticando as comemorações do centenário do vôo do 14 Bis pelo Governo Federal, e ainda chama a Soyuz de “geringonça”! – usa-se esta nave na Estação Espacial Internacional porque o ônibus espacial americano já teve tantos desastres e matou tanta gente, que não se confia mais nele. E chamar a Soyuz de geringonça me parece mais um preconceito que uma opinião científica, porque ela vem cumprindo suas missões com sucesso há vários anos – ou será que ela é geringonça porque é russa, ou ex-URSS?Em toda a história dos vôos espaciais, houve comemoração política. Os primeiros-ministros da URSS falavam com seus cosmonautas, os presidentes americanos fizeram o mesmo com seus astronautas várias vezes. Porque Lula não pode fazê-lo também?Por tudo que disse acima, reafirmo que o seu artigo foi um artigo político de um oposicionista, alinhado com a posição do jornal para o qual o Sr. escreve. Parece-me que o Sr., como o seu jornal, querem negar aos brasileiros o direito de comemorar dignamente uma data histórica de tanta importância.

Francisco Parentes CorrêaNiterói - RJ
http://www.vermelho.org.br/falapovo/default.asp?#id=34941


Brincando com a paciência do leitor

Só sendo um colunista da Folha pra chamar uma nave como a Soyuz de "geringonça".


A família de foguetes lançadores Soyuz acumula mais de 1670 lançamentos de sucesso com menos de 5% de falhas. Atualmente uma empresa multinacional comercializa a sua versão mais moderna: o Soyuz-Fregat. O Fregat é uma espécie de 4º estágio ou "manobrador orbital"; permitindo uma flexibilidade e alcance incomparáveis. Este módulo foi usado em várias sondas espaciais famosas. O Fregat foi a base da sonda Luna que levou um robô a superfície lunar, o Lunakhod, e trouxe amostras de solo. Outras sondas notáveis foram a Vega e Fobos cujo módulo propulsor era um estágio Fregat. Recentemente os satélites Cluster (europeus de aplicação científica) e os Globalstar (comunicação) foram postos em órbita por este possante sistema lançador. Não podemos deixar de falar que os foguetes Soyuz foram os lançadores da naves orbitais Soyuz T (tripuladas) e das Progress (automáticas) que mantiveram o contato com as estações orbitais MIR e atualmente com a ISS. am


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