De olho neles... Os tucanos vivem dizendo que o biodiesel é um delírio do LULA...
Pesquisador da USP vai produzir biodiesel nos EUA
O pesquisador da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto, Miguel Dabdoub, um dos pioneiros nos estudos para desenvolvimento do biodiesel a partir de álcool no Brasil, fechou parceria com a empresa Earth Biofuels para produção e comercialização do combustível alternativo em território norte-americano.A princípio serão construídas, a partir do segundo semestre deste ano, dez unidades produtoras em estados do sul dos Estados Unidos – Texas, Oklahoma, Tennessee, Mississippi, Arkansas, Louisiana e Geórgia. O prazo para instalação total das unidades é de dois anos.As primeiras experiências foram feitas em dezembro, em postos de combustíveis do Mississippi. “Os testes foram altamente satisfatórios e agora, com a intenção do governo norte-americano em apoiar projetos alternativos ao uso do petróleo, estamos apostando nesta iniciativa”, afirma Dabdoub.Investimentos: A aposta da Earth Biofuels vem no momento em que o governo norte-americano inicia investimentos, incluindo subsídios aos produtores, para a introdução de energias alternativas e menos poluentes no mercado dos EUA. Apenas para construir as unidades e instalar o maquinário, serão investidos pela empresa entre US$ 5 milhões e US$ 7 milhões. Levando-se em conta a matéria prima e seu esmagamento, o valor unitário sobe para US$ 50 milhões.A capacidade de produção será de uma unidade média, em torno de 40 milhões de litros por ano. A mistura utilizada em território norte-americano deverá ser de 20% de biodiesel (soja ou canola) e 80% de etanol (álcool derivado do petróleo). Mesmo não sendo 100% natural como o combustível produzido nos laboratórios da USP de Ribeirão Preto, a Earth Biofuels aponta uma redução de mais de 78% na emissão de gás carbônico pelos veículos que utilizarem o biodiesel em relação aos movidos à gasolina e diesel. “Mas a produção, num futuro bem próximo, poderá ser totalmente a partir de matéria-prima renovável, já que os Estados Unidos são hoje a segunda potência na produção de álcool, mas, diferente da cana-de-açúcar brasileira, com a utilização do milho”, explica o professor da USP.
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