segunda-feira, janeiro 30, 2006
No governo Lula, assistência a assentados aumentou 500%
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (27) que uma das metas do governo é dar assistência técnica às famílias assentadas no país. Segundo ele, quando assumiu o governo, 80 mil pequenos agricultores tinham assistência. Hoje, esse número subiu para 475 mil agricultores, um aumento de quase 500%. "Quando você coloca as pessoas na terra, você precisa ajudar a ter a casa, escola, assistência técnica e eletricidade, senão o cidadão vai ficar sendo marginalizado mesmo estando na terra. Ele deixará de ser um miserável urbano e passará a ser um miserável na agricultura", disse, no lançamento da linha de crédito habitacional para famílias assentadas no Estado de São Paulo, em Castilho.O presidente afirmou que os governos anteriores não davam atenção à assistência técnica. "Houve um tempo no Brasil que prevalecia, para a lógica da reforma agrária, tirar os trabalhadores que estavam brigando na cidade e afastá-los para bem longe, para que eles não ficassem fazendo passeata nem greve e nem protesto". A solenidade foi realizada no assentamento Nossa Senhora Aparecida, em Castilho, cidade do interior de São Paulo. A linha de crédito beneficiará 12 mil famílias assentadas no estado. Com o financiamento, que vai variar de R$ 9 mil a R$ 17 mil, os assentados poderão construir ou reformar a casa. Segundo o presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Rolf Hackbart, a linha de R$ 250 milhões permitirá a construção de 14 mil moradias nos assentamentos.
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