domingo, dezembro 25, 2005
Pescarias em jatinhos de dono de jornal, micos e hienas na madrugada, Institutos que surgem do nada,,, quanto custa e quem banca tudo isso???
"Pessoas politicamente expostas" (PEPS) - Maravilha de projeto! Mas pode ser melhorado: jornalista-colunista de jornalão também é PEP, né?!
Vejam aí, o que é o projeto do Governo Lula, para fiscalizar permanentemente a movimentação financeira de tooooooooooooooooodo esse pessoal (as PEPS). É uma maravilha de projeto!
Pra melhorar o projeto, sugiro que os jornalistas-colunistas de jornalão sejam incluídos na definição de "pessoas politicamente expostas". Afinal, se há pessoa politicamente exposta, no Brasil-2005-6, são, por exemplo, TOOOOOOOOOOOOOOOOODOS os jornalistas-colunistas das páginas 2 da Folha de S.Paulo e do Estadão, incluindo a Lúcia Hipólito, né?!
Bornhausen está chutando paredes! FHC está chutando estantes de livros de sociologia-uspeana-tucana. Virgílio está comendo as próprias sobrancelhas, de raiva. FHC 'declarou' que só fiscalizarão ele, a família dele e os jornalistas dele... se vencerem as eleições. Taí! FHC-Bornhausen sabe! Serra sabe! A página 2 da Folha de S.Paulo sabe! [risos muitos]
PREVEJO, para os próximos dias, um SURTO de ataques, na Folha de S.Paulo e Estadão e Veja -- com direito a entrevista de página inteira com FHC e outros trocentos 'sociólogos' e 'economistas' e professô-dotô livre docente de Ética e Filosofia sobre... a liberdade de imprensa tratada como se fosse um direito divino intocável; sobre o direito também divino a eles não prestarem contas de nada a ninguém nunca, e ôtras mumunhas más.
Alguém quer apostar que, amanhã, a página 2 da FSP estará COBERTA de malhação contra... Delúbio?! [risos] Eta jornalismo vagabundo, o que há no Brasil 2005-6, hein?! Sorte nossa, afinal, que já estejam TOTALMENTE previsíveis [risos, muitos].
Observem que introduzi uma pequena mudança no título da matéria que cito hoje: onde se lia “Políticos terão contas monitoradas, diz Bastos", eu arrumei para “Políticos terão contas monitoradas, diz o Ministro da Justiça de Lula”.
A verdade é que, se ficarmos bem espertos, os jornalões-da-tucanaria já fazem metade do serviço, para nós. A gente pode pegar as mesmas matérias e só corrigir os pontos onde a manipulação seja mais braba, como fiz aqui.
Assim, a gente aproveita a 'investigação jornalística' deles (os nomes escritos certinhos, algumas datas, alguns números) e só corrige as manchetes, os leads, os subtítulos, alguns verbos mais safadins; trocamos algumas fotos, e, assim... aproveitamos o texto já está pronto e digitado. Fica mais barato, pra nós [risos muitos].
Vejam aí. O texto abaixo está como o original. Bom exercício, hoje, pode ser o de arrumar o texto abaixo, de modo a torná-lo aproveitável para divulgação em mídia democrática, não enviesada. Divirtam-se!
8-) Caia
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24/12/2005 - 09h51 – “Políticos terão contas monitoradas, diz o Ministro da Justiça de Lula”. Matéria de Valdo Cruz e Silvana de Freitas (da Folha de S.Paulo/UOLNEWS, em Brasília. Na Internet, em http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u74802.shtml)
O governo pretende submeter ministros de Estado, deputados, senadores, diretores de autarquias e dirigentes partidários, principalmente tesoureiros, a um acompanhamento mais rigoroso de sua movimentação financeira para detectar suspeitas de lavagem de dinheiro.
Essas deverão ser algumas das "Pessoas Politicamente Expostas", chamadas de Peps, segundo o ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça). Ele disse que o governo poderá dispensar o envio de projeto ao Congresso para criar as Peps, podendo instituí-las por meio de decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os decretos irão definir tanto o perfil das Peps quanto as obrigações das instituições financeiras no monitoramento das operações realizadas por elas.
A idéia, por exemplo, é que os sigilos bancários e telefônicos dessas pessoas sejam monitorados freqüentemente. Com isso, segundo Thomaz Bastos, quaisquer atividades ilícitas poderão ser detectadas rapidamente.
O ministro afirmou que esse controle será feito de forma ostensiva. "O fundamental disso é a agressividade. O serviço de inteligência financeira e os seus braços executivos não podem ficar numa posição passiva."
Na avaliação dele, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) tem atuação muito importante no combate à lavagem de dinheiro, mas de forma passiva, porque apenas recebe e repassa informações.
Polêmica
Thomaz Bastos reconheceu que a proposta é polêmica, mas afirmou que essa seria uma tendência mundial. "É polêmica sim, mas é uma ação aplicada hoje em todo o mundo, na Europa Ocidental inteira, nos Estados Unidos."
De acordo com o ministro da Justiça, a atual crise política dificilmente teria surgido se já existissem as Peps no Brasil, já que dirigentes partidários estariam sob uma vigilância mais próxima dos órgãos de fiscalização.
"[Se as Peps existissem], dificultaria sob todos os aspectos. Os dirigentes partidários devem ser Peps. Haveria uma vigilância maior, mais comunicações sobre irregularidades", afirmou.
No início deste mês, em Vitória, representantes de 29 órgãos governamentais discutiram o assunto em um encontro chamado Encla (Estratégia Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro).
O trabalho articulado de combate à lavagem de dinheiro envolve atualmente órgãos como Receita Federal, Polícia Federal, Poder Judiciário, Banco do Brasil, Banco Central, INSS, secretarias de fazenda do interior e Ministério Público. A Controladoria Geral da União deverá definir até 31 de março de 2006 quem serão as Peps. Thomaz Bastos disse que servidores que ocupam funções estratégicas, como membros de comissões de licitação, poderão ser incluídos na lista. Por ora, o governo não cogita expor os empresários a esse controle.
O ministro da Justiça informou ainda que até o final de 2006 o governo federal deverá assinar com 50 países tratados de cooperação em processo penal.Na opinião dele, houve "um avanço colossal" no combate à lavagem de dinheiro nos últimos três anos. Um exemplo desse avanço teria sido a criação, no governo Lula, do Departamento de Recuperação de Ativos, ligado ao Ministério da Justiça.
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