domingo, fevereiro 25, 2018
O ROMBO DO PODER JUDICIÁRIO EXPLICA A CUMPLICIDADE COM O GOLPE
Nelson Lima Neto, no Extra, publica números dos gastos do Poder Judiciário que não podem ter outro nome senão de escândalo.
Estão aí em cima e são oficiais os números.
Dez mil por cento a mais de “auxílio-moradia em sete anos.
Vinte e cinco mil por cento a mais em locação de veículos.
Afinal, excelência é excelência e tem de se deslocar e como não criaram ainda o “auxílio-Audi” é preciso dar-lhes veículos condignos.
E a fieira é longa, mais que triplica o auxílio-creche, o auxílio-dentista, o auxílio-médico, e outros e outros…
Mas é tudo legal, certo? Moral é coisa para se aplicar a outros, os mortais.
http://www.tijolaco.com.br/blog/nao-e-farra-excelencias-casa-carro-penduricalho/
sábado, fevereiro 24, 2018
terça-feira, fevereiro 13, 2018
Tuiuti: na contramão da história oficial
Tuiuti: na contramão da história oficial
Tuiuti é uma palavra guarani que significa “lodaçal
branco”. É o nome de uma região pantanosa do sul do Paraguai onde foi travada a
mais sangrenta batalha campal jamais travada em solo americano. No dia 24 de
maio de 1866, o exército paraguaio foi derrotado pelas forças da Tríplice
Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai), financiadas pelo grande capital
britânico (bancos Baring Brothers e Rotschild, entre outros), que não tolerou a
ideia de um país autônomo, independente do circuito econômico dominado a ferro
e fogo pela Inglaterra imperialista, que impôs o livre-mercado a suas
neocolônias sul-americanas. A guerra foi um genocídio: 60% da população
paraguaia foi dizimada (mais de 300.000 vítimas) e a imensa maioria dos homens
foram mortos, causando um desequilíbrio demográfico que perdura até hoje. O
país perdeu várias porções de seu território (parte do atual Mato Grosso do
Sul, por exemplo, era terra paraguaia antes da guerra), teve sua economia
devastada e seu povo reduzido à fome e à miséria. Já no Brasil, os genocidas se
tornaram heróis nacionais e receberam títulos nobiliárquicos: Luís Alves de
Lima e Silva se tornou o Duque de Caxias (apelidado de “O Pacificador” pelo
tanto de sangue que fez derramar), o Almirante Barroso se tornou o Barão do
Amazonas, e o General Osório virou Marquês do Herval.
Para formar suas tropas, o império brasileiro recorreu
aos chamados “voluntários da pátria”, que de voluntários não tinham nada.
Centenas de indígenas e caboclos da Amazônia foram sequestrados de suas terras
para irem, debaixo de chicote e acorrentados, defender interesses que não eram
seus e combater gente de sua mesma etnia, falante de uma língua irmã (o guarani
paraguaio, o abanheenga, muito semelhante ao tupi amazônico, o nheengatu).
Negros escravizados também foram combater sob a falsa promessa de que, no
regresso, seriam libertados. É a mesma, velha e monstruosa história dos povos
submetidos à violência colonial e de seus patrões que se vendem fácil aos
interesses das grandes potências internacionais.
Hoje, no Brasil, a gente quase sempre se refere ao
Paraguai com deboche e desprezo, como uma fonte de produtos falsificados, o
reino das falcatruas, na ignorância de que, antes da guerra, ali ocorreram
muitos avanços sociais (como uma importante reforma agrária) que os “aliados” a
soldo inglês cuidaram de demolir. Quem anda Brasil afora e Brasil adentro
encontra ruas e outros logradouros que comemoram a “vitória” sobre os “tiranos”
paraguaios: Voluntários da Pátria, Cerro Corá, Lomas Valentinas, Riachuelo,
Avaí, Tuiuti, Humaitá, Passo da Pátria etc. Sem falar nas homenagens aos
“heróis” que encheram o solo paraguaio de sangue brasileiro, argentino,
uruguaio e principalmente paraguaio.
É bem provável que o nome do Morro do Tuiuti, no
Rio de Janeiro, berço da escola de samba Paraíso do Tuiuti, tenha sua origem
numa dessas homenagens à destruição de um povo e de um país, pois a comunidade
que ali se formou surgiu justamente no período do segundo império brasileiro.
Seja como for, os criadores do enredo da escola
este ano, ao levar para a avenida uma crítica nada sutil aos golpistas mafiosos
que estão destruindo o Brasil e espoliando o povo brasileiro, deixaram a nu a farsa
da história oficial, denunciando os crimes que há séculos vêm sendo cometidos
contra todas as pessoas esmagadas pelos interesses de meia dúzia de donos do
poder, fantoches de poderes ainda maiores e mais sanguinários. Não importa o
resultado da apuração dos votos: a G.R.E.S. Paraíso do Tuiuti já conquistou a
maior e melhor vitória, que é a solidariedade de todos quantos sabem que a
história oficial é uma coleção de mentiras e de hipocrisias contadas e
recontadas para aplacar a consciência criminosa das classes dominantes. Já
ganhou!
sábado, fevereiro 10, 2018
Hoje é aniversário do PT >> o único partido do Brasil que a militância comemora o aniversário >> nossa força e nossa voz
O Manifesto de Fundação do PT, escrito em 10 de fevereiro de 1980,
jamais perdeu sua atualidade. Está ali o DNA do Partido que tira o povo
da miséria e luta por seus direitos
Há 38 anos, era criado no Brasil um novo partido, surgido “da necessidade sentida por milhões de cidadãos de intervir na vida social e política do país para transformá-la.”
À época, um regime de força e exceção vivia seus momentos finais. O Brasil dava adeus a um bipartidarismo forçado, as forças políticas se rearranjavam, e os trabalhadores, os movimentos sindicais e as organizações populares estavam dispostos e aptos a se aglutinarem em torno de uma legenda que fosse criada com o intuito de ecoar suas vozes e lutar por eles.
Este partido era o PT. Até hoje, é o PT.
O Manifesto de Fundação do Partido dos Trabalhadores foi escrito em 10 de fevereiro de 1980, há 38 anos, e jamais perdeu sua atualidade. Porque a sigla nunca abandonou seus propósitos, nunca mudou de lado. É o registro de sua história e sua luta que provam isso.
“A grande maioria de nossa população trabalhadora, das cidades e dos campos, tem sido sempre relegada à condição de brasileiros de segunda classe. Agora, as vozes do povo começam a se fazer ouvir por meio de suas lutas”, anunciava o manifesto de 1980, e ecoa até hoje o PT no legado de seus anos no governo, seus quadros, sua incomparável militância.
É por isso que é o partido preferido dos brasileiros até hoje, conforme mostra pesquisa do Instituto Datafolha.
Ao longo destes 38 anos, o Partido dos Trabalhadores fez valer o que consta em seu manifesto de fundação, seja enquanto está administrando cidades, estados ou o país, seja enquanto está na oposição.
Sempre se viu e sempre se verá o PT ao lado dos movimentos sociais, dos trabalhadores rurais, dos operários das cidades, lutando por ou implantando o orçamento participativo, reivindicando o fim da desigualdade ou criando uma política de aumento real do salário mínimo, exigindo mais e melhores moradias para os mais pobres ou criando o Minha Casa, Minha Vida, o Luz Para Todos.
http://www.pt.org.br/pt-faz-38-anos-tao-proximo-a-seus-principios-como-sempre-esteve/
Há 38 anos, era criado no Brasil um novo partido, surgido “da necessidade sentida por milhões de cidadãos de intervir na vida social e política do país para transformá-la.”
À época, um regime de força e exceção vivia seus momentos finais. O Brasil dava adeus a um bipartidarismo forçado, as forças políticas se rearranjavam, e os trabalhadores, os movimentos sindicais e as organizações populares estavam dispostos e aptos a se aglutinarem em torno de uma legenda que fosse criada com o intuito de ecoar suas vozes e lutar por eles.
Este partido era o PT. Até hoje, é o PT.
O Manifesto de Fundação do Partido dos Trabalhadores foi escrito em 10 de fevereiro de 1980, há 38 anos, e jamais perdeu sua atualidade. Porque a sigla nunca abandonou seus propósitos, nunca mudou de lado. É o registro de sua história e sua luta que provam isso.
“A grande maioria de nossa população trabalhadora, das cidades e dos campos, tem sido sempre relegada à condição de brasileiros de segunda classe. Agora, as vozes do povo começam a se fazer ouvir por meio de suas lutas”, anunciava o manifesto de 1980, e ecoa até hoje o PT no legado de seus anos no governo, seus quadros, sua incomparável militância.
É por isso que é o partido preferido dos brasileiros até hoje, conforme mostra pesquisa do Instituto Datafolha.
Ao longo destes 38 anos, o Partido dos Trabalhadores fez valer o que consta em seu manifesto de fundação, seja enquanto está administrando cidades, estados ou o país, seja enquanto está na oposição.
Sempre se viu e sempre se verá o PT ao lado dos movimentos sociais, dos trabalhadores rurais, dos operários das cidades, lutando por ou implantando o orçamento participativo, reivindicando o fim da desigualdade ou criando uma política de aumento real do salário mínimo, exigindo mais e melhores moradias para os mais pobres ou criando o Minha Casa, Minha Vida, o Luz Para Todos.
Leia aqui Manifesto de Fundação do Partido dos Trabalhadores
Da Redação da Agência PT de Notíciashttp://www.pt.org.br/pt-faz-38-anos-tao-proximo-a-seus-principios-como-sempre-esteve/