sexta-feira, agosto 29, 2014

quarta-feira, agosto 27, 2014

quinta-feira, agosto 21, 2014

Dilma na TV - Segundo Programa, 21 de agosto de 2014



Publicado em 21/08/2014
Veja agora o segundo programa da Dilma na TV.

#MaisMudançasMaisFuturo

terça-feira, agosto 19, 2014

TV Dilma

quinta-feira, agosto 14, 2014

"Nós éramos mais do que políticos amigos, nós éramos companheiros", diz Lula sobre Campos

Publicado em 14/08/2014
Emocionado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva falou na tarde desta quinta-feira (14) com a imprensa sobre o falecimento de Eduardo Campos. "Nós éramos mais do que políticos amigos, nós éramos companheiros", afirmou ao lembrar que a relação entre os dois "extrapolava a política".

quarta-feira, agosto 13, 2014

Presidenta Dilma Rousseff - NOTA OFICIAL

NOTA OFICIAL

O Brasil inteiro está de luto. Perdemos hoje um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro.

Neto de Miguel Arraes, exemplo de democrata para a minha geração, Eduardo foi uma grande liderança política. Desde jovem, lutou o bom combate da política, como deputado federal, ministro e governador de Pernambuco, por duas vezes.

Tivemos Eduardo e eu uma longa convivência no governo Lula, nas campanhas de 2006, 2010 e durante o meu governo.

Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência.

Foi um pai e marido exemplar. Nesse momento de dor profunda, meus sentimentos estão com Renata, companheira de toda uma vida, e com os seus amados filhos. Estou tristíssima.

Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas desta tragédia.

Decretei luto oficial de 3 dias em homenagem à memória de Eduardo Campos. Determinei a suspensão da minha campanha por 3 dias.

Dilma Rousseff

Foto: NOTA OFICIAL

O Brasil inteiro está de luto. Perdemos hoje um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um  grande companheiro.

Neto de Miguel Arraes, exemplo de democrata para a minha geração, Eduardo foi uma grande liderança política. Desde jovem, lutou o bom combate da política, como deputado federal, ministro e governador  de Pernambuco, por duas vezes.

Tivemos Eduardo e eu uma longa convivência no governo Lula, nas campanhas de 2006, 2010 e durante o meu governo.

Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência.

Foi um pai e marido exemplar. Nesse momento de dor profunda, meus sentimentos estão com Renata, companheira de toda uma vida,  e com  os seus amados filhos. Estou tristíssima.

Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas desta tragédia.

Decretei luto oficial de 3 dias em homenagem à memória de Eduardo Campos. Determinei  a suspensão da minha campanha por 3 dias.

Dilma Rousseff

PT - NOTA OFICIAL SOBRE EDUARDO CAMPOS

NOTA OFICIAL

O Partido dos Trabalhadores está de luto. Lamentamos profundamente a trágica morte do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, e dos outros ocupantes do avião que se acidentou, hoje, em Santos.

Campos, presidente do Partido Socialista Brasileiro, dedicou sua vida à política e à luta pelos menos favorecidos, em particular, pela população carente do Nordeste.

Campos deixa um grande vazio na política brasileira. Seu partido, o PSB, sempre foi um aliado do PT e, juntos, construímos um país melhor e socialmente mais justo. Eduardo Campos teve papel importantíssimo nas gestões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tendo sido ministro da Ciência e Tecnologia. Mesmo quando decidiu seguir um caminho diferente ao do PT, mantivemos com Eduardo Campos uma relação de profundo respeito e admiração.

A trágica morte de Eduardo Campos deixa o Brasil triste. Nesse momento de profunda dor, estendemos nossas condolências à família desse grande brasileiro, seus amigos e seus correligionários.

Rui Falcão, presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores.

Foto: NOTA OFICIAL

O Partido dos Trabalhadores está de luto. Lamentamos profundamente a trágica morte do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, e dos outros ocupantes do avião que se acidentou, hoje, em Santos.

Campos, presidente do Partido Socialista Brasileiro, dedicou sua vida à política e à luta pelos menos favorecidos, em particular, pela população carente do Nordeste.

Campos deixa um grande vazio na política brasileira. Seu partido, o PSB, sempre foi um aliado do PT e, juntos, construímos um país melhor e socialmente mais justo. Eduardo Campos teve papel importantíssimo nas gestões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tendo sido ministro da Ciência e Tecnologia. Mesmo quando decidiu seguir um caminho diferente ao do PT, mantivemos com Eduardo Campos uma relação de profundo respeito e admiração.

A trágica morte de Eduardo Campos deixa o Brasil triste. Nesse momento de profunda dor, estendemos nossas condolências à família desse grande brasileiro, seus amigos e seus correligionários.

Rui Falcão, presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores.

Lula sobre Eduardo Campos

Como todos os brasileiros, estou profundamente entristecido com a trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro.

Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder das causas populares de Pernambuco e do Brasil.

O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso ministro de Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno.

O carinho, o respeito e a admiração mútua sempre estiveram presentes em nossa convivência.

Nesse momento de dor, eu e Marisa nos solidarizamos com sua mãe, Ana Arraes, sua esposa, Renata, seus filhos e toda a sua família, amigos e companheiros.

Também prestamos solidariedade às famílias dos integrantes da sua equipe e dos tripulantes que faleceram nesse terrível acidente.


Luiz Inácio Lula da Silva

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Foto: Como todos os brasileiros, estou profundamente entristecido com a trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro. 
 
Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder das causas populares de Pernambuco e do Brasil.
 
O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso ministro de Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno.
 
O carinho, o respeito e a admiração mútua sempre estiveram presentes em nossa convivência.
 
Nesse momento de dor, eu e Marisa nos solidarizamos com sua mãe, Ana Arraes, sua esposa, Renata, seus filhos e toda a sua família, amigos e companheiros.
 
Também prestamos solidariedade às famílias dos integrantes da sua equipe e dos tripulantes que faleceram nesse terrível acidente.
 
 
Luiz Inácio Lula da Silva

Foto: Ricardo Stuckert/PR

sábado, agosto 09, 2014

O pior jornalismo do mundo. Quem vai defender a dignidade intelectual do jornalismo brasileiro? Quem vai defender a Democracia Brasileira? Cadê a ABI? Cadê a FENAJ? Cadê os sindicatos de jornalistas? Cadê as universidades brasileiras? Cadê o TSE? Cadê o MPF? Cambada de omissos que permitem que uma família de bandidos ataquem sistematicamente a Democracia Brasileira impunemente. Um grande texto, leia agora.

O "escândalo da Wikipédia" e a autofagia da TV Globo, por Wilson Ferreira

O “escândalo da fraude da Wikipédia” é a confirmação de que nada mais resta para a grande mídia do que a bomba semiótica da não-noticia. Em nova “denúncia” jornalistas Miriam Leitão e Carlos Sardenberg tiveram seus perfis na enciclopédia virtual Wikipédia “fraudados” com a inserção de difamações e críticas. E tudo teria partido do endereço virtual “da presidência”... ou teria sido “do Palácio do Planalto”... ou, então, “de um rede pública de wi fi?”. A ambiguidade dá pernas à não-notícia que revela um insólito desdobramento de um jornalismo cuja fonte primária (a Wikipédia) nega a si própria como fonte confiável de investigação. Abre uma surreal possibilidade de um tipo de jornalismo que se basearia exclusivamente em fontes onde o próprio repórter pode criá-las para turbinar a sua pauta. E de quebra revela o momento autofágico da TV Globo que oferece suas próprias estrelas jornalísticas em sacrifício no seu desespero de ter que lutar em duas frentes simultâneas: a política e a audiência.
Com o “escândalo Wikipédia” e a perspectiva de uma hilária “CPI do wi fi” está se confirmando que na atual batalha semiótica pela opinião pública a única arma que restou para a grande mídia é a da não-notícia – sobre esse conceito clique aqui.
O jornal O Globo deu a manchete (“Planalto altera perfil de jornalistas com críticas e mentiras”) e a TV Globo repercutiu nos seus telejornais durante todo o dia a “notícia” de que os perfis dos jornalistas Carlos Alberto Sardenberg e Miriam Leitão na enciclopédia virtual foram alterados com o objetivo de criticá-los. E o IP (endereço virtual) de onde partiram as alterações era da rede do Palácio do Planalto.
As supostas “críticas” inseridas no perfil dos jornalistas qualificam as análises e previsões econômicas de Miriam Leitão como “desastrosas” e de ter defendido “apaixonadamente” os ex-banqueiro Daniel Dantas quando foi preso pela Polícia Federal em escândalo de crimes contra o patrimônio público. E o jornalista Sardenberg de ser crítico à política econômico do governo por ter um irmão economista da Febraban que tem interesse em manter os juros altos no Brasil.
Jimmy Walles: Wikipédia não é apropriada
como fonte primária
Três características chamam a atenção nessa segunda detonação seguida de uma bomba semiótica da não-notícia (a anterior foi a tentativa de transformar a existência do media trainning na Petrobrás em escândalo político): a irrelevância, o timming e o tautismo.
Wikipédia é relevante?
Como a própria Wikipédia já admitiu, a enciclopédia não deve ser utilizada como fonte primária de investigação (“Wikipedia Reasearching With Wikipedia”). Jimmy Walles, co-fundador da Wikipedia, afirmou que “enciclopédias de qualquer tipo não são apropriadas como fontes primárias, e não devem ser invocadas como autoridades”.
Pelo seu caráter colaborativo onde qualquer usuário pode alterar o conteúdo dos verbetes, o uso da Wikipédia não é aceito em escolas e universidades. No máximo é utilizada como indicadora para fontes externas. Mas repentinamente para a grande mídia a Wikipédia passou a ter uma surpreendente relevância como documento primário de investigação.
Como “dar pernas” à não-notícia?
Estamos na típica situação jornalística em que se tenta “dar pernas” para a notícia que, em si, não possui relevância. A melhor forma de dar algum gás à não-notícia é por meio da retórica da ambiguidade.
A matéria do jornal O Globo ora fala que o IP era da “Presidência da República”, ora do “Palácio do Planalto”, ou também de “computadores do Palácio” e “IP da Presidência” para no final diluir tudo no “endereço geral do servidor da rede sem fio do Palácio do Planalto”. Naturalmente o teaser é dado pela manchete e primeiro parágrafo que tentam aproximar ao máximo o fato (irrelevante em si mesmo) da figura da presidente da República. Se o leitor persistir a leitura até o final da matéria, perceberá a diluição do próprio impacto noticioso.
Qual a matéria-prima dessa suposta notícia? De um lado a própria enciclopédia virtual que é até cautelosa consigo mesma e do outro uma rede wi fi pública. Com isso se projeta a possibilidade de que se alguém alterar o perfil do governador Geraldo Alckimin em rede wi fi pública instalada pela prefeitura de São Paulo, o gabinete do prefeito seria responsabilizado... A matéria abre uma surreal possibilidade de um tipo de jornalismo que se basearia exclusivamente em fontes primárias de investigação onde o próprio repórter pode criar para turbinar a sua pauta.
O timming do escândalo
Outra coisa que chama a atenção é o timming da detonação dessa bomba semiótica. Supostamente o “fato” teria ocorrido nos dias 10 e 13 de maio e somente agora é “revelado”. Desde então, os perfis da Wikipédia encontravam-se alterados, sem haver qualquer tipo de escandalização – o que demonstra a “relevância” da enciclopédia virtual. Nesse momento, outras bombas semióticas estavam em andamento na Operação Anti-Copa (manifestações de rua, Black blocs etc.). A não-notícia foi guardada no paiol de armas semióticas da grande mídia, aguardando o momento propício para a detonação, que acabou sendo na sequência da suposta fraude da CPI da Petrobrás.
Enquanto havia manifestações anti-Copa
as não-notícias não eram necessárias
E para turbinar a não-notícia dos “perfis fraudados” da Wikipédia (como pode haver “fraude” se a enciclopédia é colaborativa?), a manjada estratégia da chamada agenda setting que até aqui o Governo federal mantêm-se inacreditavelmente refém: a não-notícia é repercutida pela imprensa ao “noticiar” que políticos de oposição pedem que a Procuradoria Geral da República apure a “denúncia”; ou divulgando a “preocupação” de órgãos como Associação  Brasileira de Imprensa, Associação Nacional de Jornais e Federação Nacional dos Jornalistas.
O que exige uma resposta institucional da Secretaria de Comunicação do Governo, dando legitimidade e combustível à não-notícia da “fraude da Wikipédia”.
Estrelas do jornalismo global
entregues ao sacrifício?
Um escândalo tautista
Outra característica dessa não-notícia é que ela revela não só o desespero da grande mídia em ter que continuamente rebocar um oposição política inepta como também o próprio tautismo da Organizações Globo. Por tautismo nos referíamos em postagem anterior a um momento de crise que a Globo enfrenta revelada por uma combinação de tautologia com autismo, por meio do conteúdo da sua programação cada vez mais autorreferencial e metalinguístico – sobre isso, clique aqui.
http://cinegnose.blogspot.com.br/2014/08/o-escandalo-da-wikipedia-e-autofagia-da.html#more

quarta-feira, agosto 06, 2014

segunda-feira, agosto 04, 2014

TARIFAÇO É COISA DE TUKANO

GARANTIDA POR LEI: REDUÇÃO DA CONTA DE LUZ VAI CONTINUAR
Por: Equipe Dilma Rousseff - 04/08/2014

 


Uma grande vitória do consumidor brasileiro está garantida por lei sancionada pela presidenta Dilma. A Lei 12.783/2013 reduziu encargos setoriais e garantiu o desconto de 20% na conta de luz, desde o ano passado.

Dilma tem repetido, várias vezes, que dá prioridade à tarifa de energia mais barata para o consumidor. Reconhecida como especialista na área (foi ministra de Minas e Energia no governo Lula), a presidenta rebate rumores sobre eventuais aumentos futuros.

“Essa história do tarifaço é mais um movimento no sentido de instaurar o pessimismo, comprometendo o crescimento do País. São profecias que não se realizaram e nem se realizarão”, afirmou Dilma, durante debate com empresários na Confederação Nacional da Indústria (CNI), na quarta-feira (30/07).
Clique AQUI para ler a matéria completa na Sala de Imprensa.



No mar de lama da mídia tukana


Postado em 03 ago 2014

A refinaria de Pasadena
Falta sentido à mais recente denúncia sobre a Petrobras.
Não exatamente sobre a Petrobras, aliás. Sobre a CPI que investiga a compra da refinaria em Pasadena.
Segundo a Veja, um vídeo mostraria que os convocados tiveram acesso às perguntas. E teriam se preparado para elas.
A história contada pela Veja tem tons rocambolescos, e adjetivos furiosos. O vídeo, diz a revista, foi gravado por alguém com uma microcâmara escondida numa caneta.
Coisa de Bond. James Bond. Tanto mais que a motivação do autor, sempre segundo a Veja, permanece um mistério.
Bem, ajudar a campanha de Dilma certamente não foi a intenção do dono da caneta espiã.
A fragilidade do alegado escândalo se revela quando você sai da superfície e tenta entender a história.
Você pode perguntar: os convocados a depor tiveram acesso a perguntas de arquiinimigos do PSDB e do DEM?
Não.
Não tiveram.
Numa decisão bizarra para quem defendera a CPI com tanto ardor, tanto o PSDB quanto o DEM decidiram não indicar integrantes para a CPI da Petrobras.
Se tivessem feito, PSDB e DEM teriam absoluto controle sobre as perguntas consideradas cruciais para a compreensão do caso.
Mas abdicaram de participar da CPI, por algum estranho cálculo.
Examinemos agora as questões supostamente antecipadas.
Em qualquer sabatina, você se prepara exaustivamente para responder toda sorte de perguntas.
Isso se chama media training.
Muitas vezes, neste treinamento, há uma figura chamada de “advogado do diabo”. Ele faz a você as perguntas que seu pior inimigo faria.
É uma prática também comum para candidatos quando se preparam para um debate.
Que perguntas sobre o caso Pasadena não teriam sido previstas pelos convocados a depor em sua preparação para o depoimento?
É virtualmente impossível imaginar uma “pergunta surpresa” em situações como aquela.
Não é uma prova de vestibular, em que pode cair uma questão sobre a Revolução Russa ou outra sobre a Revolução Francesa.
Na CPI é um assunto só. E um treinamento competente deixa você preparado para a sabatina.
Um esforço genuíno de investigação jornalística se centraria não nas perguntas, mas nas respostas.
Elas foram inconvincentes? Trouxeram informações erradas? Se sim, quais são as falácias e onde está a verdade?
É um trabalho duro para jornalistas, muito mais árduo que bater bumbo em torno de um vídeo tirado de uma caneta.
Você só entende a opção pelo caminho fácil jornalístico à luz de, simplesmente, tentar gerar um escândalo à beira das eleições.
O objetivo, nestes casos, não é esclarecer o público e sim confundi-lo.
Não tem sido fácil transformar Pasadena num novo Mensalão, ou coisa do gênero.
Empresários e executivos acima de qualquer suspeita como Fabio Barbosa, Jorge Gerdau e Claudio Haddad faziam parte do Conselho de Administração da Petrobras na época da compra e a chancelaram.
Por que ninguém os entrevista sobre o assunto?
Porque não interessa. Porque não ajudaria naquilo que se deseja: inventar um mar de lama.

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Manchetômetro: não está sendo fácil


A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) nos brinda com um excelente site para acompanhar a cobertura das eleições. Seu Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (Lemep) acaba de criar oManchetômetro(link is external).
Trata-se de um site para acompanhar como a mídia vem cobrindo as eleições de 2014. A ideia é bem simples: somar a quantidade de manchetes favoráveis e contrárias aos principais candidatos, e comparar os números graficamente.
Na mira do Manchetômetro estão os textos de Folha de S. Paulo, O Globo e Estado de S. Paulo, e do Jornal Nacional.
O site é atualizado diariamente, e é dividido em diversas análises comparativas: os vários candidatos, o governo federal X governo de São Paulo; Dilma Rousseff X Geraldo Alckmin e várias outras,  sempre em análises comparativas brutas: os números de notícias positivas e negativas de um versus os números do outro.
Periodicamente, os coordenadores do projeto prometem publicar artigos com análises mais aprofundadas dos dados. O primeiro, já está no ar, e faz algumas considerações sobre as eleições de 2010(link is external).
Adivinha quem tem o maior número de menções negativas? Pois é. Verdade seja dita, aqui no Muda Mais a gente já vem percebendo há um bom tempo que a mídia releva o lado do PSDB e dificulta pro lado do PT. Basta lembrar de todas as tentativas de anunciar o caos econômico a cada divugação de inflação, ou quando a Folha disse que falta d'água em São Paulo ajuda a reduzir a inflação, ou no tempo dado pelo Jornal Nacional ao trensalão X mensalão, ou quando o Jornal Nacional resolveu dizer que urubu é a imprensa estrangeira, ou [insira aqui seu caso preferido de abuso da mídia].
Como diria aquela cantora dos anos 1980, não está sendo fácil... e o horizonte não se mostra menos difícil, não...
Em tempo: o Manchetômetro faz questão de deixar bem claro que não tem qualquer filiação partidária ou com grupo econômico. Eles também estão no Twitter(link is external) e no Facebook.(link is external)
Iniciativa mais que bem-vinda! \o/


SIGA A PRESIDENTA

Agora é possível acompanhar o cotidiano da presidenta Dilma no Instragram.

Siga em http://instagram.com/dilmarousseff

Foto: SIGA A PRESIDENTA

Agora é possível acompanhar o cotidiano da presidenta Dilma no Instragram. 

Siga em http://instagram.com/dilmarousseff

Não é apenas uma estrela, são várias: financiamento popular da campanha de Dilma #EuApoioDilma



Estamos lançando a campanha de finciamento popular para a campanha da Presidenta Dilma Rousseff. As mudanças que começaram há 12 anos com o ex-presidente Lula e que continuam com a presidenta Dilma não podem parar. E, para isso, precisamos da ajuda da nossa militância aguerrida. 
Nós fizemos uma série aqui no Muda Mais mostrando como o financiamento coletivo é positivo para a sociedade, já que une diversas pessoas contribuindo financeiramente por uma causa que todos consideram positiva para a comunidade. Ao contribuir para financiar um projeto político, estamos exercendo a democracia, ou seja, essa é mais uma forma de participação popular.
A força do Partido dos Trabalhadores, uma sigla que surgiu do chão de fábrica, é a sua militância. A mesma que, em outros tempos, passava dias e noites costurando bandeiras, trabalhando com os materiais para fazer a campanha corpo a corpo. Hoje, existem outros modos de fazer campanha, complementares a esse, e a militância continua sendo a nossa maior força. Ao contribuir com um projeto político no qual acreditamos, formamos um conjunto de pequenas forças que, juntas, constroem uma grande nação.
Você pode doar qualquer quantia. Como dissemos, são pequenas contribuições formando uma grande história. Com isso, cada indivíduo se torna peça fundamental para que a gente mude ainda mais. Para contribuir, é só acessar o link: doeagora.dilma.com.br(link is external) e preencher os seus dados, como nas imagens abaixo: 
http://mudamais.com/ocupe-politica/nao-e-apenas-uma-estrela-sao-varias-financiamento-popular-da-campanha-de-dilma

sexta-feira, agosto 01, 2014

A Globocracia quer Aécio Thatcher. Faltou combinar com a gente, o povo brasileiro.



Postado em 31 jul 2014
por : Paulo Nogueira


Dama de Ferro
O terrorismo econômico está aí.
Essencialmente, o que os conservadores estão dizendo é que a política econômica descarrilhou sob Dilma.
Só Aécio salva, é a mensagem.
O que a direita quer para a economia é, numa palavra, a receita thatcheriana.
Os pilares da doutrina consagrada nos anos 1980 por Margaret Thatcher podem ser resumidos assim: privatizar, desregulamentar e reduzir ao máximo as despesas sociais.
A busca, em suma, do Estado mínimo.
É o que o “mercado” quer por razões óbvias: as empresas, nacionais e internacionais, ganham barbaramente com isso.
Como em todo jogo alguém perde, os trabalhadores pagam a conta. A Inglaterra sob Thatcher regressou a níveis de desigualdade próximos do abismo que existia na era vitoriana.
Esqueça, por um momento, questões como ideologia ou mesmo justiça. A questão é: a receita funciona?
Ou sob outro ângulo: se o Brasil adotar os preceitos thatcherianos reivindicados pelos conservadores a economia vai deslanchar?
A resposta, se você olha a história, é: não.
Os mandamentos de Thatcher são bons apenas para o chamado 1%. Para os demais 99%, não.
Para o país como um todo, para a saúde da sociedade, menos ainda. Seguir Thatcher é uma calamidade nacional.
O thatcherismo está na raiz da crise econômica que castiga o mundo desde 2008.
Sob Reagan, os Estados Unidos abraçaram o thatcherismo. O mercado financeiro foi desregulamentado, para dar liberdade aos bancos e assim, alegadamente, promover a economia.
Depois de alguns anos, veio a hecatombe.
Na busca de lucros exorbitantes, os bancos americanos – livres de regulamentação – afrouxaram todos os controles para quem pedia empréstimo para comprar casa.
Até que começou a inadimplência.
Milhares, milhões de tomadores de empréstimo não tinham condições de honras as dívidas.
Os calotes se multiplicaram. Grandes bancos quebraram. E a crise econômica se espalhou rapidamente pelo mundo.
Nunca mais a economia mundial se recuperou. A locomotiva dela, os Estados Unidos, vem se arrastando desde então.
Em breve, graças à estagnação americana, a China deve se converter na maior economia do mundo.
Também a Inglaterra de Thatcher ainda hoje enfrenta as consequências econômicas e sociais da falsa revolução da Dama de Ferro.
A ressaca do thatcherismo tornou Thatcher tão detestada que os ingleses fizeram celebrações em praças públicas quando ela morreu.
Não existe uma única estátua dela na Inglaterra, sequer em sua cidade natal: ela seria derrubada em dias, talvez horas.
É esta mesma receita que os conservadores querem para o Brasil agora.
Suponha que ela seja adotada pela próxima presidência. Rapidamente, os suspeitos de sempre lucrarão – a plutocracia, ou o 1%.
Num país cujo maior desafio é mitigar a desigualdade social, seria uma tragédia.
O país avançou socialmente nos últimos anos. Menos do que poderia e deveria, é verdade. Mas avançou.
O thatcherismo faria o Brasil retroceder várias casas na questão social em pouco tempo.
Num momento de franqueza desconcertante, Aécio prometeu a empresários “medidas impopulares” caso se eleja.
Seu guru econômico, Armínio Fraga, um fundamentalista do thatcherismo, falou que o salário mínimo cresceu muito nos últimos anos.
Avisos do que vem por aí caso o thatcherismo seja posto em ação no Brasil não faltam, portanto.
Os thatcheristas prometem a você o paraíso. Mas entregam o inferno. Paraíso, só para eles mesmos.

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.